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Você é um pai preocupado com seu filho?
Tem rezado por seu cônjuge há muito tempo?
Então aqui está alguém que você precisa conhecer.
Fui apresentada a Santa Mônica há alguns anos. Quando descobri que ela tinha rezado pela conversão de seu filho Agostinho por muitos anos e que rezou também pela conversão de seu marido pagão, eu sabia que tinha que descobrir mais sobre esta santa do século III. Tenho rezado pela conversão da minha família há vários anos. Santa Mônica me deu esperança de perseverar em minhas orações por meus entes queridos.
Santa Mônica nasceu por volta do ano 331 em Tagaste, norte da África, de uma família cristã que a educou na fé. Seu casamento com Patricius, um oficial pagão romano, não foi feliz, mas foi pacífico e estável devido principalmente à paciência e prudência de Mônica. Mônica e Patricius foram abençoados com três filhos. Agostinho era o mais velho, Navigius era o segundo, e então veio uma filha chamada Perpétua. Patricius estava muito irritado com as obras de caridade de sua esposa e seus hábitos de oração. Mas foi dito que, apesar de seu temperamento, ele sempre a tratou com verdadeiro respeito.
Monica ficou muito triste porque seu marido não permitia que ela batizasse seus filhos. Quando Agostinho ficou gravemente doente, ela implorou ao esposo a permissão para que ele fosse batizado e Patricius cedeu. Como Agostinho se recuperou antes do batismo,, Patricius retirou seu consentimento. Não consigo imaginar sua angústia e dor de cabeça por não poder criar seus filhos na fé que ela tanto amava. Mas, ainda assim, ela perseverou em sua fé.
Mônica também perseverou em seu casamento, suportando as violentas explosões de seu marido com a maior paciência. As outras esposas e mães de sua cidade, que também sofriam as violentas explosões de seus maridos, admiravam sua paciência e a respeitavam profundamente. Pelas suas palavras e exemplo, Mônica mostrou-lhes como amar seus maridos. E apesar das dificuldades de seu casamento, Mônica continuou a rezar pela conversão do marido.
A fé de Mônica foi finalmente recompensada. Um ano antes de sua morte, Patricius aceitou a fé cristã de sua esposa. Isto aconteceu quando Agostinho tinha 17 anos. Você poderia esperar que a conversão de seu pai teria impactado Agostinho. Mas, parecia ter o efeito oposto: Agostinho continuou seus caminhos pagãos e caiu em pecado grave. Mônica continuou a orar constantemente implorando a misericórdia de Deus por seu filho.
Enquanto Agostinho continuava voltado a ambições mundanas, Mônica continuou o combate pela conversão de seu filho. A missão de sua vida foi a conversão de seu esposo e filho. Enquanto ela era uma mulher de profunda oração e ação, Agostinho via sua mãe como arrogante, controladora e fixada em fazê-lo se converter. Quantas mães católicas hoje também estariam dispostas a fazer tudo que for possível para passar a fé aos seus filhos? Quantas vezes, eu me pergunto, Mônica entregou seu filho a Deus e implorou por sua misericórdia?
Em certo momento, Mônica decidiu seguir seu filho rebelde para Milão, embora ela fosse muito pobre para fazer a viagem. Pronta para fazer qualquer sacrifício necessário para afastar seu filho de sua vida pecaminosa, Mônica vendeu alguns de seus bens preciosos para arrecadar o dinheiro necessário para a tediosa viagem de navio até Milão, perseguindo-o como um cão de caça. Foi durante esta viagem que Mônica conheceu Ambrósio, o bispo de Milão que traria Agostinho à fé. Após seis meses de instruções, Agostinho foi batizado por Santo Ambrósio na Igreja de São João Batista de Milão. Mônica ficou muito feliz e louvou a Deus por toda misericórdia para com seu filho.
Antes da conversão de Santo Agostinho, Mônica havia procurado o conselho de um bispo anônimo sobre seu filho. O Bispo consolou-a dizendo: “a criança dessas lágrimas nunca perecerá.” Mônica viveu três anos após a conversão de Agostinho. Sua missão aqui na Terra estava completa. Deus a chamou para orar e oferecer seu sofrimento pela conversão de seu filho e seu marido. No ano 387, quando ela tinha 56, Deus chamou Mônica para sua recompensa celestial. Agostinho tinha 33 anos quando sua mãe morreu. Tenho certeza que do reino celestial ela continuou a orar por seu filho e agradeceu a Deus incessantemente por vê-lo tornar-se o Bispo de Hipona e posteriormente, um Doutor da Igreja.
Na autobiografia de Santo Agostinho, “Confissões”, ele escreve com profunda devoção e reverência por sua mãe. Quando ela morreu, ele chorou profundamente e escreveu sobre ela: “Ela já estava confiante em relação à minha condição miserável a tal ponto, que enquanto ela constantemente chorava sobre mim em sua visão como sobre um homem morto, era sobre um homem, que embora morto ainda poderia ser ressuscitado; ela me ofereceu ao Senhor, em suas meditações, implorando-Lhe para dizer ao filho desta viúva, ‘Jovem, levante-se ‘ e ele poderia viver novamente e começar a falar para que o Senhor pudesse restaurá-lo para sua mãe”.
Mônica disse uma vez a Agostinho que estava confiante de que o veria como um cristão fiel antes de partir desta vida. Devemos todos buscar uma fé tão confiante. Lembremos que o chamado à maternidade/paternidade é um chamado para dar à luz santos, um chamado para transformar e fazer santos. O verdadeiro propósito de sermos pais na Terra é aumentar o número de santos no céu!
Connie Beckman é membro da Associação dos Escritores Católicos. Ela deseja incentivar o crescimento espiritual Católico, compartilhando as verdades da fé Católica. Beckman compartilha sua alegria e amor a Deus no seu site www.conniescatholiccorner.com.
