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Dr. Roy Schoeman, nos conta como o ateísmo o arrastou para um poço de desesperança e como ele saiu dele
Nasci e fui criado judeu. Fui para o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, onde perdi minha crença em Deus e me tornei essencialmente ateu. Segui então para Universidade de Harvard para estudar Administração de Empresa e depois de obter meu diploma, fui convidado para trabalhar na Faculdade. Então, aos 29 anos, eu era professor de Marketing na Universidade de Harvard. Embora possa parecer surpreendente, foi quando meu mundo desmoronou. Desde criança, eu sabia que a vida deve ter um verdadeiro significado, que eu achava que viria ao começar um relacionamento pessoal com Deus. Eu esperava que isso acontecesse no meu Bar Mitzvah (Crisma para os Católicos) aos 13 anos. Quando não aconteceu o que eu ansiava, acabou sendo um dos dias mais tristes da minha vida. Então eu pensei que o verdadeiro significado viria do sucesso na vida com coisas terrenas, mas como professor em Harvard, eu já era mais bem sucedido em uma carreira profissional do que eu esperava, mas ainda não havia significado ou propósito em minha vida. Portanto, naquele momento, caí no desespero mais sombrio da minha vida.
Certa manhã, bem cedo, eu estava caminhando em uma Reserva Natural à beira-mar, entre pinheiros e dunas de areia. Eu estava apenas caminhando, perdido em meus pensamentos. Há muito eu havia perdido a esperança de acreditar que Deus existia. Mas, de repente, o véu entre a Terra e o Céu desapareceu, e eu estava na presença de Deus, olhando para minha vida como se tivesse morrido. Vi que tudo o que já havia acontecido comigo havia sido a coisa mais perfeita que poderia ter sido arranjada pelas mãos de um Deus onisciente e amoroso, não apenas incluindo aquelas coisas que causaram mais sofrimento, mas especialmente elas. Vi que teria dois grandes arrependimentos depois que morresse. Em primeiro lugar, todo o tempo e energia que desperdicei me preocupando em não ser amado quando fui mantido em um oceano de amor, maior do que qualquer coisa que eu pudesse imaginar, em todos os momentos de minha existência, vindo deste Deus onisciente e amoroso. E em segundo lugar, todas as horas que eu havia perdido sem fazer nada de valor aos olhos do Céu, uma vez que cada momento contém a possibilidade de fazer algo valioso aos olhos de Deus. Toda vez que aproveitarmos essa oportunidade, seremos verdadeiramente recompensados por toda a eternidade, e toda oportunidade que deixarmos escapar e não aproveitarmos será uma oportunidade perdida por toda a eternidade.
Mas o aspecto mais surpreendente dessa experiência foi chegar ao conhecimento íntimo, profundo e certo de que o próprio Deus – o Deus que não apenas criou tudo o que existe, mas criou a própria existência – não apenas me conhecia pelo nome e se importava comigo, Ele estava cuidando de mim, a cada momento da minha existência, organizando tudo o que já aconteceu comigo da maneira mais perfeita. Ele realmente sabia e se importava como eu me sentia a cada momento. De uma forma muito real, tudo o que me fazia feliz o fazia feliz, e tudo o que me deixava triste o deixava triste.
Percebi que o significado e propósito da minha vida era adorar e servir ao meu Senhor, Deus e Mestre que estava revelando-se a mim, mas eu não sabia Seu nome ou que religião era essa. Eu não pude pensar nisso como o Deus do Antigo Testamento, ou esta religião como o Judaísmo. A imagem de Deus que emerge do Antigo Testamento é de um Deus muito mais distante, severo e soberano do que esse Deus era. Eu sabia que Ele era meu Senhor e Deus e meu mestre, e não queria nada além de adorá-Lo e servi-Lo adequadamente, mas não sabia quem Ele era ou qual religião seguir. Então rezei: “Deixe-me saber Seu nome para que eu saiba qual religião seguir. Não me importo se você é Buda e eu tenho que me tornar um Budista; Não me importo se você é Krishna e eu tenho que me tornar um Hindu; Não me importo se você é Apolo e eu tenho que me tornar um pagão Romano. Desde que você não seja Cristo e eu tenha que me tornar Cristão!” Bem, Ele respeitou aquela oração e não me revelou Seu nome. Mas voltei para casa mais feliz do que nunca na minha vida. Tudo o que eu queria era saber o nome do meu Senhor, Deus e mestre que se revelou a mim, e qual religião seguir. Assim, todas as noites, antes de dormir, eu fazia uma pequena oração que havia inventado para saber o nome do meu Senhor, meu Deus e mestre que se revelou a mim naquela experiência.
Um ano depois daquela primeira experiência, adormeci depois de ter feito aquela oração, assim como uma oração de agradecimento pelo que havia acontecido exatamente um ano antes. Eu pensei que tinha sido acordado por uma mão tocando meu ombro suavemente, e fui levado a um quarto e deixado sozinho com a jovem mais linda que eu poderia imaginar. Eu sabia, sem que me dissessem, que era a Santíssima Virgem Maria. Quando me vi em Sua presença, tudo o que eu queria fazer era cair de joelhos e, de alguma forma, honrá-la adequadamente.
Na verdade, o primeiro pensamento que me passou pela cabeça foi: “Oh meu Deus, eu gostaria de pelo menos saber a Ave-Maria!”, mas não sabia. Suas primeiras palavras foram uma oferta para responder a quaisquer perguntas que eu pudesse ter. Bem, meu primeiro pensamento foi pedir a ela que me ensinasse a Ave Maria, para que eu pudesse honrá-la adequadamente, mas era orgulhoso demais para admitir que não sabia. Então, como forma indireta de fazê-la me ensinar a Ave-Maria, perguntei-lhe qual era sua oração favorita. Sua primeira resposta foi: “Eu amo todas as orações para mim”. Mas eu fui um pouco insistente e disse: “Mas você deve amar algumas orações mais do que outras”. Ela cedeu e recitou uma oração em português. Eu não sabia nada de português, então tudo que eu podia fazer era tentar lembrar foneticamente as primeiras sílabas e escrevê-las assim que acordasse na manhã seguinte. Mais tarde, conheci uma Católica portuguesa, pedi-lhe que recitasse as orações marianas em Português para mim, e identifiquei a oração como ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós’.
Por mais linda que Maria fosse, ainda mais profundamente comovente era a beleza de sua voz. A única maneira que posso descrevê-la é dizer que foi composta daquilo que faz Música, Música. Quando ela falou, a beleza de sua voz fluiu através de mim, levando seu amor com ela, e me levou a um estado de êxtase maior do que eu jamais imaginei que pudesse existir.
A maioria das minhas perguntas simplesmente fluíam do fato de eu estar maravilhado por quem Ela era. A certa altura, gaguejei: “Como pode ser que você seja tão gloriosa, tão magnífica, tão exaltada?” Sua resposta foi apenas olhar para mim quase com pena e balançar a cabeça suavemente e dizer ‘Oh não, você não entende. Eu não sou nada. Eu sou uma criatura. Eu sou uma creatura. Ele é tudo’.
Então, novamente com o desejo de honrá-la de alguma forma apropriada, perguntei qual título ela mais gostava para si mesma. Sua resposta foi: “Sou a filha amada do Pai, Mãe do Filho e Esposa do Espírito”. Fiz-lhe várias outras perguntas de menor importância, depois das quais ela falou comigo por mais 10 ou 15 minutos. Depois disso, a audiência acabou e eu voltei a dormir. Na manhã seguinte, quando acordei, estava perdidamente apaixonado pela Santíssima Virgem Maria e sabia que não queria nada além de ser o mais pleno e completamente cristão possível. A partir dessa experiência, percebi, é claro, que o Deus que se revelou a mim um ano antes era Cristo.
Havia um santuário de Nossa Senhora de La Salette a cerca de 45 minutos de onde eu morava. Comecei a ir lá três ou quatro vezes por semana, apenas para passear pelo terreno, sentir a presença da Santíssima Virgem Maria e conversar com ela. O santuário era propriedade da Igreja Católica e por isso, às vezes, estava sendo celebrada a Santa Missa. Sempre que estava presente a uma Missa, sentia um desejo tremendo de receber a Eucaristia, embora não soubesse o que era. Essas duas coisas me levaram sem muito desvio para a Igreja Católica – sabendo quem era a Santíssima Virgem Maria e querendo receber a Comunhão, diariamente, se possível.
Ao entrar para a Igreja Católica, não só não deixei de ser judeu, mas, a meu ver, tornei-me mais judeu do que nunca, pois ao fazê-lo tornei-me um judeu seguidor do Messias judeu, em vez de um judeu que não tinha reconhecido o Messias judeu e permaneceu no Judaísmo “pré-Messiânico”. A meu ver, a Igreja Católica é o Judaísmo pós-Messiânico e o Judaísmo é o Catolicismo pré-Messiânico: duas fases em uma e o mesmo plano de salvação para toda a humanidade.
Sou infinitamente grato por ter tido essas experiências. Fui levado à plenitude da verdade, a um relacionamento pessoal com Deus além de qualquer coisa que eu jamais imaginei que pudesse existir, a saber as respostas para todas as perguntas sobre o homem, sobre Deus, sobre o sentido da vida, sobre o que acontece depois que você morre, e muito mais que me atormentava quando jovem. Mais importante, ganhei uma esperança bem fundamentada de uma eternidade de felicidade e amor inimagináveis na presença de Deus.
