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Você deve estar familiarizado com o centurião que perfurou o lado de Jesus enquanto o Senhor estava na cruz. De acordo com algumas tradições e lendas, esse soldado era chamado de Longuinho, um nome que aparece pela primeira vez no evangelho apócrifo de Nicodemos. O soldado não é citado nos evangelhos canônicos.
De acordo com as lendas, depois de suportar ferimentos em batalhas anteriores, Longuinho foi cruelmente ridicularizado por seus colegas soldados por sua quase cegueira. No momento em que ele perfurou o lado do Senhor, sangue respingou em seus olhos. Imediatamente sua visão foi restaurada. No Evangelho de São Marcos, nós o ouvimos exclamar: “verdadeiramente, este homem era filho de Deus!”
A tradição também nos diz que Longuinho deixou o exército, recebeu instruções dos apóstolos e tornou-se um monge na Capadócia. Lá ele foi preso por sua fé, seus dentes arrancados e sua língua cortada. No entanto, Longuinho milagrosamente continuou a falar claramente e conseguiu destruir vários ídolos na presença do governador. O governador, que ficou cego pelos demônios que escaparam dos ídolos, teve sua visão milagrosamente restaurada por Longuinho.
Quando Longuinho foi decapitado, um pouco de seu sangue respingou nos olhos do governador e o governador foi instantaneamente curado. São Longuinho é um dos primeiros mártires da Igreja. Sua lança é uma das muitas relíquias associadas a Cristo e pode ser encontrada em uma das quatro colunas sobre o altar principal da Basílica de São Pedro.
Shalom Tidings
Uma entrevista exclusiva com Antonia Salzano, mãe do Beato Carlo Acutis por Graziano Marcheschi, Editor Contribuinte da Shalom Tidings Aos sete anos, ele escreveu: “Meu plano de vida é estar sempre perto de Jesus”. Aos quinze anos, ele havia se juntado ao Senhor no céu, a quem havia amado durante toda a sua curta vida. Entre esses dois extremos, está a notável história de um garoto notavelmente comum. Comum, porque ele não era um atleta de destaque, nem um belo ator de cinema, nem mesmo um estudioso brilhante que terminou a pós-graduação quando outras crianças estão lutando no ensino médio. Ele era um agradável garoto, um bom garoto. Muito inteligente, com certeza: aos nove anos ele lia livros didáticos da faculdade para aprender programação de computadores sozinho. Mas ele não ganhou prêmios, nem influenciou as pessoas no Twitter. Poucos fora de seu círculo sabiam quem era ele – filho único, morando com os pais no Norte da Itália, que ia à escola, praticava esportes, apreciava seus amigos e sabia como manusear um controle de video game. NORMAL, MAS EXTRAORDINÁRIO Desde muito jovem apaixonou-se por Deus e desde então viveu com um único foco, com uma fome de Deus que poucos alcançam. E quando ele deixou este mundo, ele deixou uma marca indelével nele. Sempre um menino em uma missão, ele não perdia tempo. Quando as pessoas não conseguiam ver o que ele via, nem mesmo sua própria mãe, ele as ajudava enxergar. Via Zoom, entrevistei sua mãe, Antonia Salzano, e pedi que ela explicasse a fome dele por Deus, que até o Papa Francisco descreveu como “fome precoce”?“Isso é um mistério para mim”, disse ela. “Mas muitos santos tiveram uma relação especial com Deus desde tenra idade, mesmo que sua família não fosse religiosa”. A mãe de Carlo fala abertamente sobre ter ido à missa apenas três vezes em sua vida antes de Carlo começar a arrastá-la para Igreja com apenas três anos e meio. Filha de um editor, ela foi influenciada por artistas, escritores e jornalistas, não por papas ou santos. Ela não tinha interesse em questões de fé e agora diz que estava destinada a se tornar uma “cabra” em vez de uma “ovelha”. Mas então veio esse menino maravilhoso que “sempre à frente — falou sua primeira palavra