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fev 13, 2022
ENCONTRE fev 13, 2022

Uma entrevista especial com o Dr. Thomas D. Jones, que participou de quatro separadas missões espaciais com a NASA. Em uma dessas missões, ele conseguiu levar a Eucaristia consigo!

Conte-nos sobre como era estar no espaço olhando para as estrelas e para a Terra novamente. Como isso afetou sua fé em Jesus?

Para realizar meu sonho profissional de voar no Espaço, que todo astronauta espera, tive que esperar quase 30 anos. Então meu primeiro voo foi a realização de um sonho de criança. Contemplar essa imensa visão do cosmos ao redor de nosso planeta me deu a chance de pensar por que eu estava lá. Foi uma experiência tão emocionante ver verdadeiramente a incrível beleza do universo e nosso planeta em toda a sua adorável variedade – realmente de tirar o fôlego. Eu me senti tão agradecido a Deus pela chance de estar lá fisicamente – radiante por Sua graça e Presença.

Você é conhecido como um dos astronautas que conseguiu levar a Eucaristia ao espaço. Para todos nós que somos crentes, isso é tão inspirador. Você poderia compartilhar toda essa experiência?

Com certeza foi incrível para todos nós que participamos. Não se pode ir a nenhum lugar tão remoto quanto o espaço e esquecer sua vida espiritual. É a fé que me ajudou a ter sucesso na Terra e esta é a mesma fé com a qual eu estava contando para me ajudar a ter sucesso no espaço. No meu primeiro voo em 1994, a bordo do ônibus espacial Endeavour, havia outros dois astronautas católicos. Quando nos reunimos para nos preparar para a missão de 11 dias, conversamos sobre como seria maravilhoso levar a Eucaristia conosco para o espaço. Então, como Kevin Chilton, nosso piloto no voo, era um extraordinário ministro da Sagrada Comunhão, conseguimos obter permissão de nosso pároco para levar o Santíssimo Sacramento conosco.

Cada momento do voo de onze dias foi agendado com precisão, mas nosso comandante católico, Sid Gutierrez, conseguiu encontrar um local cerca de sete dias depois, quando estávamos confortáveis ​​com o andamento da missão, para receber a comunhão por dez minutos. Então, naquele domingo – nosso segundo domingo no espaço – fizemos uma pausa em todos os negócios da missão para passar dez minutos sozinhos na cabine com o Deus que tornou tudo isso possível e compartilhar a Sagrada Comunhão com Ele. Na verdade, foi um reconhecimento de que nunca teríamos chegado a esse ponto sem a Sua presença entre nós. Foi realmente satisfatório trazer nossa vida de fé para o espaço e saber que Ele estava lá, fisicamente, conosco.

Você já achou difícil unir Ciência e Fé? Você poderia elaborar sobre a relação entre ciência e fé?

Ao longo da minha carreira profissional, conheci muitos cientistas que são espirituais e têm suas próprias práticas de fé. Bem aqui no norte da Virgínia, conheci vários cientistas e engenheiros católicos em minha própria igreja que compartilham uma sólida fé. Eles acreditam na criação de Deus e na inspiração bíblica de como entendemos o universo.

Acho que a maioria das pessoas tem alguns elementos espirituais em suas vidas. Conheci astronautas que não são formalmente religiosos, mas todos se emocionam com a experiência espiritual das viagens espaciais. Então, descobri que a maioria das pessoas está aberta ao que o universo e o mundo ao nosso redor revelam em termos de como entendemos a Criação. Os cientistas são tão curiosos, como todos nós humanos, sobre a natureza do universo e o que podemos aprender sobre ela.

Para mim, isso é um sinal de que ciência e espiritualidade andam de mãos dadas. Nossa curiosidade e interesse pela natureza e como ela funciona, como o universo é formado e como foi criado – essa curiosidade nos foi dada porque fomos feitos à semelhança de Deus. Isso é parte de Sua personalidade transmitida a nós. Então eu acho que essa busca pela verdade sobre o mundo natural faz parte da nossa natureza inata como seres humanos. Acredito que a busca pelo conhecimento é algo que dá muito prazer a Deus – ver as criaturas que Ele fez buscando os segredos de como Ele criou o universo. Veja bem, Ele não está tentando manter isso em segredo. Ele só quer que seja revelado por meio de nossos próprios esforços, simplicidade e curiosidade. Então, para mim, não há muito conflito entre Ciência, Natureza e Espiritualidade. Acho que as pessoas que tentam separá-los estão tentando dividir a natureza humana em uma metade racional e uma metade espiritual. Claro, isso não pode ser feito. Uma pessoa é um ser humano cuja natureza não pode ser separada.

Em suas missões espaciais, você estava realizando, de muitas maneiras, o epítome da realização humana. Fazer algo realmente grande e ainda encontrar algo muito maior em magnitude – a glória e a majestade da criação de Deus… Como foi ter realizado tanto, enquanto ainda reconhece sua própria pequenez em comparação com Deus?

Para mim, tudo se cristalizou na minha última missão. Eu estava ajudando a construir a estação espacial, fazendo três caminhadas espaciais para instalar um laboratório de ciências chamado Destiny. Perto do final da minha última caminhada espacial, eu estava bem na frente da estação espacial. Como eu estava adiantado em nosso horário de trabalho, o Controle de Missão da NASA me deixou ficar cerca de cinco minutos lá fora. Ao segurar na frente da estação espacial com a ponta dos dedos, consegui girar para poder ver a imensidão do espaço ao meu redor.

Olhei para a Terra, 220 milhas diretamente abaixo de minhas botas para o azul profundo do Oceano Pacífico. Eu estava flutuando ali olhando para o horizonte – a mil milhas de distância – e então o infinito céu negro acima da minha cabeça.

Cerca de 100 pés acima de mim, a estação espacial brilhava como ouro com a luz do sol refletida de seus painéis solares, enquanto girávamos silenciosamente ao redor do mundo juntos. Esta vista surpreendente era tão maravilhosa que  me fez lacrimejar. Fiquei impressionado com o que senti:  ‘Aqui estou, um astronauta altamente treinado nesta estação espacial, cruzando a Terra, mas sou apenas um ser humano insignificante comparado a este vasto cosmos lá fora.’

Deus abriu um pouco os meus olhos, deixando-me ver aquela vastidão magnífica de uma forma pessoal. Eu senti: “Sim, você é muito especial porque você conseguiu explorar este cenário”, mas me lembrei de como todos nós somos insignificantes no vasto universo que Deus criou. Sentir-se importante e ser humilhado ao mesmo tempo foi um presente de Deus. Isso literalmente me fez lacrimejar quando agradeci ao Senhor, emocionado por compartilhar essa vista com Ele. Pouquíssimos humanos tiveram a experiência e o privilégio de ver a Terra dessa perspectiva, e foi tudo graças a Ele.

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Há muita confusão no mundo agora… muita escuridão e sofrimento; mas quando você olha para o mundo a partir daquele ponto de vista único que você tinha no Espaço, ou agora em seu estado de vida atual, o que está lhe dando esperança?

Acho que o que me inspira é que Deus nos deu mentes muito curiosas. Temos essa curiosidade inata e isso nos tornou solucionadores de problemas e exploradores. Então, mesmo com todos os desafios que enfrentamos hoje, seja uma pandemia, uma ameaça de guerra ou alimentar sete bilhões de pessoas em todo o mundo, temos as habilidades que nos foram dadas e somos chamados a colocá-las em bom uso para resolver esses problemas. Existe um universo vasto lá fora, cheio de recursos. Isso nos desafia, mas se olharmos além do nosso mundo para o sistema solar e o universo, há muitas coisas que podemos usar.