ARTIGO é baseado no testemunho inspirador compartilhado pelo Dr. Roy Schoeman para o programa Shalom World “Mary My Mother”. Para assistir ao episódio acesse: shalomworld.org/episode/mary-my-mother
Dr Roy Schoeman
Tudo o que Tom Naemi conseguia pensar, dia e noite, era só vingar daqueles que o puseram ele atrás das grades A minha família emigrou do Iraque para a América quando eu tinha 11 anos. Abrimos uma mercearia e todos trabalhamos arduamente para ter sucesso. Era um ambiente difícil para crescer, e eu não queria ser visto como um fracasso, por isso queria ninguém aproveitar-se de mim. Embora fosse regularmente para a igreja com a minha família e servisse no altar, o meu verdadeiro deus era o dinheiro e o sucesso. Por isso, a minha família ficou feliz quando me casei aos 19 anos de idade. Eles esperavam que eu estabelecesse. Tornei-me um homem de negócios bem estabelecido, assumindo o controle da mercearia da família. Pensava que era invencível e que podia safar-me de tudo, especialmente quando sobrevivi aos tiros dos meus rivais. Quando outro grupo de caldeus abriu outro supermercado na proximidade, a concorrência tornou-se feroz. Não nos limitamos a fazer concorrência desleal uns aos outros, cometemos crimes para nos levar à falência. Eu ateei um incêndio na loja deles, mas o seguro pagou a reparação. Enviei-lhes uma bomba-relógio e por sua vez, eles enviaram pessoas para me matar. Fiquei furioso e decidi vingar-me de uma vez para sempre. Eu queria matá-los, mas a minha mulher implorou-me que não o fizesse. Carreguei um camião de 14 pés com gasolina e dinamite e conduzi-o até ao edifício deles. Quando eu acendi o rastilho, o caminhão pegou fogo imediatamente. Fui apanhado pelas chamas. Pouco antes de o caminhão explodir, saltei para fora e rolei na neve e não conseguia ver. A minha cara, mãos e a orelha direita foram queimados. Fugi pela rua e fui levado para o hospital. A polícia veio interrogar-me, mas o meu advogado, que era um homem de influência, disse-me para não se preocupar. Tudo mudou no último momento, e parti para o Iraque. A minha mulher e os meus filhos seguiram-me. Passados sete meses, regressei discretamente a San Diego para visitar os meus pais. Mas ainda tinha rancores que queria resolver, por isso os problemas recomeçaram. Visitantes loucos O FBI buscou a casa da minha mãe. Apesar de ter escapado a tempo, tive de sair novamente do país. Como os negócios estavam a correr bem no Iraque, decidi não voltar para a América. O meu advogado telefonou-me e disse que, se me entregasse, faria um acordo para me condenar a uma pena de apenas 5 a 8 anos. Regressei, mas fui condenado a uma pena de prisão de 60 a 90 anos. No recurso, a pena foi reduzida para 15 a 40 anos, mas mesmo assim parecia uma eternidade. Fui passando de prisão para prisão e a minha reputação de violência precedeu-me. Envolvia-me frequentemente em brigas com outros prisioneiros e as pessoas tinham medo de mim. Ainda costumava ir para a Igreja, mas estava cheio de raiva e vingança. Tinha uma imagem na minha mente de entrar na loja do meu adversário, mascarado, disparar tiros sobre toda a gente que lá estava e fugir. Não conseguia suportar o fato de eles estarem livres enquanto eu estava atrás das grades. Os meus filhos estavam a crescer sem a minha presença e a minha mulher tinha-se divorciado de mim. Na minha sexta prisão em dez anos, conheci uns voluntários loucos e santos, treze deles, que vinham todas as semanas com padres. Estavam sempre entusiasmados com Jesus. Falavam em línguas de milagres e curas. Eu achava-os loucos, mas apreciava o facto de virem. O Diácono Ed e a sua mulher Bárbara já faziam isso há treze anos. Um dia, ele perguntou-me: "Tom, como vai a tua caminhada com Jesus?" Disse-lhe que estava óptimo, mas que só havia uma coisa que eu queria fazer. Enquanto me afastava, ele chamou-me de volta, perguntando: "Estás a falar de vingança?" Disse-lhe que o tinha chamado "vingar-me". Ele respondeu: "Sabes o que significa ser um bom cristão?" Disse-me que ser um bom cristão não significava apenas adorar Jesus, mas amar o Senhor e fazer tudo o que Jesus fez, até perdoar os inimigos. "Bem", disse eu, "isso foi Jesus; é fácil para Ele, mas não é fácil para mim". O Diácono Ed pediu-me para rezar todos os dias: "Senhor Jesus, afasta de mim esta raiva. Peço-te para estar entre mim e os meus inimigos, peço-te que me ajudes a perdoá-los e a abençoá-los". Abençoar os meus inimigos? Nem pensar! Mas o seu pedido repetido de alguma forma tocou-me, e a partir daquele dia, comecei a rezar para pedir o perdão. Chamada de volta Durante muito tempo, nada aconteceu. Então, um dia, enquanto mudava os canais de televisão, vi um pregador que fazia as perguntas: "Conheces Jesus? Ou é apenas um frequentador da Igreja?" Senti que ele estava a falar diretamente para mim. Às 22 horas, quando a eletricidade foi desligada como de costume, sentei-me no meu beliche e disse a Jesus: "Senhor, durante toda a minha vida, nunca te conheci. Tinha tudo e agora não tenho nada. Toma a minha vida. A partir deste momento, usa a minha vida para o que quiseres. Provavelmente farás um melhor trabalho do que eu fiz". Entrei para o estudo das Escrituras e me inscrevi na ‘Vida do Espírito’. Um dia, durante o meu estudo das Escrituras, tive uma visão de Jesus na Sua glória e, como uma luz brilhante do Céu, senti-me cheio de amor de Deus. As Escrituras falaram comigo e descobri o meu objetivo. O Senhor começou a falar comigo em sonhos e revelou coisas sobre pessoas que eles nunca tinham contado a ninguém. Comecei a telefonar-lhes da prisão para falar sobre o que o Senhor tinha dito e prometeu rezar por eles. Mais tarde, ouvi falar de como tinham experimentado a cura nas suas vidas. Numa missão Quando fui transferido para outra prisão, não havia um serviço católico, por isso criei um e comecei a pregar o Evangelho. Começamos com 11 membros, aumentamos para 58 e fomos juntando mais. Os homens estavam curados das feridas que os tinham muito antes de entrar na prisão. Ao fim de 15 anos, regressei a casa com uma nova missão - salvar almas e destruir a raiva. Os meus amigos que visitavam, encontravam-me a ler as Escrituras para horas e horas. Eles não conseguiam perceber o que me tinha acontecido. Eu disse-lhes que o velho Tom já tinha morrido e que era uma nova criatura em Cristo Jesus, orgulhoso de ser Seu seguidor. Perdi muitos amigos, mas ganhei muitos irmãos e irmãs em Cristo. Queria trabalhar com jovens e entregá-los a Jesus para que não acabassem mortos, ou na prisão. Os meus primos pensaram que eu tinha enlouquecido e disseram à minha mãe que eu iria ultrapassar isso em breve. Fui encontrar o Bispo, que deu a sua aprovação, e encontrei um sacerdote, o Padre Caleb, que estava disposto a trabalhar comigo neste projeto. Antes de ir para a prisão, eu tinha muito dinheiro e popularidade. Também tudo tinha de ser à minha maneira. Eu era um perfeccionista. Antes do crime, tudo era sobre mim e da maneira como eu preferia, mas depois de conhecer Jesus, eu percebi que tudo no mundo era lixo comparado com Ele. Agora, tudo girava em torno de Jesus, que vive em mim. Ele leva-me a fazer todas as coisas e não consigo fazer nada sem Ele. Escrevi um livro sobre as minhas experiências para dar esperança às pessoas, não só às que estão na prisão, mas a todos os que estão presos aos seus pecados. Sempre temos problemas, mas com a ajuda do Senhor, podemos ultrapassar todos os obstáculos na vida. É só através de Cristo que podemos encontrar a verdadeira liberdade. O meu Salvador vive. Ele está vivo. Bendito seja o nome do Senhor!