aos três meses, começou a falar aos cinco meses e começou a escrever aos quatro anos”. E em matéria de fé, ele estava à frente até mesmo da maioria dos adultos. Aos três anos, ele começou a fazer perguntas que sua mãe não conseguia responder – muitas perguntas sobre os Sacramentos, a Santíssima Trindade, o Pecado Original, a Ressurreição. “Isso criou uma luta em mim”, disse Antonia, “porque eu mesma era tão ignorante quanto uma criança de três anos”. Sua babá Polonesa era mais capaz de responder às perguntas de Carlo e falava com ele frequentemente sobre questões de fé. Mas a incapacidade de sua mãe de responder suas perguntas, ela disse, “diminuiu minha autoridade como mãe”. Carlo queria se envolver em devoções que ela nunca havia praticado – honrar os santos, colocar flores diante da Santíssima Virgem, passar horas na igreja diante da cruz e do tabernáculo”. Ela não sabia como lidar com a espiritualidade precoce de seu filho. O INÍCIO DE UMA JORNADA A morte inesperada de seu pai de um ataque cardíaco levou Antonia a começar a fazer suas próprias perguntas sobre a vida após a morte. Então, Padre Pio, um santo sacerdote idoso conhecido como Padre Pio de Bolonha, que ela conheceu através de um amigo, a colocou em uma jornada de fé na qual Carlo se tornaria seu principal guia. Depois de contar a ela todos os pecados de sua vida antes que ela os confessasse, Padre Pio profetizou que Carlo tinha uma missão especial que seria de grande importância para a Igreja.Eventualmente, ela começou a estudar Teologia, mas é Carlo quem ela credita com sua “conversão”, chamando-o de “seu salvador”. Por causa de Carlo, ela passou a reconhecer o milagre que ocorre em cada Santa Missa. “Através de Carlo compreendi que o pão e o vinho se tornam a presença real de Deus entre nós. Esta foi uma descoberta fantástica para mim”, disse ela. Seu amor a Deus e apreço pela Eucaristia não era algo que o jovem Carlo guardava para si. “A especialidade de Carlo era ser uma testemunha”, disse ela, “... sempre feliz, sempre sorrindo, nunca triste. 'Tristeza é olhar para si mesmo'; Carlo diria, 'felicidade é olhar para Deus'.” Carlo via Deus em seus colegas e em todos que conhecia. “Porque ele estava ciente dessa presença, ele deu testemunho dessa presença”, disse ela. Alimentado diariamente pela Eucaristia e Adoração ao Santíssimo, Carlo procurava os mendigos, levando-lhes cobertores e alimentos. Ele defendeu colegas que sofreram bullying e ajudava os que precisavam com deveres de escola . Seu único objetivo era “falar sobre Deus e ajudar os outros a se aproximarem de Deus”. APROVEITE O DIA! Talvez por sentir que sua vida seria curta, Carlo fez bom uso do tempo. “Quando Jesus veio”, comentou Antônia, “ele nos mostrou como não perder tempo. Cada segundo de sua vida foi para glorificar a Deus.” Carlo entendeu bem isso e enfatizou a importância de viver o agora. "Aprecie o momento! (Aproveite o dia!)”, ele insistiu, “porque cada minuto desperdiçado é um minuto a menos para glorificar a Deus”. É por isso que esse adolescente se limitou a apenas uma hora de videogame por semana! A atração que muitos que lêem sobre ele sentem instantaneamente é caracterizado em toda sua vida. “Desde que ele era um menino, as pessoas eram naturalmente atraídas por ele – não porque ele era uma criança loura de olhos azuis, mas por causa do que ele era interiormente”, disse sua mãe. “Ele tinha uma maneira de se conectar com as pessoas que era extraordinária.” Até na escola ele era amado. “Os padres jesuítas perceberam isso”, disse ela. Seus colegas de classe eram garotos competitivos de classe alta, focados em conquistas e sucesso. “Naturalmente, há muito ciúme entre os colegas, mas com Carlo nada disso aconteceu. Ele resolvia essas coisas como mágica; com seu sorriso e pureza de