Vastos recursos materiais na Lua e asteróides próximos podem complementar os que encontramos na Terra. Há um suprimento colossal de energia solar que pode ser colhida do espaço e enviada para o mundo para ajudar a fornecer a todos a energia e a eletricidade de que precisam para ter sucesso. Temos a capacidade de afastar asteroides invasores que muitas vezes atingem a Terra e, como temos habilidades espaciais e mentes para desenvolver uma maneira de defender nosso planeta, podemos evitar esses desastres naturais mais terríveis. Portanto, não temos que seguir o caminho dos dinossauros se usarmos as habilidades que adquirimos e  colocar-nos à tarefa.

Vivemos em um mundo que nos incentiva a usar nossa curiosidade e inteligência para resolver esses problemas. Portanto, estou muito otimista de que, aplicando nossas habilidades e a tecnologia que desenvolvemos, podemos ficar à frente de todos esses desafios. Veja a vacina que desenvolvemos ainda este ano para combater o vírus. Essa é uma marca do que podemos fazer quando colocamos nossas mentes em algo, seja colocar um homem na Lua ou enviar a primeira mulher a Marte. Acho que estamos em boa forma para o futuro também.

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Por: Dr. Thomas D Jones

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fev 13, 2022
ENCONTRE fev 13, 2022

Um jovem casal apresentou seu filho de oito anos (necessidades especiais), Gabriel, ao pároco com um pedido para aceitá-lo como coroinha. O padre perguntou ao menino: “Você quer ser coroinha?”. Em vez de responder verbalmente, o menino abraçou o padre ao redor da cintura, o mais alto que pôde alcançar.

No domingo seguinte, Gabriel chegou pontualmente, 15 minutos antes da Missa, como o padre havia combinado. Como não havia sacristão, o padre teve que correr para frente e para trás fazendo os preparativos. Foi só quando a Missa estava prestes a começar que ele percebeu que Gabriel não sabia nada sobre como servir na Missa. Então, o padre disse: “Gabriel, faça o que eu fizer, está bem?”

Gabriel era um menino obediente e muito fiel. Quando a Missa começou e o padre beijou o altar, o menino também o beijou. Durante a homilia, todos sorriram e não prestaram atenção ao padre porque foram cativados pelo fofo coroinha que fazia o seu melhor para imitar cada gesto do padre.

Após a Missa, o padre chamou o pequeno Gabriel ao seu lado e explicou o que deveria e não deveria fazer durante a Missa. Ele esclareceu que beijar o altar era um gesto reservado ao sacerdote; “O altar representa Cristo, e o sacerdote, enquanto realiza o sacramento, está unido a Ele de uma maneira especial”.

Embora Gabriel fosse obediente, ele também era franco, por isso não hesitou em dizer: “Mas eu também quero beijá-lo”. Outras explicações não diminuíram o desejo do menino de beijar o altar, então o padre chegou a uma solução inteligente dizendo ao Gabriel que ele beijaria o altar “por ambos”. O menino parecia aceitar esta solução, pelo menos por enquanto.

Ao iniciar a Missa no domingo seguinte, o padre beijou o altar e assistiu ao que Gabriel faria. O menino não beijou o altar; ao invés disso, ele apertou a bochecha contra o altar e ficou lá com um grande sorriso no rosto até que o padre lhe pediu para parar.

Após a Missa, o padre reviu as instruções com o menino, lembrando-lhe que ele não devia beijar o altar e que o padre estava fazendo isso “por ambos”. Mas o menino rapidamente discordou, dizendo: “Eu não o beijei; ele me beijou!”. Surpreendido, o padre disse: “Gabriel, não brinque comigo”. Mas o menino não recuou. “É verdade!”, disse ele. “Ele me encheu de beijos!”

Este incidente, compartilhado pelo Padre José Rodrigo López Cepeda nas mídias sociais, relata um incidente de seus primeiros anos na paróquia do Santuário de Santa Orosia, na Espanha. O pequeno Gabriel nos ensina a importância de nos deixarmos amar por Jesus primeiro, e de permanecermos sempre próximos, nos bons e nos maus momentos. Você já foi beijado por Ele hoje?

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Por: Shalom Tidings

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nov 01, 2021
ENCONTRE nov 01, 2021

Você está rezando por um milagre? Aqui está uma fórmula maravilhosa para você!

Há vários anos, meu marido e eu decidimos lidar com a inevitabilidade da mortalidade.  Mergulhamos no mundo dos testamentos, fundos, executores, investigadores, advogados, etc., e tentamos ordenar nossos bens terrenos.  Foi muito surreal tentar catalogar nossos bens por valor.  Será que um veículo vale mais que nosso álbum de casamento?  Será que nossos filhos entenderiam o valor das lembranças, objetos sentimentais ou heranças familiares da mesma forma que eu e o pai deles? Que legado duradouro poderíamos deixar a cada um de nossos filhos que seria valioso ou significativo para eles depois que tivéssemos ido para casa, para o Senhor?  Felizmente, Deus tinha as respostas para todas as minhas perguntas e, assim como nas Escrituras, Ele usou histórias para revelar estas verdades.

TRINCHEIRAS  E  TESOUROS

Esta história gira em torno de nosso segundo filho, James (ou Jimmy, como sempre o chamamos), quando ele tinha cerca de 6 anos de idade. Criamos nossa família em uma maravilhosa e pitoresca área de New England, que oferecia muitos eventos familiares saudáveis para a interação comunitária, tais como a feira anual que nossa igreja realizava a cada Outono. Nossa família estava ativamente envolvida na preparação desta feira e esperava ansiosamente por ela a cada ano.

Nossos filhos cresceram ajudando onde podiam e quando solicitados. Como resultado, nossos filhos eram rostos familiares para outros voluntários da paróquia que também ajudaram a fazer a feira acontecer. Jimmy havia aprendido quais estandes estavam aptos a ter tesouros que despertaram seu interesse. Ele gostava particularmente dos vários estandes de Venda de Elefantes Brancos e Rummage. Assim, nas semanas que antecederam a feira, ele se voluntariou para ajudar a montar esses estandes como uma estratégia para inspecionar qualquer mercadoria que chegasse. Jimmy tinha um interesse particular em todos os tipos de bugigangas e era abençoado com um olho aguçado para os tesouros e um jeito de trocar por eles também. (Apenas nota…ele ainda o faz!).

Um ano, no dia da feira, quando todos os preparativos tinham sido concluídos e estávamos prontos para aproveitar as festividades, Jimmy perguntou se ele poderia sair em busca de tesouros. Com um pequeno bolso cheio de dinheiro e nossa bênção, ele partiu alegremente e independentemente em sua busca. O resto de nós passamos o dia onde quer que fôssemos necessários para fazer do dia um sucesso.

O dia inteiro de festividades foi emocionante e divertido para nossa família, mas também provou ser longo e cansativo, especialmente para nossos pequenos.  No final da feira, voltamos cansados para casa e nos revezamos para compartilhar os eventos do dia e exibir qualquer tesouro que tínhamos adquirido. Quando chegou a sua vez, Jimmy orgulhosamente tirou um punhado de quinquilharias preciosas de seu bolso.

Metodicamente, ele explicou a importância deles para ele e como ele havia barganhado por cada item. Ele guardou sua descoberta mais valiosa até o final.  À medida que ele foi aos poucos entrando em seu pequeno bolso, ele extraiu cuidadosamente uma longa e gasta corrente dourada segurando uma cruz dourada igualmente gasta.  Ao levantá-la bem alto para todos nós admirarmos, ele irradiava um sorriso que praticamente exclamava “TA DA! O coração de minha mãe pulou de alegria. Este precioso filho de Deus havia instintivamente percebido o valor intrínseco da cruz desgastada. Eu o abracei pelo menos meia dúzia de vezes para compartilhar sua alegria, antes de mandá-los todos para a cama.