Por: Tom Naemi
MaisAté então, ir à igreja era apenas para manter meus pais felizes. Eu não esperava que houvesse alguém lá que me amasse, mesmo quando eu não me importava Nasci em uma família Católica na Índia, então, para mim, crescer como Católica foi mais por causa da tradição do que da fé. Ir à missa dominical e receber a Sagrada Comunhão era rotina, e eu nunca tive realmente um relacionamento com Jesus. Não levava minha fé a sério. Era mais para manter meus pais felizes, então, por causa deles, ia à igreja. Quando me mudei para a Inglaterra com a impressionante idade de 13 anos, minha vida passou por uma reviravolta completa. No meio desse choque cultural, sofria bullying na escola. Isso era tão traumatizante que me sentia um lixo. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo e me sentia tão deprimida que comecei a pensar: “Por que estou viva?” Eu me joguei no meu estudo e minhas notas melhoraram, então eu pude estudar farmácia na Universidade de Birmingham. Fiquei surpresa quando conheci um grupo de jovens que me aceitou do jeito que eu era pela primeira vez na vida. Embora isso tenha sido ótimo, também foi muito estranho porque eles se reuniam para rezar e eu não estava acostumada com isso. Quando eles louvavam a Deus, eu achava estranho porque eu não tinha um relacionamento com Cristo. Eles pertenciam a um movimento carismático Católico internacional para jovens chamado Jesus Youth. Embora não conseguisse entendê-los, continuei porque me senti tão acolhida e decidi acompanhá-los a uma conferência chamada “Dare to Go”. Durante uma sessão de cura interior, todas as lembranças do que havia acontecido comigo no passado vieram à tona. Eu não conseguia parar de chorar, então senti o amor de um Pai me abraçando e entendi que Jesus estava me carregando todo aquele Tempo. Finalmente percebi que alguém me amava por quem eu era e não me julgava. Ele sempre esteve perto, mesmo quando eu não O conhecia, mesmo quando eu não O amava. Então, comecei a passar mais tempo com o grupo de jovens e outras pessoas que pensavam da mesma forma. Perguntei a Deus como poderia servi-Lo e Ele colocou as pessoas certas no meu caminho. Descobri que Ele havia me dado um dom de música: para cantar, glorificá-Lo e compartilhar Seu amor com os outros. Quanto mais canto para Ele, quanto mais louvo e glorifico a Deus através da minha voz, mais me sinto atraída e próxima de Cristo. O que me faz continuar e o que me mantém ligada a Cristo é o Seu amor incondicional. No entanto, eu não era um modelo de perfeição. Como muitos jovens, decidi experimentar as coisas que todos pareciam gostar. O álcool me ajudou a encaixar naquela multidão, mas mesmo quando me desviei, Deus estava comigo para redirecionar meus passos. Ele colocou certas pessoas em minha vida para gentilmente me levar de volta para Ele. Ele é um Deus muito gentil. Ele nunca me forçou ou me arrastou. Ele esperou pacientemente e me deu inúmeras oportunidades, repetidas vezes, de voltar a Ele, para que eu pudesse experimentar Seu amor. Quanto mais eu conhecia a Cristo, mais reconhecia o quão fraca eu era. Todos os dias Ele revelava algo sobre mim que eu nunca havia percebido. Minhas falhas e lutas tornaram-se uma oportunidade de me aproximar Dele, enquanto eu sentia que, se compartilhasse minhas fraquezas com outra pessoa, ela provavelmente me rejeitaria e me julgaria. Mas posso continuar indo a Ele repetidamente na Adoração ou na Missa, entregar minha fraqueza a Ele e pedir-Lhe que me liberte dela. Ele aceita voluntariamente o fardo. Ele me aperfeiçoa dia a dia como uma joia preciosa. Não consigo me impedir de ser atraída pelo Seu amor. Nosso relacionamento se tornou tão próximo que eu não posso rejeitá-lo mesmo que eu quisesse, e se eu o rejeito caindo novamente no pecado, o amor de Deus me levanta novamente. Toda vez que eu caio Ele diz: “não tem problema” e é isso que me mantém conectada a Ele, é isso que me mantém apegada. Quando vou à Missa, tenho a experiência concreta do encontro com Cristo na Eucaristia. Toda vez que eu O recebo, me emociono porque estou recebendo o mais santo dos santos em meu corpo frágil e pecador e isso me fortalece dia a dia. Quando comecei a jornada com Cristo e experimentá-lo de maneira pessoal, comecei a perceber que não importa o que está acontecendo ao meu redor - quanto dinheiro eu tenho ou quantos amigos eu tenho. Antes eu buscava a aprovação das pessoas e no momento em que me rejeitavam minha felicidade acabava. Mas com Cristo, não importa se as pessoas te aprovam ou não. Ele diz: “Eu escolhi você” e quando ouço essas palavras, sinto que alcancei tudo. Isso me traz muita felicidade, alegria e paz. Eu encorajo você a dar a Jesus uma oportunidade de fazer a diferença em sua vida. Ele está batendo na porta, mas Ele nunca a forçará, você é convidado a abri-la para Ele. Você nunca vai se arrepender se fizer isso. Você estará abrindo a porta para uma infinidade de coisas boas. As bênçãos que Ele derramará sobre você e as coisas que você pode alcançar com Sua ajuda são intermináveis. Nada é impossível para Ele. Ele me deu a coragem de dizer sim a coisas que eu nunca poderia ter imaginado. Cristo me deu forças para tirar um ano de folga de minhas atividades habituais para fazer o trabalho missionário com o grupo de jovens Jesus Youth. Eu distintamente O ouvi dizer: “Shelina, eu quero que você tire esse ano para fazer isso. Eu lhe mostrarei quanto mais você pode alcançar através de Mim”. Eu estava sempre tão ansiosa para viajar, conhecer novas pessoas ou passar tempo com pessoas que eu não conhecia. Com Ele ao meu lado, eu poderia sair da minha zona de conforto para fazer essas mesmas coisas e me divertir. Esse medo incessante e autoconsciente de que as pessoas me julguem desapareceu porque minha vida agora tem um propósito – compartilhar Cristo com os outros. Não há presente maior que eu poderia dar a alguém e Ele merece nosso amor. Se Ele deixou os 99 e veio atrás de mim, tenho certeza que Ele já está te procurando, te chamando de volta para casa. ARTIGO é baseado no depoimento compartilhado por Shelina Guedes para o programa Shalom World “U-Turn”. Para assistir aos episódios acesse: shalomworld.org/episode/u-turn
Por: Shelina Guedes
MaisVocê já encontrou uma pergunta sem solução que o fez perceber que a Ciência não tem todas as respostas? Eu me tornei Católica porque a Química me levou a Cristo. Eu abandonei minha fé de infância para estudar Ciência porque achava que elas eram incompatíveis. Eu amava Química, porque é tudo sobre a estrutura fundamental abaixo da nossa experiência macroscópica. É sobre a busca pela Verdade. Pensei que a Ciência tinha todas as respostas até ter uma tremenda experiência com Deus. Isso aconteceu enquanto eu trabalhava como cientista estudando fotossíntese artificial. Eu estava tentando desenvolver uma nova fonte de energia alternativa para combustíveis fósseis. Eu me encantava com o meu trabalho, pois sempre quis tornar este mundo um lugar melhor fazendo algo bom. No entanto, simular fotossíntese em materiais nano compostos em um laboratório de química de última geração é em si mesma uma tarefa absurda. Um dia, quando minha pesquisa não estava indo muito bem, olhei despretensiosamente da minha janela do terceiro andar para a copa de uma árvore linda, alta e antiga – uma Ginkgo biloba. Ao contemplar sua beleza, de repente senti como se um véu tivesse caído. Minha mente ficou inundada de fatos interconectados - como as plantas usam o sol, a água e o dióxido de carbono que respiramos para fazer toda a biomassa na Terra. Esta nano fábrica incrivelmente complexa, afinada e bem orquestrada usa todas essas pequenas moléculas e várias proteínas — na exata distância e na posição certa, fornecendo apenas o fluido certo em um lugar e a matriz perfeita em outro lugar. Tudo se encaixa em uma série de reações químicas precisas mais rapidamente do que você jamais poderia descrevê-las. Naquele momento, ficou tão claro que realmente há um grande Químico que fez todo o universo. Foi engraçado eu estar aqui no laboratório tentando salvar o planeta enquanto lá fora estava todo o universo. Eu não estava disposta a encarar o fato de que tudo o que eu estava tentando fazer como cientista era imitar e simular a natureza. Naquele momento, eu desenvolvi uma profunda convicção de que a Ciência é o estudo da obra de Deus, porque a Ciência é o estudo da Natureza, e a Natureza é a criação de Deus. Uma vez que eu tive isso claro em minha mente, nada na Ciência nunca mais me fez questionar a minha fé. Esse momento de realização teve um grande impacto na minha forma de pensar. Nós não somos Deus. Nós nem entendemos o que está acontecendo. Ele entende e sabe tudo o que Ele está mantendo em existência. Nós nem sabemos quantos elétrons estão na ponta de nossos narizes, mas Deus sabe! ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ARTICLE é um trecho do programa Shalom World "Jesus My Savior" (Jesus Meu Salvador), onde a Dra. Stacy A Trasancos compartilha tudo sobre suas experiências. Para assistir ao episódio visite: shalomworld.org/episode/jesus-my-savior
Por: Dr. Stacy A. Trasancos
MaisPergunta: Eu sou muito próximo da minha irmã, mas recentemente ela me disse que parou de praticar a fé. Ela não vai à Missa há um ano e me fala que simplesmente não tem mais certeza se o catolicismo é verdadeiro. Como posso ajudar a trazê-la de volta à Igreja? Resposta: Esta é uma situação comum que acontece em muitas famílias. Quando irmãos, filhos ou amigos deixam a Igreja, isso parte o coração daqueles que os amam. Tenho dois irmãos que não praticam mais a fé e isso me entristece profundamente. O que se pode fazer sobre isso? A primeira e mais simples (embora não necessariamente a mais fácil) resposta é a oração e o jejum. Embora simples, é profundamente eficaz. Em última análise, é a graça de Deus que faz com que uma alma retorne para Ele. Então, antes de falarmos, agirmos ou fazermos qualquer outra coisa por essa ovelha perdida, devemos implorar a Deus que abrande seu coração, ilumine sua mente e encha sua alma com o toque de Seu amor. Convide outros para orar e jejuar com você pela a conversão dessa alma. Depois de orar, devemos mostrar alegria e bondade. São Francisco de Sales, frequentemente chamado de "O Santo Cavalheiro" por sua grande cortesia, disse: "Seja o mais gentil possível; e lembre-se que você vai pegar mais moscas com uma colher cheia de mel do que com cem barris de vinagre." Muitas pessoas vão direto para a chateação e a culpa ao tentar atrair de volta uma alma perdida. Mas devemos procurar ser um seguidor de Cristo com alegria, não por mera obrigação! Se Ele realmente é nossa vida, nosso prazer, sua alegria deve irradiar em nossa vida. Isso atrairá almas mesmo sem nunca trazer à tona o nome de Jesus, pois alegria e bondade são atraentes por si só. Afinal de contas, como disse o jesuíta francês Pierre Teilhard de Chardin, "A alegria é o sinal infalível da presença de Deus!" Intimamente relacionado a isso é fazermos a pergunta: “Estamos vivendo nossa fé combatendo a cultura do mundo?” Se nossas vidas não se distinguem da cultura secular, então devemos perguntar se somos testemunhas eficazes do poder transformador de Cristo. Se falamos incessantemente sobre nossos bens materiais, ou se nos apegamos a elogios ou ao nosso trabalho, ou se fofocamos livremente e assistimos a programas de TV inúteis, podemos não inspirar ninguém a seguir a Cristo. Os primeiros cristãos foram tão bem sucedidos na evangelização, porque suas vidas contrastavam fortemente com a cultura decadente em que viviam. Ainda vivemos em uma cultura pós-cristã decadente, e nossas vidas podem se destacar tão bem quanto a deles se vivermos nossa fé radicalmente. Também é importante conversar com sua irmã. Talvez ela tenha se desviado porque teve uma má experiência com algum padre, ou talvez ela tenha entendido mal algo que a Igreja ensina. Talvez ela esteja lutando contra algum pecado e sua ausência na igreja brote de uma consciência que não está em paz. Não fique na defensiva, mas ouça pacientemente e concorde com todos os pontos positivos que ela apresentar. Se ela está disposta a fazer perguntas, prepare-se para responder! Certifique-se de que você sabe o que a Igreja ensina, e se você não sabe a resposta para uma de suas perguntas, ofereça-se para investigar mais. Convide-a para ir com você para um retiro ou uma palestra, se você acha que ela está pronta para isso. Quem sabe você possa dar a ela um livro sobre a Fé de presente, ou um CD de uma boa palestra que você já ouviu. Ofereça-se para providenciar que ela possa conversar com um padre, se ela estiver disposta. Isso pode ser complicado, porque você não quer se tornar insistente, então faça os convites sem pressão ou obrigação. Por fim, confie em Deus. Ele ama sua irmã mais do que você jamais poderia amar, e Ele está fazendo todo o possível para atraí-la de volta para Si. Persevere sabendo que todos estão em uma jornada espiritual. Sua irmã pode se tornar como Santo Agostinho, que se desviou para longe, mas se tornou um Doutor da Igreja! Continue amando sua irmã e confie em nosso Deus misericordioso, que não quer que ninguém pereça, mas que todos alcancem a vida eterna.