coração conquistou a todos. Ele tinha a capacidade de incendiar o coração das pessoas, de aquecer seus corações frios.” “Seu segredo era Jesus. Ele era tão cheio de Jesus – missa diária, adoração antes ou depois da missa, devoção ao Imaculado Coração de Maria – assim viveu sua vida com Jesus, para Jesus e em Jesus. UMA ANTECIPAÇÃO DO CÉU “Carlo sentiu genuinamente a presença de Deus em sua vida”, disse sua mãe, “e isso mudou completamente a maneira como as pessoas o olhavam. Eles entenderam que havia algo especial nele.” Estranhos, professores, colegas de classe, um santo padre, todos reconheceram algo único neste menino. E essa singularidade era mais evidente em seu amor pela Eucaristia. “Quanto mais recebermos a Eucaristia”, disse ele, “mais nos tornaremos como Jesus, assim na terra teremos um antegozo do céu”. Durante toda a sua vida fixou seus olhos em Deus e a Eucaristia era a sua “estrada para o Céu... a coisa mais sobrenatural que temos”, dizia ele. Do Carlo, Antonia aprendeu que a Eucaristia é o alimento espiritual que ajuda a aumentar nossa capacidade de amar a Deus e ao próximo – e crescer em santidade. Carlo costumava dizer que “quando estamos de frente para o Sol nos bronzeamos, mas quando estamos diante de Jesus na Eucaristia nos tornamos santos”. Uma das realizações mais conhecidas de Carlo é seu site que narra os milagres Eucarísticos ao longo da história. Uma exposição desenvolvida a partir do site continua a viajar pelo mundo da Europa ao Japão, dos EUA à China. Além do incrível número de visitantes na exposição, numerosos milagres foram documentados, embora nenhum tão significativo quanto os muitos que trouxe de volta aos Sacramentos e à Eucaristia. PROCESSO DE SUBTRAÇÃO Carlo é beatificado e sua canonização está assegurada, na pendência da autenticação de um segundo milagre. Mas Antonia é rápida em apontar que Carlo não será canonizado por causa de milagres, mas por causa de sua vida santa. A santidade é determinada pelo testemunho da própria vida, por quão bem eles viveram as virtudes – fé, esperança, caridade, prudência, justiça, temperança e fortaleza. “Viver heroicamente as virtudes” – que o Catecismo da Igreja Católica define como “uma disposição habitual e firme para fazer o bem” – é o que faz de alguém um santo”. E foi exatamente isso que Carlo se esforçou para fazer. Ele tendia a falar demais, então fez um esforço para falar menos. Se ele se percebesse exagerando, ele se esforçaria para comer menos. Todas as noites, ele examinava sua consciência sobre seu tratamento com amigos, professores, pais. “Ele entendeu”, disse sua mãe, “que a conversão não é um processo de adição, mas de subtração”. Uma visão profunda para alguém tão jovem. E assim Carlo trabalhou até para eliminar de sua vida todo vestígio de pecado venial. “Não eu, mas Deus”, ele dizia. “É preciso haver menos de mim para que eu possa deixar mais espaço para Deus.” Esse esforço o conscientizou de que a maior batalha é com nós mesmos. Uma de suas citações mais conhecidas pergunta: “O que importa se você vencer mil batalhas se não puder vencer suas próprias paixões corruptas?” Esse esforço “para superar os defeitos que nos tornam espiritualmente fracos”, observou Antonia, “é o coração da santidade”. Jovem como era, Carlo sabia que a santidade está “nos nossos esforços para resistir aos instintos corruptos que temos dentro de nós por causa do Pecado Original”. UM ARREPIANTE ENTENDIMENTO Claro, perder seu único filho foi uma grande cruz para Antonia. Mas, felizmente, quando ele morreu, ela já havia encontrado o caminho de volta à sua fé e aprendido que “a morte é uma passagem para a verdadeira vida”. Apesar do golpe de saber que perderia Carlo, durante seu tempo no hospital as palavras que ecoavam dentro dela eram as do Livro de Jó: “O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1:21). Após sua morte, Antonia descobriu um vídeo que Carlo havia feito de si mesmo em seu computador. Embora não soubesse nada sobre sua leucemia na época, no vídeo ele diz que quando seu peso diminuísse para setenta quilos, ele iria morrer. De alguma forma, ele sabia. No entanto, ele está sorrindo e olhando para o céu com os braços erguidos. No hospital, sua alegria e paz contradizia um arrepiante entendimento: “Lembre-se”, disse ele à mãe, “não vou deixar este hospital vivo, mas vou lhe dar muitos, muitos sinais”. E sinais ele tem dado – uma mulher que rezou para Carlo em seu funeral foi curada de câncer de mama sem qualquer quimioterapia. Uma mulher de 44 anos que nunca teve filhos rezou no funeral e um mês depois estava grávida. Muitas conversões ocorreram, mas talvez o milagre mais especial “é o da mãe”, diz Antonia. Durante anos após o nascimento de Carlo, Antonia tentou conceber outros filhos, mas sem sucesso. Após sua morte, Carlo veio até ela em um sonho dizendo que ela seria mãe novamente. Aos 44 anos, no quarto aniversário de sua morte, ela deu à luz gêmeos — Francesca e Michele. Como seu irmão, ambas assistem à missa diariamente e rezam o Rosário, e esperam um dia ajudar na missão de seu irmão. Quando seus médicos perguntaram se ele estava com dor, Carlo respondeu que “há pessoas que sofrem muito mais do que eu. Ofereço meu sofrimento para Deus, para o Papa (Bento XVI) e para a Igreja”. Carlo morreu apenas três dias após o diagnóstico. Com suas últimas palavras, Carlo confessou que “morro feliz porque não perdi nenhum minuto da minha vida em coisas que Deus não ama”. Naturalmente, Antonia sente falta do filho. “Sinto a ausência de Carlo”, disse ela, “mas de certa forma sinto Carlo muito mais presente do que antes. Eu o sinto de uma maneira especial — espiritualmente. E sinto também a sua inspiração. Vejo o fruto que seu exemplo está trazendo para os jovens. Isso é um grande consolo para mim. Através de Carlo, Deus está criando uma obra-prima e isso é muito importante, especialmente nestes tempos sombrios em que a fé das pessoas é tão fraca e Deus parece ser desnecessário em nossas vidas. Acho que Carlo está fazendo um trabalho muito bom.”
Por: Graziano Marcheschi
MaisExiste Sensibilidade Eucarística? Talvez esta história a respeito do Papa João Paulo II possa responder à pergunta. Durante uma viagem ao Estado de Maryland, o Papa João Paulo II estava programado para passar por um corredor na residência do Arcebispo. Ao longo desse corredor havia uma entrada para a Capela onde o Santíssimo Sacramento estava reservado. O organizador papal garantiu que nada indicava que a porta conduzisse à Capela, pois sabia que João Paulo II certamente entraria para fazer uma visita ao Senhor, fazendo assim desviar significativamente o cronograma. No dia da peregrinação, o Papa João Paulo passou pela porta e parou. Ele acenou o dedo para o organizador, abriu a porta da Capela, entrou e ajoelhou-se para rezar. Um dos padres que testemunhou o evento comentou maravilhado: "Ele nunca esteve neste lugar antes, nunca pôs os olhos no lugar, e não havia nada na porta que a distinguisse de alguma forma como Capela. Era apenas mais uma porta em um corredor cheio de portas". Mas ele voltou para trás, abriu aquela porta, entrou na Capela e rezou". De sua intensa relação com a Eucaristia, surgiu o incrível dom da sensibilidade Eucarística. O Santo Padre nos ensinou uma lição a respeito dos desejos de nosso coração. Quando nosso desejo é grande, nossa consciência e sensibilidade em relação àquilo que desejamos aumenta muito. Oremos para que o Bom Deus nos ajude a crescer em nosso desejo por Ele e nos inspire a reservar tempo regularmente para passarmos a sós com Ele no Santíssimo Sacramento.