UMA  RACHADURA  MINÚSCULA

Pouco depois de terem desaparecido para seus quartos, um longo grito de “Mãaaaaae!” ecoou pela escadaria abaixo.  Seguiu-se um soluço distintamente angustiado que indicava que algo estava errado.  Rezando para que ninguém se ferisse, subi as escadas apressadamente para encontrar Jimmy de pé em sua porta apontando para o canto de seu quarto. “O que é isso?  O que aconteceu? O que aconteceu?” Eu me agitava com minhas perguntas maternas padrão enquanto fazia uma varredura no quarto em busca de possíveis respostas. Encontrando uma explicação aparente, desci para ouvir o que o estava deixando tão angustiado. Tentando recuperar o fôlego através das lágrimas, ele explicou que a corrente havia escorregado por seus dedos e caído através de uma rachadura muito minúscula no assoalho. Seus olhos manchados de lágrimas estavam fixos em mim, implorando-me para recuperar seu precioso tesouro. Pedi a seu irmão mais velho que me contasse os acontecimentos e ele confirmou a história de Jimmy.

O plano A envolvia iluminar com uma lanterna o minúsculo buraco, esperando que ela tivesse caído diretamente onde eu pudesse vê-la e depois descobrir como recuperá-la. Mas…não tive essa sorte. Passando ao plano B, meu marido juntou suas ferramentas e começou a se separar nas tábuas do chão. Embora todos nós tenhamos vasculhado a área cuidadosamente, a corrente não estava em lugar algum. Enquanto meu marido recolocava as tábuas do assoalho, eu tentava consolar nosso garotinho decepcionado e cansado.

Estávamos todos desgastados, e era evidente que nada mais poderia ser feito naquela noite. Entretanto, quando começamos a rezar com os meninos à noite, um pensamento me veio à mente.  Quando eu era criança, por volta da idade de Jimmy, eu tinha uma corda de salto de brinquedo que era muito especial para mim.  De alguma forma, a corda de brinquedo havia sido mal colocada e eu me sentia muito triste e desamparado. Parei e pedi a Deus para encontrá-la para mim e colocá-la em um local específico para que eu a encontrasse na manhã seguinte. Para meu deleite, ela estava lá no dia seguinte. Deus tinha respondido à minha oração e eu nunca mais parei de rezar ou de confiar Nele desde então. (Leia esta história em meu artigo “Just Like a Child” para a edição de setembro/outubro de 2019 da Shalom Tidings em ShalomTidings.org).

Recordando esse sentimento, eu transmiti minha história aos meninos e rezamos da mesma forma para que Deus ajudasse Jimmy. Jimmy pediu a Deus para colocar o colar em sua cômoda em um pequeno recipiente onde ele havia colocado outros tesouros importantes. Terminamos o longo dia com essa oração.

TESOURO  ATEMPORAL

Na manhã seguinte acordei com outro longo grito de “Mãaaaae!”. Com minha perspicácia e meu manto sobre mim, a mesma lista de perguntas ecoou em minha cabeça como na noite anterior. Entretanto, em vez de encontrar um filho chorão na porta, vi Jimmy sorrindo de orelha a orelha enquanto a corrente dourada gasta e a cruz balançava mais uma vez do aperto de sua mãozinha.  “Você encontrou minha corrente ontem à noite?”, perguntou ele entusiasmado. Eu suspirei. Eu conhecia essa pergunta!  Eu tinha feito essa mesma pergunta a minha mãe há muitos anos, a respeito da minha corda de salto, quando descobri que ela tinha sido localizada.  Eu sabia que o impacto que minha resposta estava prestes a ter sobre meu filho.  Eu abanei minha cabeça lentamente e estendi a mãozinha do Jimmy.  “Não, Jimmy.  Eu não encontrei sua corrente.  Você pediu que Deus o ajudasse e Ele respondeu a sua oração”. Eu deixei minha resposta ir fundo em seu pequeno coração por alguns momentos.

Meu marido e meu outro filho sonolento apareceram na porta perguntando: “O que está acontecendo?” Jimmy dirigiu a mesma pergunta a eles: “Você encontrou minha corrente na noite passada?” Nenhum dos dois sabia explicar como a corrente havia aparecido na pequena caixa de tesouro. Deus visitou Jimmy naquela noite e era hora de passar adiante a lição que aprendi quando criança.

“Jimmy, quando oramos a Deus, Ele nos ouve. Ontem à noite você precisava de ajuda e pediu a Deus para ajudá-lo de uma forma muito específica. Deus te ouviu e te ajudou. Eu quero que você sempre se lembre desse momento. Eu quero que você saiba que você pode SEMPRE pedir a Deus para ajudá-lo, não importa o que você precise ou quantos anos você tenha. Ele sempre vai te ajudar. Você entende?” Ele olhou para sua pequena cruz e acenou com a cabeça. O impacto do que acabara de acontecer começou a se enraizar nele e em todos nós. Nenhum de nós se esqueceu daquele dia e compartilhamos a história da pequena cruz para as crianças que nasceram depois de Jimmy.

LEGADO  PRECIOSO

Meu marido e eu finalmente concluímos nossas deliberações sobre como distribuir nossos pertences aos nossos filhos.  Eles podem não compreender totalmente o valor monetário ou sentimental de nossos bens terrenos e isso não faz mal.  Quando me lembro desta história, Deus se lembra do que Ele disse em Mateus 6:19-20 “Não guardeis para vós tesouros na terra, onde traças e ferrugem destroem, e onde os ladrões invadem e roubam. “Mas guardai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem, e onde os ladrões não invadem nem roubam”. Deus nos diz na Escritura para não guardarmos coisas nesta terra que murcharão e passarão.  Ele nos diz para guardarmos nossos tesouros no céu.  Temos enfatizado para nossos filhos a importância da oração e o valor eterno de ter fé em Deus.

Encontrei paz e conforto ao saber que transmitimos a nossos filhos a importância de ter um relacionamento próximo e orante com Deus. Eles, por sua vez, estão passando sua fé e suas histórias sobre Deus para suas famílias. Orar para frente nossa fé se tornou nosso legado eterno e tesouro celestial. Hoje, eu quero encorajá-los. Nunca é tarde demais para começar seu próprio legado.  Orem para que sua fé aumente e depois orem para que sua fé seja transmitida àqueles que Deus coloca em sua vida.  Deus os abençoe, queridos irmãos e irmãs.

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Por: Teresa Ann Weider

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nov 01, 2021
ENCONTRE nov 01, 2021

Quando eu tinha cerca de 15 anos, meu pai faleceu e eu estava em uma situação desesperadora. Certa noite, enquanto rezava, ansiava por Deus porque precisava de sua ajuda. E ele me respondeu. Eu O vi em uma visão. No começo, fiquei chocada porque nunca havia passado por nenhuma experiência desse tipo. Jesus respondeu à minha oração mostrando-se com as mãos bem abertas, uma coroa de espinhos na cabeça e o coração brilhando. Ele não disse nem fez nada, mas fiquei profundamente comovida com Sua presença. Esta foi a primeira vez que senti-me extremamente próxima de Jesus.

Quando olho para trás, percebo que aspectos do que vi na visão simbolizam aspectos de minha vida. A coroa de espinhos simbolizava a dor que eu estava passando naquele momento, e o coração brilhante de Jesus comunicava seu grande amor por mim. Cada vez que me lembro da visão, a imagem dos braços abertos de Jesus me lembra que tudo vai ficar bem porque Ele está sempre comigo.