Por: PADRE JOSEPH GILL
MaisRezando por seus entes queridos? Aqui está uma história para mantê-lo esperançoso. PARECIA ONTEM Lembro-me como se fosse ontem - sentado em uma sala mal iluminada com meu futuro sogro depois de uma refeição num feriado. Foi a primeira vez que encontrei com os pais do meu namorado e eu estava visivelmente nervosa. A família dispersou-se após o jantar, deixando Harry e eu conversando um pouco perto da lareira. Eu ouvi falar muito sobre ele e estava entusiasmada por ter a oportunidade de conversarmos. Harry era realmente uma pessoa extraordinária, com um senso de humor incrível . Ele era pai de seis filhos - trabalhador, detentor do recorde equestre e veterano de uma organização militar de elite. Eu estava namorando seu filho mais velho. Eu o admirava muito antes de conhecê-lo e esperava causar uma boa impressão. Eu também vim de uma família numerosa e era uma católica devota - algo que esperava que ele tivesse uma opinião favorável. Eu sabia que Harry havia sido criado na religião Católica, mas deixou-a muito antes de se casar e começar uma família. Isso foi algo que despertou minha curiosidade e eu queria saber mais – para entender por quê. O que poderia tê-lo feito deixar essa fé que eu, mesmo quando adolescente, amava tanto? Quando o assunto de religião finalmente surgiu na conversa, eu com entusiasmo compartilhei com ele minha devoção à fé. Sua resposta foi inesperada e comovente. Ele com indiferença, quase friamente, afirmou que já foi católico - até mesmo um coroinha, mas agora ele não tinha certeza se conseguia lembrar do Pai Nosso. Querendo responder sem parecer desrespeitosa, mencionei discretamente como isso era triste - e senti profundamente. Essa conversa impressionou-me e eu mantive essa memória bem guardada. SINAIS DE LUZ Os anos passaram e meu marido e eu mantivemos Harry em oração - esperando que um dia ele retornasse à fé. Harry foi para meu casamento com seu filho na Igreja Católica. Ele foi para as celebrações sacramentais dos nossos filhos, e ele foi até mesmo no dia em que seu próprio filho converteu-se ao Catolicismo. Incapaz de conter lágrimas de alegria enquanto assistia ao batismo de meu marido, a memória de minha conversa com seu pai, dez anos antes, veio à tona e eu senti raiva – raiva porque o pai de meu marido o privou de uma educação religiosa. Meu marido queria mais para seus próprios filhos. Ele não apenas apoiou a criação de nossa família na fé católica, mas também sentiu um desejo interno por mais. Sua iniciação na Igreja Católica foi um exemplo maravilhoso de sua profunda fé e confiança. Eu vi pequenos sinais de fé em Harry ao longo dos anos, e sempre acreditei que ainda havia alguma convicção escondida no fundo de seu coração. Quando o meu marido foi diagnosticado com câncer, o meu sogro disse-me confidencialmente que estava rezando para Nossa Senhora por ele, pois sempre teve uma grande devoção por ela. Isso era algo que ele nunca disse a ninguém, e ele confidenciou para mim. Senti uma felicidade genuína em saber que essa dedicação, embora invisível, ainda existia. De maneira otimista, meu marido e eu continuamos rezando pelo retorno de Harry à fé. UM PRESENTE INESTIMÁVEL O ano de 2020 foi cruel para muitos, e meu querido sogro foi uma de suas vítimas. Depois de sofrer uma queda feia, ele foi colocado em uma clínica de reabilitação sem nenhum contato pessoal por semanas. Sua saúde estava começando a piorar, e aquele homem forte e vibrante estava começando a minguar - tanto em estatura quanto em luz - à medida que o início da demência também se tornava claro. Meu marido decidiu arriscar-se e perguntar ao pai se ele gostaria da visita de um padre. Para nossa surpresa absoluta, ele concordou ansiosamente - e pediu-me para trazer uma cópia da Oração do Pai Nosso para refrescar sua memória. Mais uma vez, minha conversa com ele na adolescência imediatamente veio-me à mente, mas desta vez senti entusiasmo e esperança. Nos dias seguintes, meu marido acompanhou um padre à casa de seu pai, pois a mobilidade era limitada agora. Harry participou com confiança do Sacramento da Reconciliação e aceitou receber a Sagrada Comunhão de seu próprio filho. Receber esses dois sacramentos pela primeira vez em quase sessenta anos foi um presente inestimável. Harry recebeu a Unção dos Enfermos também, e esses preciosos sacramentos indiscutivelmente deram-lhe graças para viver suas últimas semanas em paz. Em seus últimos dias, seu filho trouxe-lhe um rosário e rezou ao lado de sua cama com nossos filhos - sabendo que Harry agora estava caminhando na linha tênue entre esta vida e a próxima. Como um filho devoto de Nossa Senhora, este parecia um adeus adequado. Harry faleceu pacificamente logo depois, e nossos corações ficarão para sempre cheios de gratidão ao nosso misericordioso Deus e Nossa Senhora por trazer Harry de volta à fé antes dele falecer. Saber que Harry está em paz com os anjos celestiais é um grande conforto para nós. Pode ter levado décadas para ele reconhecer isso, depois de anos de orações incessantes e uma última tentativa de seu amado filho, mas sua fé existia. Sempre existiu.
Por: Mary Therese Emmons
MaisComo começar uma conversa com quem você se importa? Aqui está uma dica simples que você não deve perder. ALEGRIA DE MEDITAR Eu levei a sério o conselho do apóstolo Paulo que diz: "fale a verdade no amor"(Efésios 4:15). Muitas vezes, com boa intenção, eu tenho seguido esse conselho e tentado compartilhar a verdade com os outros. Mas em sua maioria, o resultado é uma decepção, desentendimento e mal entendido. Você já experimentou isso? Ao ponderar o motivo, encontrei esse resultado negativo, perguntei-me que palavras de sabedoria minha Mãe Santíssima poderia ter para mim. Imediatamente, alto e claro, ouço suas palavras para os servos em Caná: "Fazei tudo que Ele vos disser" (João 2:5). Mas isso não era tudo. Enquanto meditava os evangelhos de mãos dadas com Ela, lembrei-me do que foi dito sobre Ela no Evangelho de Lucas no final da narrativa da infância: "Sua mãe guardava todas essas coisas em seu coração" (Lucas 2:51). Isso me ajudou a entender por que meus esforços impulsivos não davam bons frutos, preciso primeiro observar, estudar, refletir através dos olhos de Maria, entender como Jesus falou a verdade no amor, antes de tentar imitar sua ação. Preciso descobrir e às vezes redescobrir a alegria de meditar a Palavra de Deus, em vez de simplesmente engoli-la. Então, como Jesus falou a verdade no amor? MANCHA DA FRUSTRAÇÃO Um exemplo inicial de Jesus falando a verdade no amor é visto no encontro de Jesus com o jovem rico. Em resposta à pergunta do jovem sobre o que ele devia fazer para herdar a vida eterna, Jesus aponta para aqueles mandamentos que nos chamam a amar o nosso próximo como a nós mesmos. Desses mandamentos, diz o jovem: "Mestre, tenho observado todos esses mandamentos desde a minha juventude" (Marcos 10:20). O ponto de partida de Jesus nesta discussão é o que o jovem fez bem essas ações, ideias e padrões de pensamento que no jovem são louváveis e dignos de elogio. Mas a observação mais reveladora é a que segue. Marcos continua dizendo que "Jesus, olhando para ele, o amou" (Marcos 10:21). Aqui é revelado o ponto de partida de Jesus: o amor. Jesus começa com amor por aquele a quem Ele falará uma dura verdade. Ao discutir questões de fé com outra pessoa, se meu esforço em compartilhar a Boa Nova do Evangelho parece infrutífero, devo admitir que sinto frustração. No entanto, nesta história, Jesus, que sabe exatamente como o jovem vai responder ao seu convite, olha para ele e o ama em vez de expressar alguma irritação. Jesus, provavelmente, sabia naquele momento que o jovem iria sentir tristeza e iria embora. Mas talvez o Senhor tenha permanecido cheio de esperança de que mais tarde o jovem pudesse ceder à Graça oferecida em seu encontro com Jesus. Fazemos o que Jesus fez? Começamos com amor quando temos a verdade para compartilhar? VOCÊ É O HOMEM Outra lição útil sobre como falar a verdade no amor vem do Antigo Testamento na história de Natan, o profeta, confrontando o rei Davi sobre seus graves pecados de adultério e assassinato (2 Samuel 12:5). A pergunta chave neste encontro é por que Natan começa dizendo a Davi uma parábola sobre um homem rico que age injustamente em relação a um homem pobre? Por que não ir direto ao ponto e dizer a Davi que ele cometeu uma grave injustiça contra outro ser humano? Enquanto Davi ouve a história fictícia de Natan, aprendemos que ele ficou terrivelmente irritado com aquele homem, que ele acredita ter se comportado tão injustamente em relação ao seu próximo (2 Samuel 12:5). Natan não começa confrontando Davi com seus erros, mas evocando o senso de justiça que estava no fundo de seu coração. Se Davi não fosse um homem justo, ele não teria expressado intensa raiva contra o homem rico da parábola, exigindo saber seu nome. Quando Natan falou aquelas famosas palavras "Você é o homem", Davi respondeu com profundo arrependimento, que mais tarde o Salmista expressou tão lindamente no Salmo 51. Então, se algum de nós fosse chamado para discutir com alguém suas escolhas morais, faríamos bem em seguir o exemplo de Natan e começar por evocar o bem no indivíduo, e resistir à tentação de estar com pressa para expor seus erros? A ZONA FINAL Um segundo exemplo no Evangelho que mostra como Jesus falou a verdade no amor é visto no encontro entre Jesus e Pedro após a ressurreição (João 21:15-18). Na beira do lago depois de oferecer o café da manhã aos discípulos, Jesus pergunta a Pedro três vezes: "Simão, filho de João, você me ama?" Como sabemos, Pedro está lutando com a tremenda culpa e vergonha de ter negado ao seu Senhor três vezes. Por onde Jesus começa esse diálogo? Ele começa com o fato de que Pedro O ama genuinamente. Padre Daniel Poovannathil, um aclamado pregador de Kerala, sul da Índia, compartilha essas percepções. Quando Jesus foi preso no Jardim de Getsêmani, Pedro sabia que isso não acabaria bem para Jesus. Mas ele seguiu, mesmo que à distância, mostrando que estava de certa forma arriscando sua vida. Sua luta principal era entre a fidelidade e o medo. Finalmente, quando ele foi confrontado, ele sucumbiu ao medo e negou Jesus. Mas Lucas acrescenta este detalhe adicional, afirmando: "O Senhor se virou e olhou para Pedro". Padre Daniel explica que, ao contrário de Judas, Pedro não se desesperou ao ponto de ter ficado fora da linha de visão de Jesus. Seu amor por Jesus, como o Senhor colocou Pedro na 'zona final', apesar de seu ato vergonhoso em um momento de fraqueza. Quando Jesus se virou e olhou, era como se sua visão lançasse uma rede que atraiu Pedro e o prendeu, até que Jesus pudesse, definitivamente, alcançar à sua alma. Quando confrontamos pessoas que sabem que erraram, por onde começar a conversa? Em conclusão, vamos nos perguntar: "Eu me vejo em qualquer um dos cenários descritos acima?" Começo encontros difíceis da mesma forma que Natan e Jesus fizeram? O inspirador palestrante católico, Dr. Mark Nimo, muitas vezes diz: "Nossa história não começou com o pecado, começou com amor". Se Jesus está disposto a se aproximar do pecador primeiro com o que é bom neles, não devo fazer o mesmo? Querido Jesus me ajude a falar a verdade no amor, assim como tu fizeste. Deixe minhas palavras serem edificantes para aquelas ao meu redor. Mesmo que a decepção chegue, deixe-me ver através de Seus olhos e confiar que sua mensagem vivificante entrará em cada coração. Rezo especialmente por aqueles que se perderam. Que seu Espírito guie cada palavra minha e faça de mim uma fonte de amor e cura. Amém.