Por: Shalom Tidings
MaisQuando jovem, no norte da Espanha, Francisco Xavier sonhava em fazer grandes coisas. Aos 19 anos e cheio de ambição, ele foi estudar em Paris, onde conheceu Inácio de Loyola. Um texto das Escrituras que Inácio gostava de citar teve um profundo impacto sobre Francisco: "Que aproveitará a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua própria alma?" Francisco levou essa passagem da Escritura ao coração e passou a compreender o vazio da grandeza terrena, ao mesmo tempo em que se sentia fortemente atraído pelo amor às coisas celestes. A humildade da Cruz lhe pareceu mais desejável do que todas as glórias deste mundo. Com o tempo, ele fez os votos como um dos primeiros sete membros da Companhia de Jesus, ou Jesuítas, fundada por Inácio de Loyola. Quando um dos dois jesuítas escolhidos para viajar para a Ásia como missionário adoeceu, o Padre Francisco ofereceu-se alegremente para substituí-lo. Francisco prosseguiu seu trabalho missionário com grande zelo. Durante uma de suas viagens, uma terrível tempestade aterrorizou tanto os marinheiros que eles pensaram no naufrágio iminente. Mas Francisco imediatamente tirou um crucifixo de seu peito e se inclinou sobre o lado do navio para tocar as ondas com ele. No entanto, o crucifixo escorregou de sua mão para o mar em fúria. Imediatamente, a tempestade cessou, mas Francisco ficou muito angustiado por ter perdido o único crucifixo que tinha. No dia seguinte, após desembarcar na costa de Malacca, Padre Francisco estava caminhando pela costa quando viu um caranguejo sair do mar segurando o crucifixo entre suas garras. O caranguejo caminhou diretamente até Padre Francisco e parou a seus pés. Francisco beijou a cruz e a prendeu ao peito. Ele então se abaixou para abençoar o caranguejo e, para seu espanto, notou uma cruz na parte de trás da concha do caranguejo. Esta história milagrosa foi retratada em uma faixa pendurada na Basílica de São Pedro durante a cerimônia de canonização de Francisco Xavier. Ainda hoje, todo caranguejo de Malacca ostenta a marca da cruz em sua concha, um sinal, talvez, do amor paternal de Deus por São Francisco Xavier, o maior missionário desde os tempos dos Apóstolos.
Por: Shalom Tidings
MaisNaquele dia eu estava me sentindo desesperada e solitária, mas, mal sabia eu, algo especial estava prestes a acontecer… Quando o Papa Francisco declarou o “Ano de São José” a partir de 8 de dezembro de 2020, lembrei-me do dia em que minha mãe me deu uma bela estátua deste grande santo que coloquei com profunda reverência no meu canto de oração. Ao longo dos anos, rezei inúmeras novenas a São José, mas sempre tive a sensação incômoda de que ele não estava realmente ciente de minhas orações. Com o passar do tempo, dei muito pouca atenção a ele. No ano passado, um de meus amigos que também é sacerdote me aconselhou a fazer uma oração de 30 dias a São José que fiz junto com a Consagração de 33 dias a São José (pelo padre Donald H. Calloway). No último dia da consagração, eu não fazia ideia de que algo especial estava para acontecer na minha vida. Era um Domingo. Eu estava me sentindo muito deprimida, embora não seja absolutamente da minha natureza ficar triste. Mas aquele dia foi muito diferente. Então, logo depois da Santa Missa, decidi ir à Adoração, buscando algum alívio diante do Santíssimo Sacramento, pois tinha confiança de que quem reza do fundo do coração sempre encontrará consolo lá. AMOR EXCELSO No caminho, enquanto esperava no U-Bahn (a estação subterrânea do metrô em Munique), por acaso notei uma senhora chorando incontrolavelmente. Fiquei profundamente comovida e quis consolá-la. Seus lamentos altos atraíram a atenção e todos estavam olhando para ela, o que adiou minha vontade de ir falar com ela. Depois de um tempo, ela se levantou para ir embora, mas deixou o cachecol para trás. Agora eu não tinha outra opção a não ser ir atrás dela. Quando devolvi o cachecol, eu disse a ela: “Não chore… você não está sozinha. Jesus te ama e Ele quer te ajudar. Fale com ele sobre todos os seus