Sentamos no nosso banco com um minuto a mais, e eu tenho a sensação de que a Missa vai ser uma luta para nossa família. Quando o padre termina de ler o Evangelho, estou desgastada e sobrecarregada. Então, durante o Credo, como eu estou sufocando a vontade de gritar: "Nós não estamos fazendo mais nenhuma viagem ao banheiro!" — meu filho ocupado de três anos lambe o banco enquanto meu filho de sete anos me diz que está com sede novamente e pergunta o que significa con-subs-tan-cial. Ir à Missa nem sempre é fácil. Sinto-me desanimada e até envergonhada por não prestar mais atenção na Missa. Como vou adorar a Deus enquanto faço malabarismos com as muitas exigências da minha atenção? A resposta: um coração simples. Eu costumava pensar que a frase "participação ativa na Missa" significava absorver o profundo significado de cada palavra que ouço. Mas nesta época da vida, ter foco é um luxo. Agora, enquanto crio meus filhos, começo a entender que Deus não impede seu convite ou Sua Presença só porque minha vida fica confusa. Ele me ama e me aceita como eu sou — bagunça e tudo - mesmo em meio ao caos de uma agitada experiência em massa. Se nos lembrarmos disso, você e eu podemos tomar medidas simples para preparar nossos corações para o dom supremo do Amor de Deus na Eucaristia. DESCUBRA UMA FRASE CURTA Muitas vezes fico impressionada com o número de palavras que ouço em cada Missa. Minha atenção vacila, e eu luto para seguir muitas das partes faladas. Se você navegar neste desafio também, saiba que você e eu ainda somos chamados para ouvir e estar envolvidos na Missa. Simplifique: Ouça uma frase curta que chama sua atenção. Reflita sobre isso. Repita. Traga-o para Jesus e peça a Ele para lhe mostrar por que é importante. Segure esta frase em seu coração durante toda a Missa e deixe-a se tornar uma âncora para sua atenção enquanto você cuida de suas responsabilidades familiares. Seu coração aberto é uma paisagem para a graça de Cristo. OLHAR COM AMOR O amor nem sempre precisa de palavras. Às vezes, um simples olhar pode comunicar um oceano de amor. Se as palavras se inundam sobre você, envolva seu coração e direcione seu amor ao Senhor focando seus olhos em um Crucifixo ou em uma Estação da Cruz. Reflita sobre os detalhes que você vê: o rosto de Cristo, sua coroa de espinhos, seu coração sangrando. Cada detalhe que você intencionalmente aceita, aproxima seu coração ao de Jesus e prepara-o para receber o imenso presente de Amor de Nosso Senhor na Eucaristia. TRAGA SEU CORAÇÃO Se tudo falhar, traga-se a Jesus como uma oferenda de amor. O Senhor conhece suas intenções e seus verdadeiros desejos. Se você se sente desgastado e desfocado por coisas além do seu controle, você ainda pode vir diante do Senhor com um coração disposto a adorá-Lo, recebê-Lo e amá-Lo. Mexa os afetos de seu coração e repita "Aqui estou Senhor. Eu escolho a vós. Transforme meu coração!" Nosso Senhor se alegra toda vez que o encontramos na Missa, independentemente de nossas circunstâncias. Jesus era humano — ele se cansou, ele foi interrompido. Nosso Senhor entende a bagunça da vida! E mesmo no meio disso, Ele quer se entregar a você na Eucaristia. Então, da próxima vez que for à Missa, dê a Jesus seu coração disposto, seu "sim" para vir antes Dele como você é. O amor de Cristo é maior do que qualquer caos familiar que está acontecendo em seu banco.
Por: Jody Weis
MaisUma entrevista exclusiva com Antonia Salzano, mãe do Beato Carlo Acutis por Graziano Marcheschi, Editor Contribuinte da Shalom Tidings Aos sete anos, ele escreveu: “Meu plano de vida é estar sempre perto de Jesus”. Aos quinze anos, ele havia se juntado ao Senhor no céu, a quem havia amado durante toda a sua curta vida. Entre esses dois extremos, está a notável história de um garoto notavelmente comum. Comum, porque ele não era um atleta de destaque, nem um belo ator de cinema, nem mesmo um estudioso brilhante que terminou a pós-graduação quando outras crianças estão lutando no ensino médio. Ele era um agradável garoto, um bom garoto. Muito inteligente, com certeza: aos nove anos ele lia livros didáticos da faculdade para aprender programação de computadores sozinho. Mas ele não ganhou prêmios, nem influenciou as pessoas no Twitter. Poucos fora de seu círculo sabiam quem era ele – filho único, morando com os pais no Norte da Itália, que ia à escola, praticava esportes, apreciava seus amigos e sabia como manusear um controle de video game. NORMAL, MAS EXTRAORDINÁRIO Desde muito jovem apaixonou-se por Deus e desde então viveu com um único foco, com uma fome de Deus que poucos alcançam. E quando ele deixou este mundo, ele deixou uma marca indelével nele. Sempre um menino em uma missão, ele não perdia tempo. Quando as pessoas não conseguiam ver o que ele via, nem mesmo sua própria mãe, ele as ajudava enxergar. Via Zoom, entrevistei sua mãe, Antonia Salzano, e pedi que ela explicasse a fome dele por Deus, que até o Papa Francisco descreveu como “fome precoce”?“Isso é um mistério para mim”, disse ela. “Mas muitos santos tiveram uma relação especial com Deus desde tenra idade, mesmo que sua família não fosse religiosa”. A mãe de Carlo fala abertamente sobre ter ido à missa apenas três vezes em sua vida antes de Carlo começar a arrastá-la para Igreja com apenas três anos e meio. Filha de um editor, ela foi influenciada por artistas, escritores e jornalistas, não por papas ou santos. Ela não tinha interesse em questões de fé e agora diz que estava destinada a se tornar uma “cabra” em vez de uma “ovelha”. Mas então veio esse menino maravilhoso que “sempre à frente — falou sua primeira palavra aos três meses, começou a falar aos cinco meses e começou a escrever aos quatro anos”. E em matéria de fé, ele estava à frente até mesmo da maioria dos adultos. Aos três anos, ele começou a fazer perguntas que sua mãe não conseguia responder – muitas perguntas sobre os Sacramentos, a Santíssima Trindade, o Pecado Original, a Ressurreição. “Isso criou uma luta em mim”, disse Antonia, “porque eu mesma era tão ignorante quanto uma criança de três anos”. Sua babá Polonesa era mais capaz de responder às perguntas de Carlo e falava com ele frequentemente sobre questões de fé. Mas a incapacidade de sua mãe de responder suas perguntas, ela disse, “diminuiu minha autoridade como mãe”. Carlo queria se envolver em devoções que ela nunca havia praticado – honrar os santos, colocar flores diante da Santíssima Virgem, passar horas na igreja diante da cruz e do tabernáculo”. Ela não sabia como lidar com a espiritualidade precoce de seu filho. O INÍCIO DE UMA JORNADA A morte inesperada de seu pai de um ataque cardíaco levou Antonia a começar a fazer suas próprias perguntas sobre a vida após a morte. Então, Padre Pio, um santo sacerdote idoso conhecido como Padre Pio de Bolonha, que ela conheceu através de um amigo, a colocou em uma jornada de fé na qual Carlo se tornaria seu principal guia. Depois de contar a ela todos os pecados de sua vida antes que ela os confessasse, Padre Pio profetizou que Carlo tinha uma missão especial que seria de grande importância para a Igreja.Eventualmente, ela começou a estudar Teologia, mas é Carlo quem ela credita com sua “conversão”, chamando-o de “seu salvador”. Por causa de Carlo, ela passou a reconhecer o milagre que ocorre em cada Santa Missa. “Através de Carlo compreendi que o pão e o vinho se tornam a presença real de Deus entre nós. Esta foi uma descoberta fantástica para mim”, disse ela. Seu amor a Deus e apreço pela Eucaristia não era algo que o jovem Carlo guardava para si. “A especialidade de Carlo era ser uma testemunha”, disse ela, “... sempre feliz, sempre sorrindo, nunca triste. 