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set 01, 2021 1215 0 Joan Harniman
APRECIE

A MAIOR LIÇÃO

Quem quer aprender lições de um inimigo? Como o sofrimento pode ser um professor – desde a perda de liberdades simples, como sair de casa, até  trágica mortes?

Podemos nos referir à Santa Missa como “O Milagre Banal”? Este oxímoro católico poderia descrever o belo sacramento da Eucaristia. Afinal, podemos receber Nosso Senhor Ressuscitado neste sacramento diariamente. Os católicos, em estado de graça, podem receber este dom extraordinário simplesmente entrando na fila da Comunhão, depois de jejuar por pelo menos uma hora. Nenhum bilhete de admissão ou prova de autenticidade é necessário, apenas nossa consciência nos dizendo que estamos livres de pecados graves. Assim, o milagre de Si mesmo dado por Deus é recebido banalmente. Então, Covid-19 entrou no mundo.

Em sua imaginação mais improvável, você já pensou que as igrejas seriam ordenadas a fechar suas portas por nosso governo? Que não haveria missa dominical, para não falar da missa diária em nossas paróquias? Mas, graças a Deus, a tecnologia permitiu que nossos bravos e engenhosos padres transmitissem missas ao vivo. Minha mesa da cozinha se tornou meu espaço sagrado, onde a Palavra de Deus era ouvida em meu telefone. Nossos padres pregaram sua homilia, consagraram o pão e o vinho no Corpo e Sangue de nosso Senhor e nos permitiram receber tudo espiritualmente em nossas próprias igrejas domésticas ou lares.

Mas os dias se transformaram em meses e a fome aumentava. Era uma saudade de receber a Eucaristia que não podia ser satisfeita. Pela primeira vez na minha vida, e ouso dizer na sua também, percebemos como a ausência da Eucaristia pode nos afetar. O milagre banal tornou-se o milagre desejado.

Embora os restaurantes estivessem fechados, podia encomendar comida pra levar. Lentamente, sobre estritas diretrizes do estado, comer nos restaurantes foi permitido novamente. Mais maravilhoso do que isso, a missa diária, depois a missa dominical recomeçou usando mascaras e socialmente distantes uns dos outros. Depois de oitenta e oito dias sem receber a Eucaristia sacramentalmente, eu estava faminta por nosso Senhor Ressuscitado. Eu, junto com muitos outros, recebi a Eucaristia com os olhos lacrimejantes e uma saudade que finalmente foi satisfeita. Fiquei muito grata por reunir-me com meu querido amigo que deu Sua vida por mim. Apenas alguns curtos minutos meditando sobre Seu dom de Si mesmo para mim na Eucaristia matou a saudade do nosso tempo de separação.

Então percebi a maior lição de Covid-19: a Eucaristia era o melhor alimento de todos os tempos. Totalmente recebida e totalmente consumida, a Eucaristia satisfaz um coração faminto que sai para o mundo no final da Missa. E esse alimento foi feito para ser entregue à nós. Rezo à Deus para que O dê aos outros da maneira que Ele me instruir. E novamente, o processo pode ser repetido: receba, leve e entregue ao nosso mundo faminto e necessitado.

Depois que o padre dá a bênção final, estamos “prontos para ir”. Sem correção. Estamos “prontos para Deus” – prontos e capazes de levar o melhor alimento de todos os tempos. Portanto, esteja pronto para dar um sorriso, uma palavra gentil, uma mão amiga, o necessário: como alimento, uma palavra de conforto e ajuda sincera. Ele nos ajudará a ver onde precisa levar a entrega especial. É engraçado como aprendemos com os eventos mais estranhos da vida. Ou talvez, nos dias mais sombrios, procuremos o máximo que podemos pela luz e Ele ilumina seu entendimento sobre nós.

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Joan Harniman

Joan Harniman is a retired teacher. She has co-authored two books of Biblical plays, skits, and songs, and has published articles in Catechist and teacher magazines, as well as Celebrate Life magazine. She lives in New York with her husband, children, and five grandchildren.

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