Por: Jenson Joseph
MaisEm uma caminhada recente pela mata, minha filha ficou de mau humor assim que acabamos de escalar uma caverna espetacular. Enquanto estávamos todos maravilhados com a beleza natural, ela manteve o olhar firmemente para baixo, recusando-se a olhar para cima. Parecia ilógico negar a si mesma um único olhar para a grandeza que nos cercava, apenas para olhar para a terra monótona sob seus pés ou tapar os olhos com as mãos, para que um único vislumbre não a desviasse de seu humor. Após refletir, lembrei dos momentos em que estou tão imersa nas ansiedades e na carga de trabalho da vida cotidiana que não consigo apreciar os tesouros que Deus colocou diante de mim - a maravilha do sorriso de uma criança; o calor do sol em uma manhã de inverno; a refeição preparada com carinho por meu marido; ou o incrível nascer e pôr do sol que Deus pinta no céu todos os dias. Quantas vezes nos distraímos de nossas preocupações com uma sobrecarga de tempo em uma tela banal? Variedades infinitas de filmes, séries, reality shows, esportes, mídia social e jogos de computador competem por nossa atenção. No entanto, parece nunca haver tempo suficiente para oração, atividades familiares e deveres domésticos. Muitas vezes lamentamos não termos tempo suficiente para interagir com os amigos na vida real. No entanto, mesmo o nosso tempo com amigos ou família geralmente é centrado em uma tela, ou todo mundo tem uma tela em mãos. Talvez seja hora de desligar as telas, tirar os fones de ouvido e esquecer as ansiedades e a carga de trabalho por um momento, podemos olhar para cima para abraçar a glória que o Senhor nos oferece todos os dias. Vamos dar graças a Deus e o convidar a nosso compromisso diário com o mundo real que nos rodeia.
Por: Genevieve Swan
MaisQuer ser a melhor versão de você? Dê o primeiro passo! Ausência de Vínculo Meu testemunho não é sobre uma conversão poderosa, um momento de mudança de vida ou uma milagrosa cura. É uma jornada de pequenos passos. Uma jornada onde eu continuamente tropecei e caí, mas Deus sempre me levantou e caminhou comigo. Eu nasci e fui criada como católica. No entanto, como muitas pessoas poderiam atestar, isso nem sempre é muito. Eu participei dos Sacramentos e ia à igreja regularmente, mas faltava um relacionamento pessoal com Jesus. Durante minha vida universitária, sempre que encontrava dificuldades, recorria a Deus em busca de conforto. Ele sempre me escutava, mas eu nem sempre o ouvia. Eu coloquei Deus em um compartimento e buscava-O apenas quando precisava. Ele certamente era parte da minha vida, já que continuava ir à igreja aos domingos e rezava com frequência, mas Ele não era o centro de minha vida. Meus interesses e desejos próprios vinham primeiro, nunca parei para pensar sobre a vontade de Deus. Seis meses antes da formatura, meu mundo inteiro virou de cabeça para baixo. Eu passei por uma depressão profunda por um período longo, havia apenas escuridão. O desespero e desesperança que eu sentia é difícil de transmitir em palavras, mas acho que muitos de vocês que estão lendo isso devem ter sentido alguma vez. Quando isso acontece, fazemos das duas uma: corremos em direção a Deus buscando refúgio nele ou fugimos dele com raiva. Infelizmente, escolhi fugir. Eu não conseguia entender por que Deus me fazia passar por algo tão horrível se ele me amava. Durante a maior parte do ano, isolei-me completamente, parei de frequentar a igreja e de ir a qualquer outro lugar. Eu fui tomada por sentimentos de vergonha e inutilidade. Pensamentos como: 'você é um fardo' e 'todo mundo ficaria muito melhor sem você' constantemente invadia minha cabeça. Minha mente era como uma prisão da qual eu simplesmente não conseguia escapar. Felizmente, esse não foi o fim da minha história. Um dos meus versículos bíblicos favoritos é Romanos 8:28. “Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios". Isso nos garante que, aconteça o que acontecer em nossas vidas, Deus transformará para o nosso bem. Também nos lembra com amor que fomos escolhidos por ele e temos um propósito por meio dele. Isso se tornou evidente em minha vida quando lentamente voltei à fé com a ajuda de várias pessoas e incidentes que Deus certamente orquestrou. Passos de Bebê Desta vez, foi diferente. Eu frequentava à missa e retiros diários enquanto realmente buscava o amor de Deus. No entanto, meus problemas mentais continuaram se repetindo. Não houve qualquer progressão ou recuperação, então meu futuro parecia sombrio e eu estava farta da vida constantemente. A esperança e a paz que Jesus prometeu pareciam distantes. Como eu disse antes, não houve um momento mágico em que as coisas mudaram para mim como eu gostaria, tive que esperar o tempo de Deus. No entanto, alguns pequenos passos me ajudaram a progredir para um estado mais positivo. Minha família é minha maior bênção. Eles estiveram ao meu lado nos momentos mais sombrios e sou realmente grata a Deus por eles. Cerca de dois anos atrás, começamos a ler a Bíblia por trinta minutos diariamente - algo que continuamos a fazer. Embora possa ser árduo, especialmente quando explora-se um pouco do Velho Testamento, definitivamente vale a pena perseverar. Quando reconhecemos que a Bíblia é a Palavra viva de Deus, percebemos que há uma resposta para tudo nela. “O alvo de Satanás é sua mente e suas armas são mentiras. Portanto, preencha sua mente com a palavra de Deus” - Greg Locke. Esta citação enfatiza como o diabo usa mentiras contra nós como armas. Minhas lutas eram principalmente com minha mente e me sentia presa. Eu lutava com muitos pecados que surgiam continuamente. O diabo me disse que eu não era amada, era fracassada e sem valor quando na verdade sou uma filha de Deus que é infinitamente amada. Estas são algumas afirmações que a Palavra de Deus dá a cada um de nós: “Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos.” (Efésios 2:10) “Vós, filhinhos, sois de Deus, e os vencestes, porque o que está em vós é maior do que aquele que está no mundo." (1 João 4: 4) “Vós, porém, sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa." (1 Pedro 2: 9) Amor Perfeito Uma das minhas coisas favoritas sobre a fé católica é o Sacramento da Penitência (Reconciliação). Ser capaz de confessar-me e abrir meu coração a Jesus tem sido imensamente valioso. Receber Seu perdão nos liberta da culpa e da vergonha às quais o diabo nos condena. O Espírito Santo ajuda-nos a perceber quando estamos no caminho errado e precisamos arrepender-nos e voltar para Deus. Enquanto fizermos isso, não há nada com que se preocupar, embora tenhamos que fazer isso repetidamente. Quanto mais nos afastamos de Deus, mais ele se alegra quando voltamos, assim como o pai comemorou quando o filho pródigo voltou. Demorei um pouco para perceber e ainda não entendi totalmente; Eu não preciso fazer nada para receber o amor de Deus. É um presente incondicional que ele derrama sobre nós. Seu amor não depende de mim ou da minha perfeição. Depende de sua natureza, que é totalmente amorosa e misericordiosa. Mesmo nos meus momentos mais sombrios e nos seus, esse amor nos dá esperança. No livro do profeta Oséias, Deus proclama que “transformará o Vale do Problema em uma Porta de Esperança” (Oséias 2:15 NVI). Isso retrata lindamente o que aconteceu na minha vida. Por meio do seu amor, Deus transformou meus problemas em uma oportunidade de ter esperança e compartilhar essa esperança com você. Passo a Passo Em retrospecto, minha dor levou-me a finalmente aproximar de Deus. Ele é o único que realmente esteve ao meu lado em tudo. Ele não é apenas o Deus majestoso e todo poderoso, ele é meu consolador e amigo. Aprendi a aceitar melhor a vontade de Deus e seu tempo. Minha vida definitivamente não saiu da maneira que planejei, mas isso não é uma coisa ruim porque os caminhos de Deus são mais elevados do que os meus. “Pois os meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor; mas tanto quanto o céu domina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos.” (Isaías 55: 8-9) Ao longo do tempo, muitos fatores contribuíram para aumentar minha fé. Isso levou-me a uma profunda apreciação e compreensão de Deus. Também acredito sinceramente que o poder da oração ajudou-me a sobreviver a muitos desafios da vida. Eu humildemente peço que você mantenha-me em suas orações e que todos nós adotemos a mentalidade de orar uns pelos outros. Como meu testemunho mostra, não temos necessariamente que fazer coisas "grandes" para aproximar-nos de Deus, pequenos passos é tudo que precisamos. Espero que você seja capaz de dar um pequeno passo em direção a Deus hoje, ele está esperando com amor e de braços abertos. Querido Deus, acredito firmemente e tenho esperança em Vós. Cada dia levanto-me para dar um passo mais perto de Vós. Tudo que peço é a graça de conhecê-Lo e amá-Lo. Deixe-me ser envolvida em seus braços amorosos. Amém.