'Tristeza é olhar para si mesmo'; Carlo diria, 'felicidade é olhar para Deus'.” Carlo via Deus em seus colegas e em todos que conhecia. “Porque ele estava ciente dessa presença, ele deu testemunho dessa presença”, disse ela. Alimentado diariamente pela Eucaristia e Adoração ao Santíssimo, Carlo procurava os mendigos, levando-lhes cobertores e alimentos. Ele defendeu colegas que sofreram bullying e ajudava os que precisavam com deveres de escola . Seu único objetivo era “falar sobre Deus e ajudar os outros a se aproximarem de Deus”. APROVEITE O DIA! Talvez por sentir que sua vida seria curta, Carlo fez bom uso do tempo. “Quando Jesus veio”, comentou Antônia, “ele nos mostrou como não perder tempo. Cada segundo de sua vida foi para glorificar a Deus.” Carlo entendeu bem isso e enfatizou a importância de viver o agora. "Aprecie o momento! (Aproveite o dia!)”, ele insistiu, “porque cada minuto desperdiçado é um minuto a menos para glorificar a Deus”. É por isso que esse adolescente se limitou a apenas uma hora de videogame por semana! A atração que muitos que lêem sobre ele sentem instantaneamente é caracterizado em toda sua vida. “Desde que ele era um menino, as pessoas eram naturalmente atraídas por ele – não porque ele era uma criança loura de olhos azuis, mas por causa do que ele era interiormente”, disse sua mãe. “Ele tinha uma maneira de se conectar com as pessoas que era extraordinária.” Até na escola ele era amado. “Os padres jesuítas perceberam isso”, disse ela. Seus colegas de classe eram garotos competitivos de classe alta, focados em conquistas e sucesso. “Naturalmente, há muito ciúme entre os colegas, mas com Carlo nada disso aconteceu. Ele resolvia essas coisas como mágica; com seu sorriso e pureza de coração conquistou a todos. Ele tinha a capacidade de incendiar o coração das pessoas, de aquecer seus corações frios.” “Seu segredo era Jesus. Ele era tão cheio de Jesus – missa diária, adoração antes ou depois da missa, devoção ao Imaculado Coração de Maria – assim viveu sua vida com Jesus, para Jesus e em Jesus. UMA ANTECIPAÇÃO DO CÉU “Carlo sentiu genuinamente a presença de Deus em sua vida”, disse sua mãe, “e isso mudou completamente a maneira como as pessoas o olhavam. Eles entenderam que havia algo especial nele.” Estranhos, professores, colegas de classe, um santo padre, todos reconheceram algo único neste menino. E essa singularidade era mais evidente em seu amor pela Eucaristia. “Quanto mais recebermos a Eucaristia”, disse ele, “mais nos tornaremos como Jesus, assim na terra teremos um antegozo do céu”. Durante toda a sua vida fixou seus olhos em Deus e a Eucaristia era a sua “estrada para o Céu... a coisa mais sobrenatural que temos”, dizia ele. Do Carlo, Antonia aprendeu que a Eucaristia é o alimento espiritual que ajuda a aumentar nossa capacidade de amar a Deus e ao próximo – e crescer em santidade. Carlo costumava dizer que “quando estamos de frente para o Sol nos bronzeamos, mas quando estamos diante de Jesus na Eucaristia nos tornamos santos”. Uma das realizações mais conhecidas de Carlo é seu site que narra os milagres Eucarísticos ao longo da história. Uma exposição desenvolvida a partir do site continua a viajar pelo mundo da Europa ao Japão, dos EUA à China. Além do incrível número de visitantes na exposição, numerosos milagres foram documentados, embora nenhum tão significativo quanto os muitos que trouxe de volta aos Sacramentos e à Eucaristia. PROCESSO DE SUBTRAÇÃO Carlo é beatificado e sua canonização está assegurada, na pendência da autenticação de um segundo milagre. Mas Antonia é rápida em apontar que Carlo não será canonizado por causa de milagres, mas por causa de sua vida santa. A santidade é determinada pelo testemunho da própria vida, por quão bem eles viveram as virtudes – fé, esperança, caridade, prudência, justiça, temperança e fortaleza. “Viver heroicamente as virtudes” – que o Catecismo da Igreja Católica define como “uma disposição habitual e firme para fazer o bem” – é o que faz de alguém um santo”. E foi exatamente isso que Carlo se esforçou para fazer. Ele tendia a falar demais, então fez um esforço para falar menos. Se ele se percebesse exagerando, ele se esforçaria para comer menos. Todas as noites, ele examinava sua consciência sobre seu tratamento com amigos, professores, pais. “Ele entendeu”, disse sua mãe, “que a conversão não é um processo de adição, mas de subtração”. Uma visão profunda para alguém tão jovem. E assim Carlo trabalhou até para eliminar de sua vida todo vestígio de pecado venial. “Não eu, mas Deus”, ele dizia. “É preciso haver menos de mim para que eu possa deixar mais espaço para Deus.” Esse esforço o conscientizou de que a maior batalha é com nós mesmos. Uma de suas citações mais conhecidas pergunta: “O que importa se você vencer mil batalhas se não puder vencer suas próprias paixões corruptas?” Esse esforço “para superar os defeitos que nos tornam espiritualmente fracos”, observou Antonia, “é o coração da santidade”. Jovem como era, Carlo sabia que a santidade está “nos nossos esforços para resistir aos instintos corruptos que temos dentro de nós por causa do Pecado Original”. UM ARREPIANTE ENTENDIMENTO Claro, perder seu único filho foi uma grande cruz para Antonia. Mas, felizmente, quando ele morreu, ela já havia encontrado o caminho de volta à sua fé e aprendido que “a morte é uma passagem para a verdadeira vida”. Apesar do golpe de saber que perderia Carlo, durante seu tempo no hospital as palavras que ecoavam dentro dela eram as do Livro de Jó: “O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1:21). Após sua morte, Antonia descobriu um vídeo que Carlo havia feito de si mesmo em seu computador. Embora não soubesse nada sobre sua leucemia na época, no vídeo ele diz que quando seu peso diminuísse para setenta quilos, ele iria morrer. De alguma forma, ele sabia. No entanto, ele está sorrindo e olhando para o céu com os braços erguidos. No hospital, sua alegria e paz contradizia um arrepiante entendimento: “Lembre-se”, disse ele à mãe, “não vou deixar este hospital vivo, mas vou lhe dar muitos, muitos sinais”. E sinais ele tem dado – uma mulher que rezou para Carlo em seu funeral foi curada de câncer de mama sem qualquer quimioterapia. Uma mulher de 44 anos que nunca teve filhos rezou no funeral e um mês depois estava grávida. Muitas conversões ocorreram, mas talvez o milagre mais especial “é o da mãe”, diz Antonia. Durante anos após o nascimento de Carlo, Antonia tentou conceber outros filhos, mas sem sucesso. Após sua morte, Carlo veio até ela em um sonho dizendo que ela seria mãe novamente. Aos 44 anos, no quarto aniversário de sua morte, ela deu à luz gêmeos — Francesca e Michele. Como seu irmão, ambas assistem à missa diariamente e rezam o Rosário, e esperam um dia ajudar na missão de seu irmão. Quando seus médicos perguntaram se ele estava com dor, Carlo respondeu que “há pessoas que sofrem muito mais do que eu. Ofereço meu sofrimento para Deus, para o Papa (Bento XVI) e para a Igreja”. Carlo morreu apenas três dias após o diagnóstico. Com suas últimas palavras, Carlo confessou que “morro feliz porque não perdi nenhum minuto da minha vida em coisas que Deus não ama”. Naturalmente, Antonia sente falta do filho. “Sinto a ausência de Carlo”, disse ela, “mas de certa forma sinto Carlo muito mais presente do que antes. Eu o sinto de uma maneira especial — espiritualmente. E sinto também a sua inspiração. Vejo o fruto que seu exemplo está trazendo para os jovens. Isso é um grande consolo para mim. Através de Carlo, Deus está criando uma obra-prima e isso é muito importante, especialmente nestes tempos sombrios em que a fé das pessoas é tão fraca e Deus parece ser desnecessário em nossas vidas. Acho que Carlo está fazendo um trabalho muito bom.”
Por: Graziano Marcheschi
MaisPERGUNTA: Tenho dois filhos pequenos e me preocupo em como mantê-los na Fé. Em nosso mundo que parece estar se tornando mais secular a cada ano, há alguma maneira de eu incutir a Fé Católica tão profundamente neles de forma que possam permanecer católicos à medida que envelhecem? RESPOSTA: Esta é realmente uma situação difícil para muitos pais, pois nossa cultura é muitas vezes abertamente hostil à nossa Fé Católica. Como mantê-los católicos quando parece que tudo conspira contra isso? Parte do desafio é que a graça de Deus é um mistério. Cem pessoas podem ouvir a mesma palestra ou homilia e, para algumas delas, representará uma mudança de vida, já outras a acharão chata e sem sentido. Em minha própria família, há um irmão que se identifica como ateu. Um padre e um ateu vieram da mesma família, com os mesmos pais e a mesma criação! Portanto, devemos reconhecer que a graça é um mistério, mas também estamos convencidos de que Deus ama seus filhos mais do que você jamais poderia amá-los, e Ele está fazendo todo o possível para conquistar seus corações e levá-los à salvação. Dito isso, há algumas coisas que os pais podem fazer para ajudar os filhos a encontrar Cristo e permanecer fiéis a Ele. Embora eu não tenha filhos, trabalhei com milhares de crianças e adolescentes nos últimos dezessete anos num ministério para jovens, e vi algumas estratégias bem-sucedidas que as famílias empregam para manter seus filhos fiéis. Primeiro, torne a Missa dia de domingo algo inegociável. Lembro-me que meus pais nos levavam para a Missa nas férias e eles nunca permitiriam que um de nossos jogos esportivos interferisse nisso. O exemplo de um pai que vai à Missa com seus filhos é especialmente decisivo. Há um ditado que diz: "se uma mãe vai à Missa, os filhos irão à Missa; mas se um pai vai à Missa, os netos irão à Missa." Meu pai costumava fazer viagens especiais aos nossos acampamentos de escoteiros para levar eu e meu irmão à Missa, e depois nos levava de volta ao acampamento quando a Missa acabava! Isso causou um grande impacto em mim e me ensinou que nada, absolutamente nada, se interpunha entre nós e a Missa dominical. Essa era a verdadeira pedra angular da nossa família. Se você estiver viajando de férias, você pode acessar o site www.masstimes.org , que lista todas as Missas do mundo inteiro. Então, esteja você em Paris, Buenos Aires ou Disney World, você ainda pode ir para uma Missa dominical! Segundo, rezem juntos como uma família. Minha família costumava rezar o Rosário no caminho da Missa, e tínhamos devoções especiais em torno da Coroa do Advento. Frequentávamos as Vias-Sacras juntos durante a Quaresma, e meus pais nos levavam à Adoração Eucarística com frequência. Embora tenha havido ocasiões em que reclamei por ter sido arrastado para essas coisas, elas também me conduziram a uma relação pessoal com Cristo que tem permanecido forte até hoje. Além disso, nunca se esqueça de rezar e jejuar por seus filhos diariamente! Terceiro, mantenha o pecado fora da sua casa. Se você permitir que seus filhos tenham um smartphone, coloque um filtro nele. Certifique-se de que os programas de TV e filmes que eles assistem, a música que eles ouvem e os livros que eles leem são saudáveis. Embora seus filhos possam reclamar, os pais devem estar mais preocupados com a felicidade eterna de seus filhos do que com um rápido prazer temporário de assistir a um filme ruim! Outra coisa boa a fazer é transformar sua casa em um santuário. Preencha-a com crucifixos, imagens sagradas, imagens de santos e livros sobre a Fé. O velho ditado é verdadeiro: “longe da vista, longe da mente”. Quanto mais pudermos trazer a mente as realidades eternas, mais permaneceremos fiéis a elas. Quinto, cerque seus filhos com uma boa comunidade católica, tanto de colegas da mesma idade quanto de adultos. Eles precisam de bons amigos que tenham valores semelhantes, então talvez eles se juntem a um grupo de jovens ou vão a um acampamento de verão católico. Eles também precisam de mentores adultos que amem a Fé, então faça amizade com outras boas famílias católicas. Convide seu pároco para jantar. Juntem-se para uma festa com outros paroquianos. Quando eu era mais jovem, meu pai às vezes me levava ao seu grupo de homens nas manhãs de sábado, e nunca esquecerei o impacto de ver esses homens — homens que eu conhecia, respeitava e gostava, que eram encanadores, advogados e treinadores esportivos — orando e cantando apaixonados por Jesus. Isso me fez perceber que era legal e normal ter fé no Senhor! Uma pergunta relacionada é para qual escola enviar seu filho. A resposta é bem simples: quem está mudando quem? Se seu filho vai para a escola e traz de lá a luz de Cristo, então é um bom ambiente. Mas se seu filho começar a adotar os valores do mundo, então talvez seja a hora de mudar de escola. Infelizmente, muitas escolas católicas não oferecem um ambiente verdadeiramente centrado em Cristo, por isso tenha cuidado mesmo se você escolher escolas católicas. Finalmente, a melhor e mais eficaz maneira de transmitir a fé para os filhos é ser um pai que busca o Senhor em sua própria vida pessoal! Meu pai sempre rezou o Rosário diariamente desde antes de eu nascer, e meus pais conversavam à vontade sobre suas vidas de fé em casa. Eu podia vê-los estudando a Fé por conta própria, lendo livros sobre santos ou espiritualidade. É como popularmente se diz, a fé é mais copiada do que ensinada, e nossas atitudes valem mais que mil palavras. Isso não significa que somos perfeitos, contudo temos que ser sinceros em buscar a face do Senhor em nossos próprios corações. Nada disso é garantido, é claro, pois nossas crianças têm livre arbítrio e podem escolher se querem ou não seguir o Senhor. Porém, ao fazer essas coisas, estamos dando a elas o alicerce e permitindo a Deus a oportunidade de ganhar seus corações. É a graça Dele que as mantém como católicas, somos apenas condutores dessa graça! Nunca se esqueça que, por mais que você ame seus filhos, Deus os ama infinitamente mais e deseja a salvação deles!