Crescer em uma família católica tornou mais fácil para mim praticar minha fé. frequentar regularmente à missa fazia parte da nossa rotina. Mas quando me mudei para a África do Sul para ensinar inglês, morei em uma área rural onde a missa dominical não era disponível. Isso me fez perceber como devo ser grata por cada oportunidade de estar na presença da Eucaristia e receber a Sagrada Comunhão.

Quando fui para a Albânia para ensinar inglês, tive a sorte de ficar em um convento onde a adoração diante do Santíssimo Sacramento fazia parte de nossa rotina diária. Essa experiência ajudou a formar meu amor pela adoração e aprofundou meu amor pela Sagrada Eucaristia. Durante aquele tempo com o Senhor no Santíssimo Sacramento, abri meu coração para ele e compartilhei tudo o que estava sentindo.

As pessoas me perguntam como posso ter tanta certeza de que Jesus está presente no Santíssimo Sacramento. Eu acredito sem dúvida porque posso senti-Lo. Sua presença – seu calor e amor – cercam todo o meu ser. A adoração é crucial em minha vida porque me dá a oportunidade de ouvir o que Deus quer que eu faça. Quanto mais eu o ouço, melhor sou capaz de discernir o propósito de Deus em minha vida.

Enquanto estava na universidade, tive uma experiência maravilhosa ao ir à Jornada Mundial da Juventude na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Quatro milhões de nós celebramos a adoração na praia. As ondas rolavam de um lado, o sol brilhava sobre nós e quando o Santíssimo Sacramento foi elevado, fiquei maravilhada. A glória de Jesus, Sua presença invisível, foram profundas. Quando ajoelhei-me, com a cabeça baixa, cercada por milhões, senti meu fardo ser levantado e fui atraída para mais perto Dele do que nunca.

Com o passar dos anos, meu relacionamento com Jesus aprofundou-se e a Sagrada Eucaristia tornou-se o centro de minha vida. Mesmo através das provações da minha vida, eu sei que Jesus está aqui para mim. Seja na missa ou na adoração, ou em minha própria oração pessoal, sempre fico impressionada com Sua presença incrível e maravilhosa.

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Por: Rebecca Bradley

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nov 01, 2021
ENCONTRE nov 01, 2021

Padre Tao Pham compartilha sua incansável jornada enfrentando desafios, apesar de sua saúde precária.

Para realizar meu sonho de ser padre, tive que superar muitos desafios e dificuldades. Muitas vezes, quando a dor parecia insuportável, rezei para que meus sofrimentos fossem unidos a Jesus em Sua Paixão. Eu sabia que Ele poderia fazer qualquer coisa, então se Ele quizesse que eu me tornasse um padre, um dia eu seria um padre.

Eu nasci no norte do Vietnã, o 7º de 8 filhos. Crescemos em um vilarejo muito pobre, onde os estudos terminavam no nono ano, mas senti que Cristo estava me chamando para o sacerdócio. Isso só seria possível se eu continuasse o ensino secundário. Quando eu tinha 14 anos, meu irmão e eu nos despedimos de nossa família com tristeza para que pudéssemos cursar o ensino médio.

Naquela época, o governo comunista no Norte do Vietnã havia fechado todos os seminários, então, após a formatura do ensino médio, passei 4 anos auxiliando nosso pároco em tempo integral, 4 anos na universidade e 4 anos ensinando antes de finalmente começar o treinamento do seminário no Sul. Meu sonho estava finalmente se tornando realidade, mas isso era apenas o começo. Quando terminei o terceiro ano de Filosofia, fui convidado a completar meu estudo para o sacerdócio na Austrália.

IMPREVISTO …

Depois de mais 3 anos estudando teologia e um ano de colocação pastoral, finalmente recebi a feliz notícia de que o bispo havia escolhido a data para minha ordenação como diácono. Poucos dias antes do grande dia, tive um pequeno contratempo quando o porta-malas do carro caiu e esmagou meus dedos enquanto removia minha bagagem. Os outros seminaristas me limparam, mas os dedos ficaram tão inchados e doloridos que depois de 3 dias, finalmente fui para o hospital. Para minha surpresa, os médicos me disseram que eu tinha menos de 50% do volume normal de sangue porque estava sangrando internamente. Eles descobriram uma úlcera estomacal que precisava de uma operação de emergência.

Quando acordei, fiquei surpreso ao me encontrar amarrado à cama. O médico disse que eu estava tremendo tanto que eles tiveram que me amarrar para que eu pudesse receber uma transfusão de sangue. Eles me disseram que eu estava com tétano, mas depois de 40 dias de tratamento, estava bem o suficiente para voltar ao seminário para começar o estudo intensivo antes da ordenação. Depois de várias semanas, o bispo pediu-me para acompanhá-lo. Foi maravilhoso assisti-lo à missa, mas de repente desmaiei na Catedral e tive que ser levado de volta ao hospital.

Eles me colocaram na UTI porque eu havia desenvolvido uma infecção sanguínea catastrófica e não esperava que sobrevivesse. Parei de respirar e tive que ser colocado em um suporte vital. Como os médicos tinham certeza de que eu morreria, mandaram chamar minha família e meu irmão que vieram do Vietnã. Depois de receber os últimos sacramentos, o suporte de vida foi desligado, mas eu não morri. Depois de algumas horas, eles ligaram as máquinas novamente. Algumas semanas depois, eles desligaram as máquinas, mas eu ainda sobrevivi. Fiquei em coma por 74 dias e fui operado 18 vezes.

INTERROMPIDO

Quando acordei do coma, ainda sentia muitas dores. Eu não conseguia falar porque havia um tubo na minha garganta. Mesmo depois que os tubos foram removidos, eu não conseguia falar. Demorou meses para aprender lentamente e dolorosamente a falar novamente. Minha condição ainda era crítica, então os médicos me prepararam para outra cirurgia, que meu irmão já havia consentido, mas quando li que planejavam cortar minha perna, recusei. O médico me disse que eu morreria se não fosse amputado, mas eu não queria que isso me impedisse de ser ordenado padre. Eu não desistiria do meu sonho de me tornar padre, embora minha família e muitos bons amigos estivessem me dizendo que era inútil, para simplesmente voltar para o Vietnã e me casar. Foi muito desafiador, mentalmente e fisicamente, mas coloquei minha esperança e confiança em Deus.

Depois de um mês sem consumir nenhum alimento, líquido ou mesmo medicamento oralmente, eu estava desesperadamente ansioso para receber Nosso Senhor na Sagrada Comunhão. Se eu pudesse receber pelo menos uma gota do Precioso Sangue, sabia que seria curado. No dia seguinte, o Padre Peter trouxe o Precioso Sangue para mim na Sagrada Comunhão. Enquanto ele pingava algumas gotas em minha boca, visualizei-o movendo-se para dentro do meu corpo e tocando a infecção. No dia seguinte, me senti muito melhor. Os testes foram feitos e a infecção desapareceu.

Depois de mais de um ano no hospital, tivemos uma reunião com a equipe do hospital para discutir meu futuro. O bispo compareceu em nome da minha família. O médico relatou que eu nunca mais conseguiria andar e precisaria de cuidados intensivos 24 horas por dia pelo resto da minha vida. Disseram que eu não conseguiria me cuidar, tomar banho e nem mesmo me deitar ou levantar sem ajuda. Foi devastador ouvir isso e ainda mais devastador ouvir a decisão do bispo de que ele não me ordenaria diácono ou sacerdote. Depois de todos os anos de estudo e espera, meu sonho parecia ter acabado.