Por: Steffi Siby
MaisOu você é católico e, nesse caso, renasce no seu batismo ou seus pais / padrinhos convidam o Senhor a entrar em sua vida em seu nome. Ou você nasce de novo no dia em que aceita Jesus como seu Senhor e Salvador, como diriam meus irmãos protestantes. Ou você é os dois! Esse é o meu caso e na vida de milhares de irmãos e irmãs que conheço na Igreja Católica. Como pode ser isso, você pode perguntar! BATE-PAPO NO CAFÉ Nasci em uma família católica e fui criado para ser um "bom" menino católico, servindo no altar, indo para a escola católica, aprendendo orações católicas e, finalmente, frequentando uma universidade católica. Minha fé hoje é soma de tudo isso. Mesmo assim, não tive um relacionamento verdadeiramente pessoal com Deus até um dia em um café durante meus tempos de universitário. Durante uma conversa casual, um dos irmãos de uma igreja Brethren (visitando a Índia vindo dos Estados Unidos) me perguntou se eu tinha um relacionamento pessoal com Deus e se gostaria de aceitar a Cristo como meu salvador. Eu perguntei assim, “O que você quer dizer? Como faço isso?" Ele respondeu: "Você apenas tem que aceitá-lo em seu coração / vida como seu salvador por uma profissão de sua fé." Perguntei entusiasmado: "Mas como faço isso e quando?" Ele disse: “Se você está pronto, bem aqui, agora”. Eu o lembrei que estávamos em um Café e que os católicos não fazem esse tipo de coisa. Mas, de alguma forma, concordei e alguns de nós na mesa nos levantamos e fizemos uma oração e eu oficialmente convidei Cristo em minha vida como meu Senhor e Salvador. Não houve o trovão ou relâmpago ou tempestade do céu que eu esperava. Mas meus irmãos e irmãs recém-conhecidos parabenizaram-me dizendo que agora eu era oficialmente ‘nascido de novo’. Embora eu não sentisse nada interiormente ou exteriormente, mais tarde naquele dia, sozinho no meu quarto de albergue, comecei a rezar e palavras de agradecimento fluíram de mim como um rio. Nunca tinha rezado assim antes. Eu não conseguia acreditar em minhas palavras. Fiquei chocado, mas logo percebi que a oração simples e genuína que fizera no café algumas horas antes foi levada muito a sério no céu. E o próprio Senhor do céu e da terra fez sua morada em mim. GOSTO POR DEUS Com meu recém-encontrado amor pelo Senhor e pelo grupo de amigos que me trouxe a este estágio, comecei a ir às reuniões de oração e dei meus primeiros passos no Espírito. De início, desisti quase completamente de ir à missa, pois encontrei aqui o que nunca havia encontrado lá, pelo menos não até aquela data. Então, um dia, o Espírito Santo falou no meu coração dizendo-me para ir participar na missa diária na capela do albergue. Era uma missa Syro-Malankara da qual nunca tinha entendido uma única palavra. Mas eu obedeci ao Espírito e fui à missa. Para minha surpresa, entendi cada oração e participei da missa como nunca antes. Eu sabia que o Senhor me trouxe de volta para casa. Enquanto eu continuava indo para o culto protestante e reuniões de oração, eu também assistia à missa e ao final dos meus estudos durante os próximos 2 anos eu pude entender e recitar cada oração dos 3 ritos que foram celebrados em uma língua que eu não sabia ler nem escrever. Agora sou um católico devoto não apenas por causa de minha educação, mas porque provei e vi pessoalmente que o Senhor é bom. Eu sei que há muitos que não experimentaram a bondade do Senhor de forma íntima e não experimentaram a alegria de tal relacionamento, nem conheceram a alegria de participar da Igreja Católica com toda a sua riqueza - o corpo e o sangue de Cristo, os mistérios sacramentais e a comunhão dos Santos. Sem falar da Mãe Santíssima! Se você é católico, convido-o neste Natal a aprofundar sua fé, convidando o Senhor a vir e assumir o controle de sua vida. Se você é protestante, convido-o a aprofundar sua fé, abraçando a Igreja Católica e seus ensinamentos e, assim, experimentar a plenitude da verdade e luz de Cristo. Se você não é nenhum dos dois, meu caro amigo, convido-o a “provar e ver que o Senhor é bom” (Salmo 34: 8). Não apenas bom, o melhor que você pode buscar ou encontrar. Feliz Natal!
Por: Cyril Abraham
MaisÀs vezes, Deus não muda sua situação porque ele está tentando mudar seu coração! Deus nunca para de chamar-nos a deixar nossa vida pecaminosa e converter-nos. Nosso Deus é amor e sua misericórdia é infinita. Comparo um coração endurecido a um coração de cimento. Parece que nada pode romper um coração endurecido e fechado às graças de Deus. Existe alguma esperança para corações endurecidos? Sim, sempre há esperança. Olhando para trás, quando eu estava perdido com a vida desordenada, havia pessoas orando por mim. Minha mãe rezou muitos terços para minha redenção. A oração de intercessores, que incessantemente invadem os portões do Céu, faz com que chuvas de graça caiam sobre aqueles que estão perdidos no pecado, vício e prazer mundano. Se você examinar uma calçada de cimento por um longo período, poderá encontrar uma pequena rachadura começando a se formar, o que permite semente e água entrarem. De repente, uma folhagem verde nasce, ampliando a abertura e permitindo mais invasões. A rachadura se torna uma fenda crescente, florescendo com vida. É assim com um coração que está endurecido. Aqueles que continuam orando, jejuando e oferecendo seus sofrimentos por essas almas perdidas, podem, finalmente, começar a notar pequenas aberturas nos bloqueios desses corações. Deus só precisa de uma abertura para que sua graça, amor e cura cheguem ao coração dessa pessoa. Ver uma pessoa, afastar-se de uma vida pecaminosa e entrar no exército de Deus a serviço dos outros é muito lindo. Deus, todos os anjos e santos se alegram. Se você está orando há muito tempo por aqueles que você se preocupa em retornar à fé, não desista. Persevere em oração. Você nunca vai saber, no céu, quanto suas orações ajudaram alguém a retornar a Deus. Sei que quando você ver essas lindas almas no céu, elas agradecerão por ter rezado por elas. Assim, diz o Senhor: “Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne.”(Ezequiel 36:26) Querido Deus, quando procuro meus entes queridos, entendo que é vós quem muda o coração deles. Faça de mim vosso instrumento de paz para cumprir vosso propósito em minha vida. Amém.
Por: Connie Beckman
MaisAos seis anos de idade, uma menina decidiu que não gostava das palavras "prisão" e "enforcado". Mal sabia ela que, aos 36 anos, estaria a caminhar com prisioneiros do corredor da morte Em 1981, o assassínio de duas crianças foi uma chocante notícia de primeira página em Singapura e em todo o mundo. A investigação resultou na detenção de Adrian Lim, que era um médium que tinha abusado sexualmente, extorquido e controlado uma série de clientes, fazendo-os acreditar que tinha poderes sobrenaturais e torturando-os com "terapia" de eletrochoques. Uma delas, Catarina, tinha sido uma aluna minha que tinha ido ter com ele para se tratar de uma depressão após a morte da avó. Ele tinha-a prostituído e abusado dos seus irmãos. Quando soube que ela tinha sido acusada de participar nos assassínios, enviei-lhe uma carta e uma bela imagem do Sagrado Coração de Jesus. Seis meses depois, ela escreveu-me a perguntar: "Como é que tu podes amar-me enquanto eu fiz coisas tão más?" Durante os sete anos seguintes, visitei a Catarina semanalmente na prisão. Depois de rezarmos alguns meses juntos, ela queria pedir perdão a Deus e a todas as pessoas que tinha magoado. Depois de ter confessado os seus pecados, sentiu uma paz tão grande que parecia uma pessoa diferente. Quando testemunhei a sua conversão, não cabia em mim de alegria, mas o meu ministério junto dos prisioneiros estava apenas a começar! Retrospetiva Cresci no seio de uma família católica amorosa com 10 filhos. Todas as manhãs, íamos todos juntos à missa e a minha mãe recompensava-nos com o pequeno-almoço num café perto da igreja. Mas, passado algum tempo, a missa deixou de ser um alimento para o corpo e passou a ser apenas um alimento para a alma. O meu amor pela Eucaristia deve ter nascido nas missas matinais com a minha família, onde foi lançada a semente da minha vocação. O meu pai amava-nos com um amor especial, dava-nos de correr alegremente para os seus braços quando regressava do trabalho. Durante a guerra, quando tivemos de fugir à Singapura, ele ensinava-nos em casa. Todas as manhãs, ele ensinava-nos fonéticas e pedindo-nos que repetíssemos uma passagem em que alguém era condenado à morte na prisão de Sing Sing. Com apenas seis anos, eu já sabia que não gostava dessa passagem. Quando chegou a minha vez, em vez de ler, eu recitei a Salve Rainha. Mal sabia que um dia eu estaria a rezar com prisioneiros. Nunca é demasiado tarde Quando comecei a visitar Catarina na prisão, vários outros prisioneiros mostraram interesse no que nós estávamos a fazer. Sempre que um prisioneiro pedia uma visita, eu ficava contente por me encontrar com ele e partilhar a misericórdia amorosa de Deus. Deus é um Pai amoroso que está sempre à espera que nos arrependamos e voltemos para Ele. Um recluso que tenha violado a lei é semelhante como o filho pródigo, que recuperou a razão quando chegou ao fundo do poço e realizou: "Posso voltar para o meu Pai." Quando ele voltou para pedir perdão ao Pai, o Pai saiu correndo para recebê-lo. Nunca é tarde demais para alguém se arrepender dos seus pecados e voltar para Deus. Abraçar o amor Flor, uma mulher Filipina acusada de homicídio, soube do nosso ministério através de outros prisioneiros, por isso visitei-a e apoiei-a enquanto ela recorria da sua sentença de morte. Após a rejeição do seu recurso, ela ficou muito zangada com Deus e não queria ter nada comigo. Quando passava à sua porta, dizia-lhe que Deus continuava a amá-la, fosse como fosse, mas ela sentava-se em desespero a olhar para a parede em branco. Pedi ao meu grupo de oração que rezasse a Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e oferecesse os seus sofrimentos especificamente para ela. Duas semanas depois, Flor mudou subitamente de ideias e pediu-me para voltar com um padre. Estava a transbordar de alegria porque a Madre Maria tinha visitado a sua cela, dizendo-lhe para não ter medo porque ficaria com ela até ao fim. Desde esse momento, até ao dia da sua morte, só havia alegria no seu coração. Outro recluso memorável foi um Australiano que estava preso por tráfico de droga. Quando me ouviu cantar um hino a Nossa Senhora a outro preso, ficou tão comovido que me pediu para o visitar regularmente. A mãe dele até ficou connosco quando veio da Austrália. Por fim, também ele pediu para ser batizado como católico. A partir desse dia, ficou cheio de alegria, mesmo quando se dirigia para a forca. O superintendente da prisão era um jovem e quando este antigo traficante de droga caminhava para a morte, este agente aproximou-se e abraçou-o. Foi muito incomum e sentimos que era como se fosse o próprio Senhor a abraçar este jovem. Não podemos deixar de sentir a presença de Deus. De facto, sei que, de cada vez, a Mãe Maria e Jesus estão lá para os receber no céu. É uma alegria que o Senhor nomeou a mim para este trabalho e o Senhor é fiel a mim. A alegria de viver para Ele e para o Seu povo tem sido muito mais gratificante do que qualquer outra coisa.