Por: PADRE JOSEPH GILL
MaisQuando a dor vem sobre você... Enquanto olhava o rosto inocente de minha filha enquanto ela voltava a dormir, meu coração derretia. Senti uma repentina dor no coração e chorei por ela enquanto a aproximava e a beijava na testa. Em seus breves sete anos de vida, ela havia superado tantos desafios de saúde, com múltiplas internações hospitalares. O trauma que sofremos estava fresco em minha mente, especialmente no dia em que recebemos o diagnóstico grave de danos cerebrais permanentes. Meu coração se partiu por ela, pois eu considerava tudo o que ela perderia. Pensei, eu estava muito mais forte emocionalmente, mas não estava. De acordo com a psiquiatra suíço-americana, Elizabeth Kübler-Ross, há 5 estágios de luto: Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação. Nossa primeira reação ao luto é a negação. Em choque com o que aconteceu, nós não queremos aceitar a nova realidade. A segunda fase é a raiva. Estamos com raiva dessa situação intolerável e de qualquer coisa que tenha causado isso, e até mesmo raiva irracional para com as pessoas ao nosso redor, ou Deus. À medida que buscamos escapar de nossa nova realidade, entramos na terceira fase: a negociação. Por exemplo, podemos tentar fazer um acordo secreto com Deus para adiar a crise e a dor relacionada. O quarto estágio é a depressão. À medida que a realidade se instala lentamente, muitas vezes sentimos pena de nós mesmos, imaginando por que algo assim poderia acontecer conosco. A sensação de depressão é muitas vezes acompanhada de autopiedade e de se sentir como uma vítima. A aceitação vem na quinta etapa, à medida que chegamos a um acordo com a causa do luto e começamos a focar no futuro. RECAÍDA INESPERADA Uma vez que chegamos ao estágio de aceitação em lidar com nossa dor, caminhamos para o ressurgimento. Nesta fase, assumimos o controle total de nós mesmos, nossas emoções e da situação e começamos a pensar no que podemos fazer para seguir em frente. Em resposta à condição médica da minha filha, passei por essas fases e senti que estava na fase de ressurgimento: capaz de manter minhas emoções para me manter motivada a cada dia, enquanto sustentava uma fé e esperança constantes no plano de Deus para sua vida. Mas eu havia experimentado recentemente uma súbita e severa recaída em tristeza e desespero. Eu me senti despedaçada. Meu coração chorava tanto por ela que eu só queria gritar; "Deus, por que minha filha tem que sofrer? Por que ela tem que viver uma vida tão difícil? É justo que ela esteja sofrendo? Por que ela tem que passar a vida lutando e sendo tão dependente dos outros? Enquanto a segurava perto de mim, deixei minhas lágrimas fluírem. Mais uma vez, eu não podia aceitar as duras realidades da vida dela e chorei durante a noite. Parecia que eu tinha recuado de volta ao estágio da negação - todo o caminho de volta... O QUADRO COMPLETO No entanto, no meio desta súbita onda de tristeza, rezei por ela, lembrando-me de Jesus na Cruz e da agonia que Ele havia sofrido. Foi justo que Deus enviou seu Filho para morrer pelos meus pecados? Não! Não era justo que Jesus derramasse seu sangue inocente por mim. Não era justo que Ele fosse impiedosamente ridicularizado, despido de Suas roupas, chicoteado, espancado e crucificado na Cruz. O Pai suportou esta visão dolorosa por amor a mim. Seu coração sofreu, assim como meu coração dói quando vejo minha filha sofrer. Ele suportou isso para que eu pudesse ser aceita, perdoada e amada. Deus realmente se importa com a minha dor e entende como me sinto. Esta percepção me permitiu render-me aos seus planos soberanos para Jennie, sabendo que Ele a ama ainda mais do que eu. Embora eu não tenha todas as respostas, e eu só possa ver metade do quadro, conheço Aquele que vê o quadro completo de sua vida. Eu simplesmente preciso depositar minha fé e confiança Nele. Finalmente adormeci, consolada pelo seu amor. Acordei com esperança renovada. Ele me dá graça suficiente para cada dia. Posso ter uma recaída emocional de vez em quando, mas a misericórdia de Deus pode me levar adiante. Com Ele ao meu lado para me dar esperança, tenho fé de que sempre voltarei a ressurgir vendo minha dor à luz de Sua glória! Rezo para que você também encontre Sua força e segurança nos momentos mais dolorosos e desconcertantes de suas vidas, para que possa experimentar Sua profunda e permanente esperança. Quando você estiver fraco, que Ele te ajude a carregar seus fardos e ver seu sofrimento à luz de Sua glória. Sempre que a pergunta, "Por que eu Senhor?" entra em seus pensamentos, que o Senhor abra seu coração para Sua misericórdia amorosa enquanto Ele carrega o fardo com você. "Pela tarde, vem o pranto, mas, de manhã, volta a alegria". Salmo 29:6
Por: Elizabeth Livingston
