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abr 06, 2022 389 0 Dr Roy Schoeman
ENCONTRE

PROFESSOR DE HARVARD ENCONTRA JESUS

Dr. Roy Schoeman, nos conta como o ateísmo o arrastou para um poço de desesperança e como ele saiu dele

Nasci e fui criado judeu. Fui para o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, onde perdi minha crença em Deus e me tornei essencialmente ateu. Segui então para Universidade de Harvard para estudar Administração de Empresa e depois de obter meu diploma, fui convidado para trabalhar na Faculdade. Então, aos 29 anos, eu era professor de Marketing na Universidade de Harvard. Embora possa parecer surpreendente, foi quando meu mundo desmoronou. Desde criança, eu sabia que a vida deve ter um verdadeiro significado, que eu achava que viria ao começar um relacionamento pessoal com Deus. Eu esperava que isso acontecesse no meu Bar Mitzvah (Crisma para os Católicos) aos 13 anos. Quando não aconteceu o que eu ansiava, acabou sendo um dos dias mais tristes da minha vida. Então eu pensei que o verdadeiro significado viria do sucesso na vida com coisas terrenas, mas como professor em Harvard, eu já era mais bem sucedido em uma carreira profissional do que eu esperava, mas ainda não havia significado ou propósito em minha vida. Portanto, naquele momento, caí no desespero mais sombrio da minha vida.

CAMINHO  ESPIRITUAL

Certa manhã, bem cedo, eu estava caminhando em uma Reserva Natural à beira-mar, entre pinheiros e dunas de areia. Eu estava apenas caminhando, perdido em meus pensamentos. Há muito eu havia perdido a esperança de acreditar que Deus existia. Mas, de repente, o véu entre a Terra e o Céu desapareceu, e eu estava na presença de Deus, olhando para minha vida como se tivesse morrido. Vi que tudo o que já havia acontecido comigo havia sido a coisa mais perfeita que poderia ter sido arranjada pelas mãos de um Deus onisciente e amoroso, não apenas incluindo aquelas coisas que causaram mais sofrimento, mas especialmente elas. Vi que teria dois grandes arrependimentos depois que morresse. Em primeiro lugar, todo o tempo e energia que desperdicei me preocupando em não ser amado quando fui mantido em um oceano de amor, maior do que qualquer coisa que eu pudesse imaginar, em todos os momentos de minha existência, vindo deste Deus onisciente e amoroso. E em segundo lugar, todas as horas que eu havia perdido sem fazer nada de valor aos olhos do Céu, uma vez que cada momento contém a possibilidade de fazer algo valioso aos olhos de Deus. Toda vez que aproveitarmos essa oportunidade, seremos verdadeiramente recompensados por toda a eternidade, e toda oportunidade que deixarmos escapar e não aproveitarmos será uma oportunidade perdida por toda a eternidade.

Mas o aspecto mais surpreendente dessa experiência foi chegar ao conhecimento íntimo, profundo e certo de que o próprio Deus – o Deus que não apenas criou tudo o que existe, mas criou a própria existência – não apenas me conhecia pelo nome e se importava comigo, Ele estava cuidando de mim, a cada momento da minha existência, organizando tudo o que já aconteceu comigo da maneira mais perfeita. Ele realmente sabia e se importava como eu me sentia a cada momento. De uma forma muito real, tudo o que me fazia feliz o fazia feliz, e tudo o que me deixava triste o deixava triste.

Percebi que o significado e propósito da minha vida era adorar e servir ao meu Senhor, Deus e Mestre que estava revelando-se a mim, mas eu não sabia Seu nome ou que religião era essa. Eu não pude pensar nisso como o Deus do Antigo Testamento, ou esta religião como o Judaísmo. A imagem de Deus que emerge do Antigo Testamento é de um Deus muito mais distante, severo e soberano do que esse Deus era. Eu sabia que Ele era meu Senhor e Deus e meu mestre, e não queria nada além de adorá-Lo e servi-Lo adequadamente, mas não sabia quem Ele era ou qual religião seguir.   Então rezei: “Deixe-me saber Seu nome para que eu saiba qual religião seguir. Não me importo se você é Buda e eu tenho que me tornar um Budista; Não me importo se você é Krishna e eu tenho que me tornar um Hindu; Não me importo se você é Apolo e eu tenho que me tornar um pagão Romano. Desde que você não seja Cristo e eu tenha que me tornar Cristão!” Bem, Ele respeitou aquela oração e não me revelou Seu nome. Mas voltei para casa mais feliz do que nunca na minha vida. Tudo o que eu queria era saber o nome do meu Senhor, Deus e mestre que se revelou a mim, e qual religião seguir. Assim, todas as noites, antes de dormir, eu fazia uma pequena oração que havia inventado para saber o nome do meu Senhor, meu Deus e mestre que se revelou a mim naquela experiência.