Por: Sister M. Gerard Fernandez RGS
MaisTudo o que Tom Naemi conseguia pensar, dia e noite, era só vingar daqueles que o puseram ele atrás das grades A minha família emigrou do Iraque para a América quando eu tinha 11 anos. Abrimos uma mercearia e todos trabalhamos arduamente para ter sucesso. Era um ambiente difícil para crescer, e eu não queria ser visto como um fracasso, por isso queria ninguém aproveitar-se de mim. Embora fosse regularmente para a igreja com a minha família e servisse no altar, o meu verdadeiro deus era o dinheiro e o sucesso. Por isso, a minha família ficou feliz quando me casei aos 19 anos de idade. Eles esperavam que eu estabelecesse. Tornei-me um homem de negócios bem estabelecido, assumindo o controle da mercearia da família. Pensava que era invencível e que podia safar-me de tudo, especialmente quando sobrevivi aos tiros dos meus rivais. Quando outro grupo de caldeus abriu outro supermercado na proximidade, a concorrência tornou-se feroz. Não nos limitamos a fazer concorrência desleal uns aos outros, cometemos crimes para nos levar à falência. Eu ateei um incêndio na loja deles, mas o seguro pagou a reparação. Enviei-lhes uma bomba-relógio e por sua vez, eles enviaram pessoas para me matar. Fiquei furioso e decidi vingar-me de uma vez para sempre. Eu queria matá-los, mas a minha mulher implorou-me que não o fizesse. Carreguei um camião de 14 pés com gasolina e dinamite e conduzi-o até ao edifício deles. Quando eu acendi o rastilho, o caminhão pegou fogo imediatamente. Fui apanhado pelas chamas. Pouco antes de o caminhão explodir, saltei para fora e rolei na neve e não conseguia ver. A minha cara, mãos e a orelha direita foram queimados. Fugi pela rua e fui levado para o hospital. A polícia veio interrogar-me, mas o meu advogado, que era um homem de influência, disse-me para não se preocupar. Tudo mudou no último momento, e parti para o Iraque. A minha mulher e os meus filhos seguiram-me. Passados sete meses, regressei discretamente a San Diego para visitar os meus pais. Mas ainda tinha rancores que queria resolver, por isso os problemas recomeçaram. Visitantes loucos O FBI buscou a casa da minha mãe. Apesar de ter escapado a tempo, tive de sair novamente do país. Como os negócios estavam a correr bem no Iraque, decidi não voltar para a América. O meu advogado telefonou-me e disse que, se me entregasse, faria um acordo para me condenar a uma pena de apenas 5 a 8 anos. Regressei, mas fui condenado a uma pena de prisão de 60 a 90 anos. No recurso, a pena foi reduzida para 15 a 40 anos, mas mesmo assim parecia uma eternidade. Fui passando de prisão para prisão e a minha reputação de violência precedeu-me. Envolvia-me frequentemente em brigas com outros prisioneiros e as pessoas tinham medo de mim. Ainda costumava ir para a Igreja, mas estava cheio de raiva e vingança. Tinha uma imagem na minha mente de entrar na loja do meu adversário, mascarado, disparar tiros sobre toda a gente que lá estava e fugir. Não conseguia suportar o fato de eles estarem livres enquanto eu estava atrás das grades. Os meus filhos estavam a crescer sem a minha presença e a minha mulher tinha-se divorciado de mim. Na minha sexta prisão em dez anos, conheci uns voluntários loucos e santos, treze deles, que vinham todas as semanas com padres. Estavam sempre entusiasmados com Jesus. Falavam em línguas de milagres e curas. Eu achava-os loucos, mas apreciava o facto de virem. O Diácono Ed e a sua mulher Bárbara já faziam isso há treze anos. Um dia, ele perguntou-me: "Tom, como vai a tua caminhada com Jesus?" Disse-lhe que estava óptimo, mas que só havia uma coisa que eu queria fazer. Enquanto me afastava, ele chamou-me de volta, perguntando: "Estás a falar de vingança?" Disse-lhe que o tinha chamado "vingar-me". Ele respondeu: "Sabes o que significa ser um bom cristão?" Disse-me que ser um bom cristão não significava apenas adorar Jesus, mas amar o Senhor e fazer tudo o que Jesus fez, até perdoar os inimigos. "Bem", disse eu, "isso foi Jesus; é fácil para Ele, mas não é fácil para mim". O Diácono Ed pediu-me para rezar todos os dias: "Senhor Jesus, afasta de mim esta raiva. Peço-te para estar entre mim e os meus inimigos, peço-te que me ajudes a perdoá-los e a abençoá-los". Abençoar os meus inimigos? Nem pensar! Mas o seu pedido repetido de alguma forma tocou-me, e a partir daquele dia, comecei a rezar para pedir o perdão. Chamada de volta Durante muito tempo, nada aconteceu. Então, um dia, enquanto mudava os canais de televisão, vi um pregador que fazia as perguntas: "Conheces Jesus? Ou é apenas um frequentador da Igreja?" Senti que ele estava a falar diretamente para mim. Às 22 horas, quando a eletricidade foi desligada como de costume, sentei-me no meu beliche e disse a Jesus: "Senhor, durante toda a minha vida, nunca te conheci. Tinha tudo e agora não tenho nada. Toma a minha vida. A partir deste momento, usa a minha vida para o que quiseres. Provavelmente farás um melhor trabalho do que eu fiz". Entrei para o estudo das Escrituras e me inscrevi na ‘Vida do Espírito’. Um dia, durante o meu estudo das Escrituras, tive uma visão de Jesus na Sua glória e, como uma luz brilhante do Céu, senti-me cheio de amor de Deus. As Escrituras falaram comigo e descobri o meu objetivo. O Senhor começou a falar comigo em sonhos e revelou coisas sobre pessoas que eles nunca tinham contado a ninguém. Comecei a telefonar-lhes da prisão para falar sobre o que o Senhor tinha dito e prometeu rezar por eles. Mais tarde, ouvi falar de como tinham experimentado a cura nas suas vidas. Numa missão Quando fui transferido para outra prisão, não havia um serviço católico, por isso criei um e comecei a pregar o Evangelho. Começamos com 11 membros, aumentamos para 58 e fomos juntando mais. Os homens estavam curados das feridas que os tinham muito antes de entrar na prisão. Ao fim de 15 anos, regressei a casa com uma nova missão - salvar almas e destruir a raiva. Os meus amigos que visitavam, encontravam-me a ler as Escrituras para horas e horas. Eles não conseguiam perceber o que me tinha acontecido. Eu disse-lhes que o velho Tom já tinha morrido e que era uma nova criatura em Cristo Jesus, orgulhoso de ser Seu seguidor. Perdi muitos amigos, mas ganhei muitos irmãos e irmãs em Cristo. Queria trabalhar com jovens e entregá-los a Jesus para que não acabassem mortos, ou na prisão. Os meus primos pensaram que eu tinha enlouquecido e disseram à minha mãe que eu iria ultrapassar isso em breve. Fui encontrar o Bispo, que deu a sua aprovação, e encontrei um sacerdote, o Padre Caleb, que estava disposto a trabalhar comigo neste projeto. Antes de ir para a prisão, eu tinha muito dinheiro e popularidade. Também tudo tinha de ser à minha maneira. Eu era um perfeccionista. Antes do crime, tudo era sobre mim e da maneira como eu preferia, mas depois de conhecer Jesus, eu percebi que tudo no mundo era lixo comparado com Ele. Agora, tudo girava em torno de Jesus, que vive em mim. Ele leva-me a fazer todas as coisas e não consigo fazer nada sem Ele. Escrevi um livro sobre as minhas experiências para dar esperança às pessoas, não só às que estão na prisão, mas a todos os que estão presos aos seus pecados. Sempre temos problemas, mas com a ajuda do Senhor, podemos ultrapassar todos os obstáculos na vida. É só através de Cristo que podemos encontrar a verdadeira liberdade. O meu Salvador vive. Ele está vivo. Bendito seja o nome do Senhor!
