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set 22, 2021 507 0 Connie Beckman
ENVOLVA-SE

UNINDO-SE A MONICA

Você é um pai preocupado com seu filho?

Tem rezado por seu cônjuge há muito tempo?

Então aqui está alguém que você precisa conhecer.

ÂNCORA DA ESPERANÇA

Fui apresentada a Santa Mônica há alguns anos. Quando descobri que ela tinha rezado pela conversão de seu filho Agostinho por muitos anos e que rezou também pela conversão de seu marido pagão, eu sabia que tinha que descobrir mais sobre esta santa do século III. Tenho rezado pela conversão da minha família há vários anos. Santa Mônica me deu esperança de perseverar em minhas orações por meus entes queridos.

Santa Mônica nasceu por volta do ano 331 em Tagaste, norte da África, de uma família cristã que a educou na fé. Seu casamento com Patricius, um oficial pagão romano, não foi feliz, mas foi pacífico e estável devido principalmente à paciência e prudência de Mônica. Mônica e Patricius foram abençoados com três filhos. Agostinho era o mais velho, Navigius era o segundo, e então veio uma filha chamada Perpétua. Patricius estava muito irritado com as obras de caridade de sua esposa e seus hábitos de oração. Mas foi dito que, apesar de seu temperamento, ele sempre a tratou com verdadeiro respeito.

Monica ficou muito triste porque seu marido não permitia que ela batizasse seus filhos. Quando Agostinho ficou gravemente doente, ela implorou ao esposo a permissão para que ele fosse batizado e Patricius cedeu. Como Agostinho se recuperou antes do batismo,, Patricius retirou seu consentimento. Não consigo imaginar sua angústia e dor de cabeça por não poder criar seus filhos na fé que ela tanto amava. Mas, ainda assim, ela perseverou em sua fé.

BONDADE RECOMPENSADA

Mônica também perseverou em seu casamento, suportando as violentas explosões de seu marido com a maior paciência. As outras esposas e mães de sua cidade, que também sofriam as violentas explosões de seus maridos, admiravam sua paciência e a respeitavam profundamente. Pelas suas palavras e exemplo, Mônica mostrou-lhes como amar seus maridos. E apesar das dificuldades de seu casamento, Mônica continuou a rezar pela conversão do marido.

A fé de Mônica foi finalmente recompensada. Um ano antes de sua morte, Patricius aceitou a fé cristã de sua esposa. Isto aconteceu quando Agostinho tinha 17 anos. Você poderia esperar que a conversão de seu pai teria impactado Agostinho. Mas, parecia ter o efeito oposto: Agostinho continuou seus caminhos pagãos e caiu em pecado grave. Mônica continuou a orar constantemente implorando a misericórdia de Deus por seu filho.

Enquanto Agostinho continuava voltado a ambições mundanas, Mônica continuou o combate pela conversão de seu filho. A missão de sua vida foi a conversão de seu esposo e filho. Enquanto ela era uma mulher de profunda oração e ação, Agostinho via sua mãe como arrogante, controladora e fixada em fazê-lo se converter. Quantas mães católicas hoje também estariam dispostas a fazer tudo que for possível para passar a fé aos seus filhos? Quantas vezes, eu me pergunto, Mônica entregou seu filho a Deus e implorou por sua misericórdia?

UMA JORNADA TEDIOSA

Em certo momento, Mônica decidiu seguir seu filho rebelde para Milão, embora ela fosse muito pobre para fazer a viagem. Pronta para fazer qualquer sacrifício necessário para afastar seu filho de sua vida pecaminosa, Mônica vendeu alguns de seus bens preciosos para arrecadar o dinheiro necessário para a tediosa viagem de navio até Milão, perseguindo-o como um cão de caça. Foi durante esta viagem que Mônica conheceu Ambrósio, o bispo de Milão que traria Agostinho à fé. Após seis meses de instruções, Agostinho foi batizado por Santo Ambrósio na Igreja de São João Batista de Milão. Mônica ficou muito feliz e louvou a  Deus por toda misericórdia para com seu filho.

Antes da conversão de Santo Agostinho, Mônica havia procurado o conselho de um bispo anônimo sobre seu filho. O Bispo consolou-a dizendo: “a criança dessas lágrimas nunca perecerá.” Mônica viveu três anos após a conversão de Agostinho. Sua missão aqui na Terra estava completa. Deus a chamou para orar e oferecer seu sofrimento pela conversão de seu filho e seu marido. No ano 387, quando ela tinha 56, Deus chamou Mônica para sua recompensa celestial. Agostinho tinha 33 anos quando sua mãe morreu. Tenho certeza que do reino celestial ela continuou a orar por seu filho e agradeceu a Deus incessantemente por vê-lo tornar-se o Bispo de Hipona e posteriormente, um Doutor da Igreja.

LEVANTE E BRILHE

Na autobiografia de Santo Agostinho, “Confissões”, ele escreve com profunda devoção e reverência por sua mãe. Quando ela morreu, ele chorou profundamente e escreveu sobre ela: “Ela já estava confiante em relação à minha condição miserável a tal ponto, que enquanto ela constantemente chorava sobre mim em sua visão como sobre um homem morto, era sobre um homem, que embora morto ainda poderia ser ressuscitado; ela me ofereceu ao Senhor, em suas meditações, implorando-Lhe para dizer ao filho desta viúva, ‘Jovem, levante-se ‘ e ele poderia viver novamente e começar a falar para que o Senhor pudesse restaurá-lo para sua mãe”.

Mônica disse uma vez a Agostinho que estava confiante de que o veria como um cristão fiel antes de partir desta vida. Devemos todos buscar uma fé tão confiante. Lembremos que o chamado à maternidade/paternidade é um chamado para dar à luz santos, um chamado para transformar e fazer santos. O verdadeiro propósito de sermos pais na Terra é aumentar o número de santos no céu!

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Connie Beckman

Connie Beckman é membro da Associação dos Escritores Católicos. Ela deseja incentivar o crescimento espiritual Católico, compartilhando as verdades da fé Católica. Beckman compartilha sua alegria e amor a Deus no seu site www.conniescatholiccorner.com.

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