MaisPODE SEU SOFRIMENTO TRAZER BÊNÇÃOS? Recentemente, meu marido e eu tivemos uma reunião na escola para avaliar os problemas de desatenção e desempenho de nosso filho Asher de 6 anos. A avaliação durou mais de duas horas e incluiu aconselhamento e sessões de perguntas e respostas separadas para mim e meu marido. Precisávamos muito da avaliação para nos ajudar a entender os desafios de Asher e ajudá-lo a melhorar e ter um bom desempenho em suas atividades. Sentei-me no centro de avaliação com minha filha no colo enquanto meu filho brincava em uma sala cheia de brinquedos e quebra-cabeças. A assessora trouxe questionários e começou a fazer- me perguntas. Ela perguntou sobre a história da família, complicações na gravidez, medicamentos, desafios em casa, o desempenho de Asher em casa e na escola, as dificuldades que ele está enfrentando, o apoio da família, etc. Ela gravou todas as minhas respostas. Depois de preencher os questionários, e ter visto a profundidade do meu estado emocional, a conselheira disse que não poderia deixar de fazer-me uma pergunta muito pessoal - “Como você está lidando emocionalmente com todos esses desafios? Qual é a fonte da sua força? ” Eu disse que tenho fé em Deus e acredito que Ele me dá forças para enfrentar cada dia. Eu me perguntei quanto sentido aquele segredo da minha força fazia para ela. Tudo o que ela sabia sobre mim era que eu estava completamente estressada - segurando no colo uma filha de quatro anos que está quase em estado vegetativo, outra criança lutando para encaixar-se em um mundo que não funciona como ele, e eu, uma mãe claramente exausta sentada no centro de avaliação, esperando que eles acompanhem a singularidade de meu filho, não apenas suas falhas, e me dêem algumas dicas úteis sobre educação dos filhos para levar para casa. Mas, para minha surpresa, a conselheira balançou a cabeça com um sorriso e com os olhos cheios de lágrimas concordou comigo sobre o que eu disse ser minha fonte de força. Achei que minha vida complicada desqualificaria-me para compartilhar minha fé em Jesus. Mas descobri que compartilhar minha fé por meio de meu sofrimento revela o poder de Cristo em minha vida. Como São Paulo diz com razão, Seu poder é aperfeiçoado em nossa fraqueza (2 Cor 12: 8). Normalmente, queremos glorificar a Deus por meio de nossa força e sucessos e, por isso, esperamos até que as coisas estejam indo bem em nossas vidas para dar testemunho. Mas Deus também quer usar nosso sofrimento para Sua glória. Ele quer que compartilhemos nossa fé bem no meio de nossas provações. Em seu livro “The Purpose Driven Life”, Rick Warren compartilha palavras que me dão grande consolo: “Suas fraquezas não são um acidente. Deus deliberadamente permitiu elas em sua vida com o propósito de demonstrar Seu poder através de você. Outras pessoas encontrarão cura em suas feridas. Suas maiores mensagens de vida e seu ministério mais eficaz virão de suas feridas mais profundas.” Se você se encontra no meio da dor e no meio da escuridão, não desperdice essas experiências. Use-as para glorificar a Deus. Não espere até que tudo melhore para que você possa dizer: Veja como eu superei isso! Considere deixar Deus ministrar aos outros em meio ao seu caos. Deixe que a força dele se manifeste por meio de seu sofrimento ao apoiar-se nele para ter coragem. Aquela coisa que você sente que o desqualifica para compartilhar sua fé pode ser a única coisa que proclama mais claramente sua fé e testemunha do amor de Deus. Espero que minha experiência o encoraje hoje.
Por: Elizabeth Livingston
MaisP – Ainda este ano, meu irmão vai se casar civilmente com outro homem. Sou muito próximo do meu irmão, mas sei que o casamento é entre um homem e uma mulher. Eu teria permissão para comparecer ao casamento dele? R—Esta questão está a tornar-se cada vez mais premente, à medida que muitos dos nossos familiares e amigos vivem estilos de vida que contradizem o plano revelado de Deus para a nossa realização. Tal dilema pode causar grande angústia, pois queremos amar a nossa família e apoiá-la, mesmo que discordemos das suas escolhas. Ao mesmo tempo, não podemos trair o que sabemos ser verdade, pois acreditamos que o plano de Deus conduz à felicidade autêntica. O Catecismo da Igreja Católica (parágrafo 1868) trata disso quando fala sobre maneiras pelas quais podemos cooperar na escolha pecaminosa de outra pessoa. Participamos no pecado de outra pessoa quando ‘louvamos ou aprovamos’ a ação pecaminosa. No caso de alguém fazer uma escolha de estilo de vida que vai contra a nossa fé católica, seria moralmente errado felicitarmos ou celebrarmos de alguma forma esta escolha, o que em última análise prejudica a sua relação com Deus e coloca a sua salvação em perigo. Então, qual seria o melhor curso de ação? Eu recomendaria uma conversa honesta com seu irmão. Compartilhe seu profundo amor por ele e como você deseja que esse relacionamento continue próximo. Ao mesmo tempo, compartilhe com ele como sua fé e sua consciência lhe ensinam que você não pode aprovar coisas que sabe serem erradas. Não vá ao casamento, não envie um presente ou parabenize-o, mas certifique-se de que ele saiba que você ainda está ao seu lado. Enfatize que não é por “ódio” ou “intolerância” que você não pode comparecer ao casamento, mas por uma crença firme e imutável de que Deus criou o casamento como algo sagrado entre um homem e uma mulher. Isso pode ou não causar conflitos e conflitos em sua família. Mas nunca devemos esquecer que Jesus prometeu: “Não trazer a paz, mas a espada”. Ele disse que devemos segui-Lo acima de qualquer outro relacionamento, inclusive o de família e amigos. Este é certamente um dos Seus ensinamentos difíceis, mas lembramos que a verdade e o amor nunca estão em oposição, e para amar verdadeiramente o seu irmão, você deve amá-lo de acordo com a verdade que Cristo revela. Nunca se esqueça também do poder da oração e do jejum. Ore e jejue antes da conversa com seu irmão, para que o coração dele esteja aberto à sua boa vontade, e ore e jejue depois da conversa, para que ele experimente uma conversão profunda a Cristo, o único que preenche o coração humano. Não tenha medo de escolher Cristo em vez da sua família e continue a amar a sua família – em e através de Cristo – independentemente da reação do seu irmão. Não tenha medo, mas continue a amar de verdade.