Foi muito difícil para mim, porém continuei rezando. Eu estava decidido a andar novamente, então trabalhei duro em todos os exercícios dolorosos que recebi, oferecendo meu sofrimento em união com Cristo por todas as pessoas que precisavam de minhas orações. A reabilitação demorou anos. Muitas vezes eu sentia vontade de desistir, mas mantive meu sonho e isso me deu coragem para continuar.

OLHOS  BRILHANDO

Apesar de todos esses desafios e obstáculos, ainda sentia Cristo me chamando para me tornar um sacerdote para servir ao Seu povo, mesmo na minha fraqueza. Então, um dia, enviei uma carta ao Arcebispo de Melbourne pedindo-lhe que me aceitasse para a ordenação. Para minha surpresa, ele providenciou para me ver imediatamente e discutir o que ele precisava que eu fizesse. Ele concordou em me ordenar, mesmo que eu tivesse que ficar deitado em uma cama ou em uma cadeira de rodas, mas disse que eu ficaria cada vez melhor e que iria caminhar. Naquela época, eu ainda estava em uma cadeira de rodas, mas continuei a fazer meus exercícios enquanto terminava meus estudos, então, quando chegou o dia da ordenação, pude juntar-me aos outros que caminhavam em procissão. A catedral estava repleta de rostos jubilosos de amigos. Muitos deles me conheceram quando precisei de seus cuidados no hospital, então eles sabiam como era surpreendente que eu tivesse vivido para ver este dia. Lágrimas de alegria encheram meus olhos e pude ver o brilho em seus olhos também. Eu não conseguia acreditar que esse dia finalmente havia chegado, 30 anos depois que saí da minha aldeia em busca do meu sonho.

Agora, trabalho com 2 outros padres em uma comunidade movimentada com 4 igrejas, várias escolas e 6 asilos. Cada dia que caminho para celebrar a missa é como um novo milagre. Acho que nunca vou me cansar disso. Depois, fortalecido pelo santo sacrifício da Missa, saio para visitar as crianças nas escolas e os idosos nos asilos. Sinto-me abençoado por levar Sua presença a eles. A longa espera para compartilhar o sacerdócio de Cristo acabou e posso compartilhar com eles os frutos do meu sofrimento em união com Ele.

Persistir em todas as minhas dificuldades me permitiu compreender e ajudar as pessoas em suas adversidades. Aprendi que pensar nas necessidades dos outros e dar um sorriso para eles desvia-me de minhas próprias aflições e transforma meu sofrimento em alegria. Quando as pessoas me procuram em busca de ajuda, posso aproveitar a força que ganhei com minhas doenças para incentivá-las a perseverar nas provações. Porque eles podem ver que eu sofri de uma deficiência, é mais fácil para eles se relacionarem comigo em tempos difíceis, para que possam receber o apoio da Igreja para manter a esperança nos momentos mais sombrios.

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Por: Padre Tao Pham

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nov 01, 2021
ENCONTRE nov 01, 2021

Seu talão de cheques reflete as realidades eternas? Se não, é hora de investir em algo duradouro 

Eu fui para a faculdade me sentindo muito abalada por problemas familiares. Isso me levou a procurar sentido nos lugares errados. Embora eu tivesse sido criada como católica, eu estava falhando miseravelmente com o Senhor e me afastando da minha fé. Até então, eu tinha parado de ir à missa dominical e minha vida girava em torno de ir a festas e coisas que me afastavam de Deus.

MOMENTO  DO  ENCONTRO

Um domingo, acordei com um profundo desejo de ir à Santa Missa. Durante o momento de consagração, quando o padre elevou a hóstia, eu rezei do fundo do meu coração “Senhor, eu não sou digna de receber-vos, mas dizei uma só palavra e minha alma será curada.” Eu sabia que poderia haver misericórdia para mim, mas não sabia se Ele me concederia. Durante a Comunhão, tive uma experiência surpreendente com o amor purificador e piedoso de Cristo no momento em que recebi Jesus no Santíssimo Sacramento. Senti como se eu estivesse sendo lavada de cima, então me senti tão quente e limpa. Uma alegria intensa me encheu e nunca mais me deixou. O Senhor me abraçou apesar de estar despedaçada. Eu quase dancei voltando ao meu assento, com uma nova alegria no meu coração. Foi assim que minha nova vida começou.

Apesar dessa incrível experiência com Cristo, eu ainda era muito influenciada pelo mundo. Eu não estava mais desperdiçando minha vida inteira indo a festas, mas buscar riqueza, prestígio e glória tornou-se meu foco. Eu precisava das minhas grandes realizações na escola para reforçar minha autoestima, mesmo que eu estivesse andando com Cristo. Depois de concluir com sucesso uma dupla especialização em Enfermagem, recebi uma boa oferta de um dos melhores hospitais infantis dos Estados Unidos. O objetivo foi alcançado, contudo meu coração começou a ansiar por algo melhor, tornar-me uma missionária.

Desde aquele momento de encontro, eu tinha ardentemente desejado compartilhar o fogo do amor de Deus que encontrei na Igreja Católica. Comecei a orar pedindo orientação e logo depois conheci um membro da “Juventude de Jesus” (Jesus Youth – JY), um movimento missionário internacional a serviço da Igreja. Fiquei profundamente comovida com o pensamento de que o Senhor tinha levado todas as experiências da minha vida até aquele ponto, e me lançou em uma compreensão mais profunda e plena de Cristo.

INSPIRAÇÕES  DIÁRIAS

Decidi ir para Bangkok, na Tailândia, com a “Juventude de Jesus” em vez de aceitar o emprego dos sonhos. O treinamento para me preparar para isso foi incrível. Toda a minha vida mudou drasticamente e isso me ajudou tremendamente quando eu estava em Missão e até hoje. Por exemplo, após o nascimento do meu filho primogênito, fui diagnosticada com a doença de Lyme, mas pude receber o tratamento de que precisava, o qual envolvia muitos medicamentos, incluindo quatro antibióticos. Lembrei-me do que aprendi no treinamento: nós não perguntamos a Deus “Por que eu?” quando recebemos bênçãos, porém quando os sofrimentos vêm, muitas vezes perguntamos “Por que eu?”

Então, quando eu estava sofrendo, em vez de perguntar a Deus “por que eu?”, aceitei minha condição e agradeci a Ele pelas bênçãos que havia me dado: meu bebê, minha família, o excelente tratamento médico… Deus me deu a graça de aceitar Sua vontade e dizer: “Seja feita a Vossa vontade.”  Há muitos exemplos que eu poderia dar sobre como meu treinamento e minha experiência de Missão me encorajam diariamente.

Até minha experiência missionária, eu era muito individualista. Eu só pensava nos meus próprios objetivos e necessidades. Mesmo que eu tivesse bons amigos íntimos, eles nunca tiveram acesso ao meu coração. Eu tinha construído paredes ao meu redor. Enquanto eu estava no programa de treinamento, essas paredes desmoronaram. Durante a Missa da Festa do Batismo de Jesus, recebi uma graça especial de conhecer verdadeiramente a Cristo e como o Batismo muda quem eu sou.

UM  PRENÚNCIO  DO  CÉU

Através do batismo nos tornamos herdeiros do Seu reino. Foi um momento de mudança de vida para mim. Muitas vezes olhei para minha família e amigos, pensando: “Como você pode me servir?” Naquele dia percebi que, como uma amada filha de Deus, eu deveria pensar: “Como posso servi-los? Como posso compartilhar o amor de Deus?” Comecei a sentir uma mudança total em mim. Tornando-me um membro da “Juventude de Jesus” experimentei uma vida em comunidade que girava completamente em torno de Cristo.