BELEZA  ALÉM  DE  PALAVRAS

Um ano depois daquela primeira experiência, adormeci depois de ter feito aquela oração, assim como uma oração de agradecimento pelo que havia acontecido exatamente um ano antes. Eu pensei que tinha sido acordado por uma mão tocando meu ombro suavemente, e fui levado a um quarto e deixado sozinho com a jovem mais linda que eu poderia imaginar. Eu sabia, sem que me dissessem, que era a Santíssima Virgem Maria. Quando me vi em Sua presença, tudo o que eu queria fazer era cair de joelhos e, de alguma forma, honrá-la adequadamente.

Na verdade, o primeiro pensamento que me passou pela cabeça foi: “Oh meu Deus, eu gostaria de pelo menos saber a Ave-Maria!”, mas não sabia. Suas primeiras palavras foram uma oferta para responder a quaisquer perguntas que eu pudesse ter. Bem, meu primeiro pensamento foi pedir a ela que me ensinasse a Ave Maria, para que eu pudesse honrá-la adequadamente, mas era orgulhoso demais para admitir que não sabia. Então, como forma indireta de fazê-la me ensinar a Ave-Maria, perguntei-lhe qual era sua oração favorita. Sua primeira resposta foi: “Eu amo todas as orações para mim”. Mas eu fui um pouco insistente e disse: “Mas você deve amar algumas orações mais do que outras”. Ela cedeu e recitou uma oração em português. Eu não sabia nada de português, então tudo que eu podia fazer era tentar lembrar foneticamente as primeiras sílabas e escrevê-las assim que acordasse na manhã seguinte. Mais tarde, conheci uma Católica portuguesa, pedi-lhe que recitasse as orações marianas em Português para mim, e identifiquei a oração como ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós’.

Por mais linda que Maria fosse, ainda mais profundamente comovente era a beleza de sua voz. A única maneira que posso descrevê-la é dizer que foi composta daquilo que faz Música, Música. Quando ela falou, a beleza de sua voz fluiu através de mim, levando seu amor com ela, e me levou a um estado de êxtase maior do que eu jamais imaginei que pudesse existir.

A maioria das minhas perguntas simplesmente fluíam do fato de eu estar maravilhado por quem Ela era. A certa altura, gaguejei: “Como pode ser que você seja tão gloriosa, tão magnífica, tão exaltada?” Sua resposta foi apenas olhar para mim quase com pena e balançar a cabeça suavemente e dizer ‘Oh não, você não entende. Eu não sou nada. Eu sou uma criatura. Eu sou uma creatura. Ele é tudo’.

Então, novamente com o desejo de honrá-la de alguma forma apropriada, perguntei qual título ela mais gostava para si mesma. Sua resposta foi: “Sou a filha amada do Pai, Mãe do Filho e Esposa do Espírito”. Fiz-lhe várias outras perguntas de menor importância, depois das quais ela falou comigo por mais 10 ou 15 minutos. Depois disso, a audiência acabou e eu voltei a dormir. Na manhã seguinte, quando acordei, estava perdidamente apaixonado pela Santíssima Virgem Maria e sabia que não queria nada além de ser o mais pleno e completamente cristão possível. A partir dessa experiência, percebi, é claro, que o Deus que se revelou a mim um ano antes era Cristo.

EM  BUSCA

Havia um santuário de Nossa Senhora de La Salette a cerca de 45 minutos de onde eu morava. Comecei a ir lá três ou quatro vezes por semana, apenas para passear pelo terreno, sentir a presença da Santíssima Virgem Maria e conversar com ela. O santuário era propriedade da Igreja Católica e por isso, às vezes, estava sendo celebrada a Santa Missa. Sempre que estava presente  a uma Missa, sentia um desejo tremendo de receber a Eucaristia, embora não soubesse o que era. Essas duas coisas me levaram sem muito desvio para a Igreja Católica – sabendo quem era a Santíssima Virgem Maria e querendo receber a Comunhão, diariamente, se possível.

Ao entrar para a Igreja Católica, não só não deixei de ser judeu, mas, a meu ver, tornei-me mais judeu do que nunca, pois ao fazê-lo tornei-me um judeu seguidor do Messias judeu, em vez de um judeu que não tinha reconhecido o Messias judeu e permaneceu no Judaísmo “pré-Messiânico”. A meu ver, a Igreja Católica é o Judaísmo pós-Messiânico e o Judaísmo é o Catolicismo pré-Messiânico: duas fases em uma e o mesmo plano de salvação para toda a humanidade.

Sou infinitamente grato por ter tido essas experiências. Fui levado à plenitude da verdade, a um relacionamento pessoal com Deus além de qualquer coisa que eu jamais imaginei que pudesse existir, a saber as respostas para todas as perguntas sobre o homem, sobre Deus, sobre o sentido da vida, sobre o que acontece depois que você morre, e muito mais que me atormentava quando jovem. Mais importante, ganhei uma esperança bem fundamentada de uma eternidade de felicidade e amor inimagináveis ​​na presença de Deus.


ARTIGO é baseado no testemunho inspirador compartilhado pelo Dr. Roy Schoeman para o programa Shalom World “Mary My Mother”. Para assistir ao episódio acesse: shalomworld.org/episode/mary-my-mother

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