Por: Tom Naemi
MaisNa noite mais escura, vemos as estrelas mais brilhantes. Deixe a sua luz brilhar. Imagine a antecipação de uma noite ainda escura nas profundezas de uma gruta de madeira tosca. Suficientemente perto da cidade para ouvir o barulho de Belém lotado, mas suficientemente longe para se sentir separado. A gruta, um estábulo atapetado de palha e cheirando fortemente dos animais e da terra, está coberta de escuridão. Escuta. Ouve as orações e os murmúrios abafados, a amamento satisfeita de um bebé que mama ao peito. Uma criança, robusta e preciosa, embalada por Sua mãe e o Seu pai. Lá em cima, uma luz celestial brilhante irradia sobre esta gruta, o único sinal de que este é tudo menos um acontecimento infausto. O bebé, recém-nascido e embrulhado em panos feitos e bordados pela mãe, satisfeito com a sua alimentação, repousa tranquilamente. Lá fora, na agitada cidade de Belém, ninguém se apercebe da magnitude deste acontecimento. Uma gruta profunda e escura Na tradição ortodoxa, o ícone da Natividade é representado nas profundezas de uma gruta. Este facto tem dois sentidos. Em primeiro lugar, os estábulos eram frequentemente escavados na rocha na altura do nascimento de Nosso Senhor. A segunda razão é mais simbólica. É precisamente esta gruta escura que proporciona a justaposição da luz do Cristo - rompendo o tempo, o espaço e a rocha - Deus descendo à terra. Esta gruta também significa um aspecto sepulcral e prefigura a Sua paixão e morte. Neste ícone está escrita a realidade de um acontecimento sísmico que mudou a vida do homem para sempre. Esta criança, este doce bebé aninhado nos braços da Sua mãe cheia de graça "está destinado à queda e à ascensão de muitos em Israel, e a ser um sinal que será contradito" (Lucas 2,34). Um coração profundo e sombrio Cada um de nós herdou uma natureza humana caída. É a nossa concupiscência - a nossa inclinação para o pecado - que faz escurecer o nosso coração. Por isso, não é de admirar que encontremos no Evangelho de Mateus a exortação: “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mateus 5:8). Gostaríamos de pensar que, se estivéssemos vivos no tempo de Jesus, não teríamos deixado de o reconhecer no meio de nós. Mas esse pensamento, a mim parece, é o orgulho. É muito mais provável que, a menos que a nossa fé estivesse assente numa base sólida tivesse um forte fundamento e estivéssemos abertos à chegada do Messias, tivéssemos tido dificuldade em encontrá-lo, mesmo que Ele estivesse à frente de nós. E, por vezes, não o conseguimos ver agora, quando Ele está mesmo à nossa frente. Será que O reconhecemos na Eucaristia? Ou no disfarce da aflição dos pobres? Ou mesmo nas pessoas que nos rodeiam – sobretudo naquelas que nos aborrecem? Nem sempre. E talvez nem sempre. Mas há soluções para isso. Refletir a luz São Josemaria Escrivá adverte-nos: "Mas não se esqueçam de que nós não somos a fonte dessa luz, apenas a reflectimos". Se pensarmos no nosso coração como um espelho, apercebemo-nos de que mesmo pequenas marcas na superfície alteram o reflexo. Quanto mais manchado estiver o espelho, menos refletiremos a luz do Cristo para os outros. Se, no entanto, mantivermos rotineiramente a limpeza do espelho, o seu reflexo não será obscurecido de forma alguma. Então, como é que mantemos o nosso coração limpo? Experimente estes cinco passos simples neste Natal para tornar o nosso coração suficientemente limpo para refletir aos outros a luz daquele menino, o Príncipe da Paz. Que O reconheçamos na gruta, no mundo e nas pessoas que nos rodeiam. 1. Rezar por um coração limpo Pedir ao Senhor que o ajude a resistir às tentações do pecado e a reforçar os seus hábitos diários de oração. Receba-o dignamente na Eucaristia para que Ele o consuma. "Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável." (Salmo 51,10). 2. Exercitar a humildade Tropeçarás mais do que uma vez no teu caminho espiritual. Frequente o Sacramento da Confissão e procure um bom e santo sacerdote para uma direção espiritual. 3. Ler os Evangelhos Ler e meditar os Evangelhos são formas maravilhosas de chegar a uma compreensão mais profunda e a uma relação mais próxima com Nosso Senhor. "Chegai-vos a Deus, e ele chegará a vós". (Tiago 4:8) 4. Receber a luz Aceite de boa vontade e com amor os ensinamentos de Cristo e da Sua Igreja, mesmo quando for difícil. Reze por clareza e compreensão quando não tiver a certeza do que lhe é pedido. 5. Desviar as trevas Santa Madre Teresa de Calcutá disse uma vez: "As palavras que não dão a luz de Cristo aumentam as trevas." Por outras palavras, se as conversas que temos ou os meios de comunicação que consumimos não nos trazem a luz de Cristo, então é porque estão a fazer o contrário. Ao sermos sensatos em relação ao entretenimento ou às influências de que gostamos, estamos realmente a desviar aqueles que não trazem a luz do Cristo.
Por: Emily Shaw
MaisP - Porque é que Jesus Cristo teve de morrer por nós? Parece-me cruel que o Pai tenha exigido a morte do seu único Filho para nos salvar. Não haveria outra maneira? R - Sabemos que a morte de Jesus perdoou os nossos pecados. Era necessário? Como é que a Sua morte realizou a nossa salvação? Pensemos no seguinte: Numa escola, se um aluno batesse no colega, receberá um determinado castigo, como detenção ou suspensão. Mas se esse mesmo aluno desse um murro num professor, o castigo seria mais grave, como a expulsão da escola. Noutro cenário, se o aluno esmurrasse o Presidente, seria provavelmente preso. Por conseguinte, a consequência depende da dignidade de quem é ofendido. Qual seria a consequência de ofender o Deus todo santo e amoroso? O Deus que O criou a si e as estrelas merece nada menos do que veneração e a adoração de toda a Sua Criação. Quando O ofendemos, qual será a consequência natural? Morte eterna, destruição, sofrimento e afastamento dele. Assim, temos para com Deus uma dívida de morte. Mas não a podíamos pagar porque Ele é infinitamente bom. A nossa transgressão provocou um abismo infinito entre nós e Ele. Precisávamos de alguém infinito e perfeito, além de humano (já que Ele teria de morrer para pagar a dívida). Só Jesus Cristo se enquadra nesta descrição. Vendo-nos abandonados numa dívida impagável que só nos levaria à perdição eterna, Ele fez-se homem por Seu grande amor para poder pagar a nossa dívida em nosso nome. O grande teólogo Santo Anselmo escreveu um tratado intitulado “Cur Deus Homo?” (Porque é que Deus se encarnou?). Concluiu que Deus se encarnou para poder pagar a dívida que tínhamos, a fim de nos reconciliar com Ele. Isto realizou-se numa pessoa que é a união perfeita de Deus e da humanidade. Pensemos também nisso: se Deus é a fonte de toda a vida, e se o pecado significa que viramos as costas a Deus, então o que é que estamos de facto a escolher? A morte. São Paulo diz que "o preço do pecado é a morte" (Rm 6,23) e o pecado provoca a morte de pessoa. Vemos que a luxúria pode levar às doenças sexualmente transmissíveis e os corações dolorosos. Sabemos que a cobiça leva a um estilo de vida pouco saudável, a inveja leva à insatisfação com os dons que Deus nos deu, a avareza leva-nos a trabalhar demais a satisfazer-se e o orgulho rompe as nossas relações com os outros e com Deus. O pecado é verdadeiramente mortal! É preciso de uma morte para restaurar a nossa vida. Uma antiga homilia do Sábado Santo, na perspetiva de Jesus, diz o seguinte: "Olhai para a saliva no meu rosto, que recebi por vossa causa, para vos restituir o primeiro pro-divino da criação. Veja as pancadas na minha cara, que aceitei para vos remodelar à minha imagem. Veja a flagelação das minhas costas, que aceitei para dispersar a carga dos vossos pecados, que foi colocada sobre as vossas costas. Veja as minhas mãos pregadas na madeira por uma boa causa por vós, que estendestes a mão para a madeira por um mal". Finalmente, creio que a Sua morte foi necessária para nos mostrar a profundidade do Seu amor. Se Ele tivesse apenas picado o dedo e derramado uma única gota do Seu precioso sangue (o que teria sido suficiente para nos salvar), pensaríamos que Ele não nos amava assim tanto. São Padre Pio disse: "A prova do amor é sofrer por aquele que amas". Quando contemplamos o incrível sofrimento que Jesus suportou por nós, não podemos duvidar nem por um momento que Deus nos ama. Deus ama-nos tanto que preferiu morrer em vez passará eternidade sem nós. Além disso, o Seu sofrimento dá-nos conforto e consolação. Não há agonia e dor que possamos suportar que Ele não tenha já passado. Estás a sofrer dores físicas? Ele também estava. Tem uma dor de cabeça? A Sua cabeça foi coroada de espinhos. Sente-se só e abandonado? Todos os Seus amigos O abandonaram e negaram Nele. Sente-se envergonhado? Ele foi despido de tudo. Luta contra a ansiedade e o medo? Ele estava tão ansioso que suou sangue no Jardim. Já foi tão magoado por outros que não consegue perdoar? Ele pediu ao Pai que perdoasse os homens que Lhe cravavam os pregos nas mãos. Sente que Deus o abandonou? O Jesus exclamou: "Ó Deus, meu Deus, porque me abandonaste?" Por isso, nunca podemos dizer: "Deus, Tu não sabes o que estou a sofrer!" Porque Ele pode sempre responder: "Sei, sim, meu filho amado. Já passei por isso e estou a sofrer contigo neste momento". É uma consolação para nós que sofremos, saber que a cruz traz-nos perto de Deus. Mostrou-nos as profundezas do amor infinito de Deus por nós, e o grande esforço que Ele faria para nos salvar. A cruz pagou a dívida dos nossos pecados para que possamos estar perante Ele, perdoados e redimidos!
Por: PADRE JOSEPH GILL
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