Como parte da banda REX, tive uma oportunidade maravilhosa de cantar para a glória de Deus, especialmente na Jornada Mundial da Juventude na Polônia. Quando estávamos no palco nos apresentando, foi hipnotizante olhar para milhões de jovens agitando bandeiras de uma multidão de países diferentes. Foi uma experiência incrível, como um prenúncio do Céu, ver o mundo inteiro reunido para louvar a Deus. Aquela alegria, cantando e estando juntos em Missão, foi uma experiência transformadora!

Naquele ano que eu estive em Missão em tempo integral com a “Juventude de Jesus” fez uma grande diferença para mim. Senti que Deus me escolheu de uma forma única e ganhei uma relação mais profunda e íntima com Cristo.

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Por: Katie Bass

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nov 01, 2021
ENCONTRE nov 01, 2021

Kim A-gi Agatha e seu marido não tiveram contato com o Cristianismo ou a Doutrina Católica. Eles praticavam confucionismo. Mas a irmã mais velha de Agatha, uma Católica devota, veio visitá-la. Olhando em volta para as armadilhas da fé do casal, incluindo um grande baú de arroz com tábuas de ancestrais, ela perguntou à sua irmã mais nova: “Por que você se apega a essas coisas? Elas não são nada além de superstição!”.

Sua irmã proclamou que o único verdadeiro governante do mundo é Jesus Cristo. “Acordai da vossa escuridão”, disse ela à irmã, “e aceitai a luz da verdade.”

A insistência da sua irmã despertou um grande desejo em Agatha. Sabendo que seria difícil ir contra seu marido e a tradição de sua família, ela decidiu, no entanto, aceitar Cristo e sofrer voluntariamente quaisquer dificuldades que lhe pudessem surgir.

Agatha não tinha muitas capacidades intelectuais e por muito que tentasse, ela era incapaz de memorizar as orações da manhã e da noite. Eventualmente, ela ficou conhecida como a mulher que não sabia nada além de “Jesus e Maria”. Devido à sua incapacidade de aprender doutrina e orações, Kim A-gi Agatha não foi inicialmente batizada.

Em setembro de 1836, Agatha e outras duas mulheres foram presas por causa da sua Fé Católica. Quando interrogada, Agatha permaneceu firme e bravamente ficou diante de seus torturadores dizendo: “Eu não sei nada além de Jesus e Maria. Eu não vou rejeitá-los”. Seu testemunho corajoso a levou a ser a primeira batizada na prisão durante a perseguição.

Junto com outros cristãos condenados, Agatha foi amarrada pelos braços e cabelos a uma grande cruz erguida em cima de um carro de bois. No topo de uma colina íngreme, guardas forçaram os bois a correr de cabeça para baixo. A estrada era áspera, com muitas pedras. As carroças batiam nos buracos, causando grande agonia aos corajosos prisioneiros pendurados nas cruzes. Após esta provação, ao pé da colina, os carrascos violentamente decapitaram cada um dos santos mártires.

Agatha e outros oito mártires receberam sua coroa de glória na mesma hora em que Jesus – três horas da tarde. Quase cem anos depois, Kim A-gi Agatha foi beatificada junto com os outros mártires em 5 de julho de 1925. Eles foram canonizados em sua Coreia natal em 6 de maio de 1984 pelo Papa João Paulo II.

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Por: Shalom Tidings

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nov 01, 2021
ENCONTRE nov 01, 2021

Naquele momento, senti como se a Mãe Santíssima tivesse me envolvido em seu manto.

Em 1947, nasci em uma pequena cidade na Itália, perto de Casalbordino, local das aparições de “Nossa Senhora dos Milagres”. Como meu aniversário era no dia entre a festa de “Nossa Senhora dos Milagres” e a festa de Santo Antônio, meus pais deu-me o nome de Maria Antônia.

Migramos para o Canadá quando eu tinha 7 anos. Embora meus pais não fossem frequentadores assíduos da igreja, eles certificaram-se de que seguíssemos a fé católica, mas eu não prestei muita atenção à importância e significado de Nossa Senhora até que meus pais visitaram Medjugorje em 1983. Minha mãe ficou muito comovida com a experiência, então quando ela voltou de viajem nos contou o que estava acontecendo lá. Entre os rosários, medalhas, anéis e bugigangas que ela trouxe estava um pequeno cartão-postal com uma imagem de Nossa Senhora rodeada pelos seis videntes. Cada vez que eu ia a sua casa, via essa imagem em uma pequena prateleira no canto de sua cozinha e ela me tocava. Eu podia sentir Nossa Senhora olhando em meu coração.

Em 1995, enquanto eu estava assistindo a um vídeo sobre os acontecimentos em Medjugorje, senti Nossa Senhora me perguntando: “Quando você vem? Eu sou sua mãe e estou esperando por você. ” No ano seguinte, ouvimos falar de uma peregrinação de Calgary a Medjugorje e senti-me compelida a inscrever-me. Por causa da recente guerra na Bósnia, muitas pessoas desistiram da peregrinação por medo do que poderia acontecer, mas eu estava determinada a ir.

Em Medjugorje, eu senti uma profunda confirmação de que Nossa Senhora estava realmente me chamando. Um dia, conheci o Padre Slavko Barbaric, que olhou para mim e disse: “Quando você voltar para casa, gostaria que você iniciasse um grupo de oração e as orações devem ser direcionadas para ajudar a família porque a família está em crise hoje.” Quando regressamos de viajem, iniciamos a Hora de Oração em São Boaventura. Todos os anos, temos mais e mais pessoas se juntando a nós para rezar.

Visitei Medjugorje seriamente comprometida em fazer algumas mudanças drásticas. Eu sabia que precisava de uma profunda conversão no coração, então busquei a ajuda de Nossa Senhora para entender melhor a Escritura, para crescer em minha vida de oração e para experimentar alegria e amor em meu coração enquanto rezava o Rosário. Todas essas bênçãos e muito mais foram concedidas.

Naquela época, pensei que era apenas “minha” peregrinação, porque não sabia que Nossa Senhora estava convidando-me para trazer mais pessoas para Ela. O padre Slavko insistiu que eu trouxesse meu marido, então, em 1998, fomos juntos. Senti-me chamada a trazer mais pessoas a Nossa Senhora, mas pedi- a um sinal para confirmar isso. Logo depois, duas senhoras se aproximaram de mim, pedindo minha ajuda para ir a Medjugorje. Todos os anos, desde então, tenho uma maravilhosa conversa de coração para coração com Nossa Senhora se devo ir novamente a Medjugorje. Toda vez, recebo a resposta de que há mais pessoas que precisam receber graças e bênçãos do Senhor com a ajuda de Nossa Senhora, que é cheia de graça …

Nossas vidas não têm sido perfeitas e temos momentos que testam nossa fé também. Oito anos atrás, recebemos notícias que nos chocaram. Minha filha foi diagnosticada com leucemia. Imediatamente buscamos o Senhor, mas estava com tanto pânico que foi difícil concentrarmo-nos em Deus e no que Ele pode fazer por nós. Um dia em específico, passamos por um momento muito difícil. Um coágulo desenvolveu-se no dispositivo de tratamento da nossa filha, então os remédios não puderam ser administrados e os médicos tinham que descobrir como tratá-la.

Como de costume, levamos nossas preocupações à Presença do Senhor na Capela de Adoração para obter Seu conforto. Olhei para o Senhor e perguntei-Lhe  por que isso estava acontecendo com nossa filha e “Por que nós?” Muito claramente, eu O ouvi responder “Por que não você?” Percebi que Ele passou por um sofrimento tão terrível e que estava nos acompanhando em nosso sofrimento, para que pudéssemos crescer em Seu amor. Naquele momento, senti que a Mãe Santíssima me envolveu em seu manto, abraçando-me como havia segurado seu Filho depois de Seu nascimento e depois de Sua morte.