Por: PADRE JOSEPH GILL
MaisComo repórter de rádio, cobri tudo, desde visitas presidenciais a tumultos nas prisões, tentando encontrar o significado duradouro por trás dos acontecimentos noticiosos do dia. Poderia ser emocionante, mas também doloroso – servir como testemunho da história. Era um trabalho que eu adorava desde o início e achava difícil abandonar meu trabalho todos os dias e voltar à vida doméstica. Parecia que sempre havia histórias implorando para serem cobertas, e eu estava em uma busca contínua para descobrir a história que levaria ao próximo prêmio – um reconhecimento que preencheria o vazio dentro do meu coração – o buraco em forma de Deus que só o Todo-Poderoso poderia fechar e me trazer a verdadeira cura. Uma das últimas histórias que cobri como repórter secular foi um artigo aparentemente simples sobre um projeto de serviço em uma casa de repouso. Nunca seria notícia nacional, mas acabou mudando profundamente minha vida de uma forma que eu não poderia ter previsto. Um grupo de adolescentes foi recrutado para criar uma horta na casa de repouso. Os adolescentes já haviam passado por muitos problemas, e o organizador do projeto achou que o trabalho físico poderia fazer bem às suas almas. O elemento surpreendente desta história foi o entusiasmo destes jovens em criar este jardim. Eles foram muito além dos requisitos da tarefa, criando uma obra-prima floral, completa com uma cachoeira. O jardim provou ser um oásis de serenidade para os idosos da instalação. Uma residente que era pouco comunicativa ficou emocionada com a gentileza desses estranhos, e o seu canto do mundo tornou-se mais bonito. Ocorreu-me que esses adolescentes haviam superado suas lutas pessoais e cumprido a visão que Deus pretendia. A situação me fez pensar se eu estava vivendo a vida que Deus pretendia? No final das contas, deixei para trás o mundo da radiodifusão secular e comecei a trabalhar para uma organização sem fins lucrativos dedicada às necessidades de mulheres grávidas e seus filhos. Ironicamente, através de podcasts, entrevistas de rádio e televisão, ainda uso a minha voz para chamar a atenção para histórias que cantam o poder e a promessa do espírito humano. Falando por experiência própria, posso agora dizer que a vida é, de facto, mais bela quando permito que o Mestre Jardineiro, o Criador de todas as coisas, planeie os meus dias. Eu me rendi a Ele e encontrei uma paz que nunca sonhei ser possível. Convido você a se voltar para Ele e pedir-Lhe que direcione seu caminho. Depois de deixar o Senhor entrar no jardim secreto que está no fundo do seu coração, você ficará surpreso com as rosas que encontrará lá.
Por: Maria V. Gallagher
MaisSair da nossa zona de conforto nunca é uma tarefa fácil, então por que se dar ao trabalho? Em algum momento da vida, Jesus pergunta a todos nós: “Vocês estão prontos para dar um passo para o Meu Reino?” Não há elegibilidade em si; sem descrição de cargo, sem triagem de currículo… É uma simples pergunta de sim ou não. Quando recebi esse chamado, não tinha nada para oferecer a Ele. Entrei no meu ministério sem alavancagem. O tempo provou que um coração disposto e amoroso por Jesus era tudo que eu precisava. Ele cuidou do resto. Depois de dizer sim, você poderá testemunhar a mudança em si mesmo! A vida se torna mais significativa, alegre e aventureira. Isso não quer dizer que o sofrimento nunca estará presente. “Quando se aproximou a hora de Jesus deixar este mundo e retornar para Seu Pai, Ele lavou os pés de Seus discípulos. Ele disse a Pedro: ‘A menos que eu vos lave, não tendes parte comigo.’” Ele continuou: “Portanto, se eu, o vosso Senhor e Instrutor, lavei os vossos pés, vós também deveis lavar os pés uns dos outros.” (João 13:14) De certa forma, Jesus está perguntando: “Você está pronto para se molhar?” Tal como Pedro, naturalmente gostamos de permanecer secos e confortáveis, mas Ele está a chamar-nos para nos molharmos nas águas do Seu amor e graça. Mas a parte mais bonita é que Ele não está nos chamando para nós mesmos… Quando Jesus se abaixou para lavar os pés dos Seus discípulos, não só os Seus discípulos ficaram molhados, mas as Suas mãos também ficaram molhadas e sujas no processo. Ao seguirmos os passos de Cristo, enquanto intercedemos e servimos aos outros em Seu Nome, também receberemos uma parte do fardo e da dor que a outra pessoa está passando. As Escrituras nos instruem: “Levem os fardos uns dos outros e assim cumprirão a lei de Cristo”. (Gálatas 6:2) Após a transfiguração de Jesus, Pedro disse: “Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três moradas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. (Mateus 17:4) Parece que nos parecemos com Pedro em mais de um aspecto. Gostamos de armar barracas e ficar dentro dessa zona de conforto, seja na igreja, em casa ou no local de trabalho. Felizmente para nós, as Escrituras nos oferecem exemplos dignos dos quais podemos aprender. Ser ou não ser Nosso pároco, Reverendo Christopher Smith, certa vez refletiu sobre como João Batista deixou o deserto, sua zona de conforto, e veio à cidade para proclamar a vinda do Messias. Moisés fugiu do Egito e fez uma tenda para si com seu sogro, mas Deus o tirou de lá e lhe deu uma missão. Ele foi trazido de volta ao mesmo Egito do qual havia fugido, e Deus o usou poderosamente para resgatar Seu povo. Elias fugiu de Jezabel e encontrou refúgio debaixo de um arbusto (1 Reis 19:4), mas Deus o trouxe de volta para estabelecer Sua vontade para Seu povo. Abraão teve que deixar seus parentes e viajar para onde Deus o guiou, mas veja o Reino que cresceu a partir de Sua confiança em Deus! Se Moisés tivesse ficado em casa, qual teria sido o destino dos israelitas? E se Elias tivesse recuado com medo e se recusado a voltar? Veja Pedro, que deu aquele salto de fé no barco para colocar os pés sobre as ondas violentas do mar. Ele estava sozinho no meio do nada, o medo de afundar certamente estava em sua mente, mas Jesus não o deixou vacilar. Sua disposição de sair iniciou um milagre inesquecível que nenhum dos outros discípulos cheios de medo dentro do barco, que se recusaram a abandonar suas zonas de conforto, poderia desfrutar. E assim também, em nossas vidas, Deus está esperando que demos o primeiro passo de sair de nossas tendas. Quando o Espírito Santo me inspirou a evangelizar através da escrita, foi muito difícil para mim dizer sim a princípio. Sou tímido e tímido por natureza, e assim como Peter olhava para as ondas, eu olhava apenas para minhas incapacidades. Mas quando me entreguei à Sua vontade e comecei a confiar Nele, Ele começou a me usar para Sua glória. Vamos sair da nossa zona de conforto e nos molhar na unção do Espírito Santo porque foi o fogo poderoso da sarça ardente que ungiu Moisés. Lembra-se de como a sua primeira tentativa de “salvar” os israelitas (matando um egípcio!) foi rejeitada por eles? Espere pacientemente pelo chamado do alto, receba Sua unção e vá ao mundo proclamar Seu Nome!