Quando voltamos ao hospital, nossa filha estava rodeada por uma equipe de pessoas que estavam resolvendo os problemas que estavam dificultando seu tratamento. Senti-me segura de que nossas orações foram ouvidas. Nosso Senhor e Nossa Senhora estavam lá. Tudo o que precisávamos fazer era confiar. Tudo ia ficar bem. Eles sempre estariam em nossa vida, cuidando de nós. No ano passado, nossa filha celebrou seu aniversário de 25º anos de casamento. Deus tem sido tão bom para nós.

Nossa Senhora em Medjugorje nos deu 5 pedras para construir o alicerce de nossa fé:

1. Rezar todos os dias, especialmente o Rosário.

2. Leia as Escrituras todos os dias, para receber a Palavra de Deus.

3. Participar da Santa Missa o mais frequente possível, se não puder todos os dias, pelo menos aos domingos.

4. Receber a cura e o perdão do Senhor no Sacramento da Reconciliação, pelo menos uma vez por mês, sem falta.

5. Jejuar a pão e água às quartas e sextas-feiras.

Isso não é fácil, especialmente se você for iniciante. Leva muito tempo para construir esses hábitos e a resistência para segui-los, mas Nossa Senhora continua nos encorajando. O que mais surpreendeu-me foi que, quando éramos mais consistentes em rezar o Rosário, podíamos praticar as outras pedras com mais facilidade. O Rosário nos ajudou a ter confiança para colocá-los em nossa vida diária e transformá-los em uma rotina que aprendemos a amar e da qual dependemos. Ela se tornou uma presença diária em nossas vidas.

Muitas de suas mensagens nos dizem: Não posso cumprir o plano de Deus sem você. Eu preciso de você. Dê-me os seus problemas e reze pelas minhas intenções, que são as de todas as pessoas que rezam o Rosário. Então, quando rezamos o Rosário pelas intenções de Maria, sentimo-nos conectados a todos. Temos visto muitas mudanças surpreendentes nas pessoas que vêm nas peregrinações, retornam e envolvem-se em tantos ministérios vitais. Medjugorje tem sido uma escola de amor para mim. Ela é tão “cheia de graça” que quando juntamo-nos a ela em oração, tornamo-nos abertos a todas as graças e bênçãos que Nosso Senhor tem para oferecer.

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Por: Marie Paolini

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set 28, 2021
ENCONTRE set 28, 2021

Está passando por dificuldades financeiras e dívidas? Aqui está uma solução para todos os seus problemas.

Desde o ensino médio, quando li sobre as quinze promessas da Virgem Maria àqueles que rezam o Santo Rosário, fiz o possível para rezar um Rosário todos os dias. Como estudante, prometi a mim mesmo que nunca cobraria das pessoas por prestar qualquer ajuda, especialmente se envolvesse o uso de meus talentos dados por Deus. As palavras de gratidão daqueles que beneficiaram-se com minha ajuda fizeram-me sentir mais realizado do que qualquer forma material de agradecimento.

VIRADA INESPERADA

Ao empreender cursos de graduação e pós-graduação no Instituto Católico da África Ocidental (CIWA) em Estudos de Comunicação e Comunicações Organizacionais, esperava que sempre tivesse o apoio financeiro suficiente da minha família, pois tínhamos um posto de gasolina. Claro, é um negócio próspero em meu país, a Nigéria, então nunca imaginei faltar fundos. Mas no meu último ano do curso na universidade, o governo federal marcou as instalações comerciais da minha família e outros edifícios para demolição para expandir uma estrada principal, prometendo uma compensação generosa.

Como resultado da demolição pretendida, minha família teve que fechar o negócio e comprar outro local para realocar o posto de gasolina, esperando que as indenizações cobrissem o empréstimo e o custo de reconstrução. No entanto, passaram-se seis anos, nenhuma compensação foi paga. Isso afetou minha educação, porque eu não podia pagar minhas mensalidades. Felizmente, meus outros irmãos já haviam concluído a universidade.

ANALIZANDO

Deus sendo tão gentil, eu tinha algumas economias, o que me permitiu pagar minhas contas do último ano do curso universitário. Na expectativa de que a indenização seria paga em breve, matriculei-me em um mestrado de dois anos, mas isso nunca aconteceu, então o negócio da família não pode recuperar-se. No último ano de mestrado, eu tinha acumulado cerca de três mil dólares em dívidas. Enquanto eu não pagasse cada centavo, eles não permitiriam-me formar.

O estresse da minha dívida estava prejudicando-me físicamente, emocionalmente e psicologicamente. Eu sentia-me incapaz de pedir ajuda a alguém porque não suportava o trauma de ser rejeitado. Comecei a beber e a ficar até tarde com amigos para evitar os constantes lembretes de minha penúria que assediavam-me quando estava sozinho e sóbrio. Alguns de meus amigos, que ficaram surpresos com as mudanças em meu estilo de vida, perguntaram o que estava acontecendo, mas fiquei com vergonha de contar a eles.

Quando o estresse tornou-se insuportável, finalmente confiei em meu orientador de tese – o professor Oladejo Faniran, que também é o chefe do meu departamento, e padre católico. Depois de revelar meus problemas, pedi a ele que aprovasse meu pedido de adiamento, para que eu pudesse encaminhá-lo a secretaria da escola para aprovação. Ele opôs-se, pedindo-me para não desistir. Ele encorajou-me a confiar em Deus, a rezar o Rosário, a compartilhar os problemas com os outros e prometeu falar com algumas pessoas por mim. Naquela noite, em vez de embriagar-me como de costume, saí na escuridão da noite para rezar o Santo Rosário. Com lágrimas nos olhos, clamei a Deus com o coração, pedindo misericórdia e ajuda.

O ENCONTRO DETERMINANTE

Faltando apenas algumas semanas para minha formatura, eu estranhamente encontrei a coragem de revelar minha situação para qualquer pessoa que quisesse saber, incluindo amigos, colegas de classe e até mesmo meus conhecidos nas redes sociais. Até mesmo meus colegas de sala, que ouviram sobre isso de outras pessoas, vieram em meu auxílio com contribuições financeiras além da minha imaginação. Para mim, o aspecto mais milagroso de tudo isso foi que ninguém rejeitou-me. As pessoas ajudaram-me de maneiras que eu nunca esperava. Consegui levantar a soma total, e ainda sobrou.

Antes, sempre confiei na minha força de vontade para obter excelência, mas quando a pressão tornou-se insuportável, desisti e fiquei deprimido. Mas agora que estou recorrendo à oração para ajudar-me a lidar com o estresse, especialmente o Rosário quando acordo todas as manhãs, sinto uma confiança e um conforto que impulsiona-me a dar e esperar o meu melhor.

Mesmo quando as coisas não saem do jeito que eu tinha esperado e desejado, meu espírito ainda fica elevado e em paz. Não sinto-me completo se passo um dia sem rezar o Rosário, porque não posso perder as promessas de Jesus Cristo, reveladas por sua mãe, a Bem-aventurada Virgem Maria. Meu encontro diário com Ele na oração do rosário continua a contribuir significativamente para construir minha autoconfiança, cultivando minhas interações diárias e colocando-me em um caminho de vida responsável.

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Por: Innocent Umezuruike Iroaganachi

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set 22, 2021
ENCONTRE set 22, 2021

Em uma caminhada recente pela mata, minha filha ficou de mau humor assim que acabamos de escalar uma caverna espetacular. Enquanto estávamos todos maravilhados com a beleza natural, ela manteve o olhar firmemente para baixo, recusando-se a olhar para cima. Parecia ilógico negar a si mesma um único olhar para a grandeza que nos cercava, apenas para olhar para a terra monótona sob seus pés ou tapar os olhos com as mãos, para que um único vislumbre não a desviasse de seu humor.

Após refletir, lembrei dos momentos em que estou tão imersa nas ansiedades e na carga de trabalho da vida cotidiana que não consigo apreciar os tesouros que Deus colocou diante de mim – a maravilha do sorriso de uma criança; o calor do sol em uma manhã de inverno; a refeição preparada com carinho por meu marido; ou o incrível nascer e pôr do sol que Deus pinta no céu todos os dias.

Quantas vezes nos distraímos de nossas preocupações com uma sobrecarga de tempo em uma tela banal? Variedades infinitas de filmes, séries, reality shows, esportes, mídia social e jogos de computador competem por nossa atenção. No entanto, parece nunca haver tempo suficiente para oração, atividades familiares e deveres domésticos. Muitas vezes lamentamos não termos tempo suficiente para interagir com os amigos na vida real. No entanto, mesmo o nosso tempo com amigos ou família geralmente é centrado em uma tela, ou todo mundo tem uma tela em mãos.

Talvez seja hora de desligar as telas, tirar os fones de ouvido e esquecer as ansiedades e a carga de trabalho por um momento, podemos olhar para cima para abraçar a glória que o Senhor nos oferece todos os dias. Vamos dar graças a Deus e o convidar a nosso compromisso diário com o mundo real que nos rodeia.

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Por: Genevieve Swan

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set 22, 2021
ENCONTRE set 22, 2021

Eu estava orando por um milagre e então ouvi a voz gentil de Maria, minha mãe.

EM SEU CORAÇÃO

Sou filha única, amada e querida por meus pais. Meu pai era um católico devoto, mas minha mãe era membro da Igreja Protestante da Escócia. No entanto, ela era muito feliz por eu ter sido criada na fé católica, por isso frequentei uma escola católica onde tive a sorte de ser ensinada pelas Irmãs da Misericórdia e pelos Irmãos Maristas. Lembro-me de cantar para ela todos os hinos que havia aprendido, mas, como não era católica, os hinos de Nossa Senhora eram desconhecidos para ela.

Surpreendentemente, estes se tornaram seus favoritos e ela os cantava com orgulho quando comparecia às devoções de maio e às procissões marianas com meu pai e eu. Ela encorajou-me a frequentar os Filhos de Maria e foi seu amor pela Mãe de Deus que a levou a integrar-se a Igreja Católica muitos anos depois. Também tive a sorte de ter uma tia muito devota que fomentou meu amor por Maria. Adorava visitar a bela igreja de Nossa Senhora da Vitória, ao lado da minha escola, no meu caminho para casa e ficar alguns minutos diante do Altar de Nossa Senhora e senti que isso era agradável à Ela e que me amava.

Esta relação que nasceu na minha infância continuou na minha vida adulta, por isso em momentos de estresse ou dificuldade eu recorria a Maria, minha Mãe, e sempre sentia sua ternura, preocupação e ajuda amorosa. Tive um casamento muito difícil, devido ao vício do meu falecido marido ao álcool, então um dia decidi fazer uma Novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Minha paróquia naquela época era dirigida pelos Redentoristas que tinham uma devoção particular a Nossa Senhora sob esse título. Uma semana depois, meu marido parou de beber! Passamos 14 meses de sobriedade tranquila, mas infelizmente o vício voltou. No entanto, sou muito grata a Maria, porque naquela época, minha filha mais nova, Alice nasceu, uma quarta bênção.

PENTECOSTES SEM MARIA?

Em 1989, experimentei o Batismo no Espírito Santo. Minha vida espiritual foi enriquecida por fazer parte de um grupo de oração carismática e ajudei a organizar seminários “Vida no Espírito” para várias paróquias. Então, em 1993, comecei a liderar um grupo de oração e dirigimos esses seminários novamente. Sempre fui grata pelo novo relacionamento com Jesus que surgiu como resultado do meu Batismo no Espírito Santo, mas percebi que não havia nenhuma menção de Nossa Senhora porque os seminários eram baseados em um programa introduzido pelas igrejas Pentecostais. Como podemos ter uma experiência de Pentecostes sem Maria? Quando sugeri que isso era uma omissão, meu bom amigo John Vaughan Neil concordou e reescreveu seu excelente seminário, “Filhos e Filhas do Deus Vivo” com orações para trazer os participantes a um relacionamento novo e mais profundo com sua Mãe Celestial.

Em 1994, senti um forte chamado de Nossa Senhora para visitar Medjugorje e, embora a guerra ainda estivesse acontecendo na Bósnia, minha amiga Anne e eu conseguimos viajar para lá com um pequeno grupo da Irlanda. Isso levou a uma mudança radical em minha vida espiritual. Tivemos o privilégio de estar nesta aldeia sagrada para o 10º aniversário da Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria. Assim, no dia 25 de março, participamos de uma procissão subindo a Colina das Aparições (Podbrdo) liderada por um bispo tchecoslovaco que era amigo pessoal do Papa João Paulo II.

Lá, ele nos exortou a consagrarmos nós mesmos e nossas famílias ao Imaculado Coração de Maria, dizendo-nos que este era um lugar de refúgio e segurança para o mundo inteiro. Eu fiz isso, sentindo-me feliz por ter feito uma oração tão adorável. No dia seguinte, fiquei surpresa ao descobrir que repeti a mesma oração, palavra por palavra, e percebi que ela havia me sido dada por Nossa Senhora. Tenho rezado todos os dias desde então. Também rezei a Consagração de 33 dias a Maria, escrita por São Luís de Montfort, que recomendo extremamente. Confiar tudo nas mãos de Nossa Senhora e à Sua mais poderosa intercessão é experimentar o Seu cuidado maternal amoroso e encontrar a verdadeira paz.

UMA VOZ SUAVE

Eu precisaria de todo o seu apoio infalível em 2016, quando meu filho mais novo Ruairi foi diagnosticado com um tumor cerebral. Ele tinha apenas 33 anos, era pai de 2 filhos jovens, era  saudável e em boa forma. Imediatamente, invoquei Nossa Senhora, pedindo-Lhe que segurasse meu filho em seus braços, assim como Ela havia segurado Jesus, e se sentasse com Ele em Seu colo, aos pés da Cruz. Também pedi a Jesus que só visse Ruairi nos braços de sua mãe. Infelizmente, apesar do tratamento que recebeu e de todas as pessoas que oravam por ele, ficou claro em julho de 2017 que não haveria milagre. Meu filho estava morrendo. Num sábado, na missa, senti uma voz gentil dentro de mim dizendo: “Preciso de sua permissão”. Tentei ignorá-la, mas ela continuou, gentilmente, mas persistentemente: “Preciso de sua permissão”.

Eu sabia que era Nossa Senhora me pedindo para deixá-la levar Ruairi. Chorei muito, mas sabia que Deus amava meu filho e queria o melhor para ele, então dei minha permissão. Quão gentil é Nossa querida Mãe em pedir. Dias depois, meu querido filho faleceu, mas saber que ele estava com nossa Mãe Celestial foi um grande consolo para mim. Agora, 3 anos depois, até posso agradecer a Deus pelo grande privilégio que Ele concedeu – permitindo-me compartilhar as dores e sofrimentos de Maria. Ambos experimentamos a agonia de perder um filho. Ruairi escolheu São Maximiliano Kolbe como seu santo da Confirmação. Como este grande santo, ele amava Nossa Senhora e O Memorare era sua oração favorita. São Maximiliano disse: “Nunca tenha medo de amar demais a Maria, porque você nunca poderá amá-la tanto quanto Jesus”. Como é verdade! Ponha sua mão na dela e deixe-a levá-la para o céu.

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Por: Patricia Dowey

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