Por: Lydia Bosco
MaisAprender a dirigir foi um grande obstáculo que se repetiu em minha vida. Este incidente mudou isso para mim! Há dez anos, Deus me conectou com meu futuro marido pela primeira vez. Eu morava no Sri Lanka na época, enquanto ele morava na Austrália. Cheio da nova energia que a paixão traz, inscrevi-me numa autoescola para me preparar para conduzir “na terra lá de baixo” quando me mudasse para lá. Nunca tendo dirigido antes, estava ansioso, mas determinado, e pela graça de Deus, obtive minha carteira de motorista na primeira tentativa. Começando pequeno Logo depois de me mudar para a Austrália, me inscrevi em uma autoescola local e comprei um carro usado para continuar a prática. O primeiro erro que cometi foi deixar meu marido tentar me ensinar. Você pode imaginar como isso aconteceu! Meus próprios medos continuavam me puxando para trás, não importa o quanto eu aprendesse. Eu ficaria bem até que um carro passasse atrás de mim e isso me deixasse nervoso, como se eu estivesse sob escrutínio e no caminho dele – um medo muito ilógico para alguém com quase trinta anos. Ter aulas com um instrutor de direção também não ajudou. Fiquei hesitante em praticar e meu carro lentamente juntou poeira enquanto tentava me convencer de que dirigir não era para mim. Para ir e voltar do trabalho, peguei dois ônibus e um trem para cada lado, mas não tive coragem de dirigir. Vendi meu carro. Relutante em desistir Esse modo de vida claramente não estava funcionando para nós, então decidi tentar mais uma vez. Agora era 2017 e me inscrevi com um novo instrutor. Parecia haver alguma melhora. No entanto, durante meu primeiro teste de direção, foi tudo frio na barriga mais uma vez. Minha instrutora ficou bastante irritada e, enquanto a examinadora saiu para avaliar minha pontuação, ela disse que eu certamente seria reprovado. Decepcionado e com o coração pesado, entrei no centro de direção para receber o veredicto. O examinador disse que eu tinha passado! Chocado e incrédulo, agradeci a Deus de todo o coração. Meu marido também ficou muito feliz e, com base em minha nova confiança, compramos novamente um carro usado, com muita esperança de que desta vez funcionaria. Tudo começou bem e então, lenta mas seguramente, tudo começou a voltar - o nervosismo, o medo, a hesitação. Pouco mais de seis meses e perdi toda a confiança novamente. Vendi meu carro. Meu marido paciente acreditava que eu não estava fazendo justiça às minhas habilidades, então ele não apenas orou por mim, mas também continuou acreditando em mim mesmo quando eu não conseguia encontrar coragem para fazê-lo. Toc Toc Os anos se passaram… Em 2020, estávamos participando de um serviço online de cura interior. O serviço de mudança estava chegando ao fim e eu não havia sentido nada específico até então. Devem ter sido as orações do meu marido que moveram o Céu, pois quando o padre estava orando pela cura de feridas internas, eu tinha uma lembrança vívida de brincar de carrinho de bate-bate em um parque temático. Eu devia ter cerca de seis anos e estava muito ansioso para experimentar isso. Escolhendo um carrinho rosa, entrei e estava dirigindo-o alegremente quando, de repente, senti o carro de trás bater no meu repetidamente. Embora isso fizesse parte do jogo, me senti atacado e agora, naquele momento presente, revivendo aquele medo e desconforto que era exatamente como me sentia enquanto dirigia! Lembro-me de estar ansioso para que meu pai me tirasse de lá o mais rápido possível.Esta era uma lembrança que não me ocorreu nem uma vez em todos aqueles anos desde oincidente. Nosso Senhor Jesus Cristo estava me curando da causa raiz do problema. Foi também uma declaração profunda para mim de que Deus, nosso Pai, me criou com a capacidade de dirigir, que é o que eu questionava constantemente. Ansiosa para voltar à estrada, percorri um longo caminho com meu marido e a libertação foi evidente. Eu havia melhorado imensamente e não estava mais incomodado com o carro logo atrás de mim. Alguém poderia pensar que este foi o choque final que eu precisava para mudar nossa vida. Por mais incorrigível que fosse, e como minha prática de direção não era persistente, ainda não estava no meu melhor. Com nosso recém-nascido ocupando grande parte da minha vida, minhas prioridades mudaram. O pequeno apartamento em que morávamos não era adequado para criar nosso filho. Uma vida suburbana estaria mais de acordo com a educação que desejamos proporcionar a ele, e poderíamos tomar essa decisão se eu pudesse dirigir por aí com facilidade. Santo Niño ao Resgate Minha sogra estava nos visitando naquela época. Devota ardente do Menino Jesus de Praga, ela me deu uma Novena ao Menino Jesus, e eu fazia a oração diariamente, implorando por um milagre. Numa primeira sexta-feira, logo após o término da Novena, procurávamos uma igreja para celebrar a Santa Missa em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus. Todas as igrejas que visitamos estavam fechadas até que finalmente chegamos a uma que não só estava aberta, mas celebrava a festa do Santo Niño* (Santo Menino). A Santa Missa especial e as celebrações foram repletas de reverência e amor pelo menino Jesus. O final da celebração foi marcado pelo coral tocando uma batida poderosa e retumbante que encheu o ambiente. Cada batida daquele tambor perfurava minha alma e eu sentia todos aqueles medos fugirem. Uma nova coragem e esperança tomaram seu lugar. Minha confiança não está mais em minhas próprias habilidades, mas no que Jesus poderia fazer dentro de mim. O amor inabalável de Deus estava correndo atrás de mim, apesar das minhas deficiências, e já era hora de eu entregar tudo a Ele. Concluindo um novo conjunto de aulas com um instrutor de direção, fizemos as malas e nos mudamos para os subúrbios. Meu pai e meu sogro me ajudaram a resolver os últimos problemas na minha direção e minha mãe orou por mim. Avanço rápido de sete anos desde a obtenção de uma licença; Agora estou dirigindo diariamente com facilidade. Percorrer um trecho de cinco pistas da rodovia a 100 quilômetros por hora é um lembrete constante para mim do poder e da misericórdia insondáveis de nosso Deus. Toda glória, honra e louvor sejam dados a Jesus por assumir o volante e mudar a vida da minha família. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” - Filipenses 4:13 * O Santo Niño de Cebú é uma imagem milagrosa do Menino Jesus venerada pela comunidade católica filipina
Por: Michelle Harold
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