problemas... Ele certamente a ajudará.” Eu também lhe dei algum dinheiro. Então ela me perguntou se eu poderia abraçá-la. Eu estava um pouco relutante, mas deixei tudo de lado, dei-lhe um abraço caloroso e toquei suavemente suas bochechas. Eu me surpreendi com esse ato porque naquele dia eu estava me sentindo muito vazia e abatida espiritualmente. E realmente posso dizer que o amor não veio de mim. Foi Jesus quem estendeu a mão para ela! Finalmente, quando cheguei à igreja Herzogspitalkirche para adoração, implorei pela ajuda de Deus e por um sinal de que Ele está no controle. Ao completar minha oração de São José e a consagração, acendi uma vela em frente à estátua de São José. Então eu simplesmente perguntei a São José se ele realmente se importava comigo, refletindo sobre por que ele nunca me respondeu. O GRANDE SORRISO No caminho de volta para o trem, uma senhora me parou na rua. Ela parecia ter 50 anos e essa foi a primeira e última vez que a vi, mas o que ela me disse ainda soa em meus ouvidos. Enquanto eu olhava para ela imaginando o que ela queria de mim, ela de repente exclamou com um grande sorriso no rosto “Oh! São José te ama tanto, você não faz ideia.” Fiquei perplexa e pedi que ela repetisse o que disse. Eu queria tanto ouvir isso de novo e a sensação que tive está além das palavras. Naquele momento eu descobri que nunca estou sozinha. Lágrimas de alegria rolaram pelo meu rosto quando eu disse a ela que estava rezando e pedindo um sinal. Com um sorriso fascinante, ela respondeu: “É o ESPÍRITO SANTO, minha querida…” Então ela perguntou: “Você sabe o que São José mais ama em você?” Eu olhei de volta para ela, confusa. Tocando minhas bochechas suavemente (exatamente como eu havia feito com a senhora no metrô mais cedo), ela sussurrou: “É o seu coração suave e HUMILDE”. Então ela foi embora. Eu nunca tinha visto essa simpática senhora antes ou desde então, o que era incomum principalmente em nossas igrejas nós nos conhecemos, mas ainda me lembro vividamente como ela era doce e cheia de alegria. Naquele dia eu me senti tão desesperada que realmente precisava sentir que DEUS realmente me amava e cuidava de mim. Minhas preocupações foram postas de lado pela mensagem de São José. São José esteve comigo todos esses anos, embora muitas vezes eu o tivesse ignorado. Acredito firmemente que o incidente no metrô mais cedo naquele dia estava muito ligado ao meu próprio encontro com essa gentil senhora. Ela me deu uma palavra de conhecimento. O que quer que façamos pelos outros, fazemos para Jesus, mesmo que não tenhamos vontade de fazê-lo. Jesus fica ainda mais feliz quando saímos da nossa zona de conforto para alcançar os outros. Desde então, busco a poderosa intercessão do meu querido São José todos os dias, sem falta!
Por: Ghislaine Vodounou
MaisComo uma mulher gentil e bondosa, Mary Zhu Wu era estimada por sua fé exemplar. Ela era mãe de quatro filhos e vivia com seu marido Zhu Dianxuan, um líder da aldeia na aldeia Zhujiahe, na província de Hebei, na China, em meados do século XIX. Quando a Rebelião Boxer eclodiu e cristãos e missionários estrangeiros foram massacrados, a pequena aldeia recebeu cerca de 3.000 refugiados católicos de aldeias vizinhas. O pároco, Padre Léon Ignace Mangin, e seu colega jesuíta, Padre Paulo Denn, ofereceram Missa diária e ouviram confissões durante todo o dia naquele período conturbado. Em 17 de julho, cerca de 4.500 membros dos Boxers e do exército imperial atacaram a aldeia. Zhu Dianxuan reuniu cerca de 1000 homens para defender a aldeia e os conduziu em batalha. Eles lutaram bravamente por dois dias, mas Zhu morreu quando o canhão que tinham capturado saiu pela culatra. Todos aqueles que foram capazes, fugiram da aldeia aterrorizados. No terceiro dia, os soldados entraram na aldeia e mataram centenas de mulheres e crianças. Cerca de 1000 católicos já haviam se refugiado na igreja onde os sacerdotes lhes deram absolvição geral e se prepararam para uma missa final. Apesar de sofrer pelo marido, Mary Zhu Wu permaneceu calma e exortou aqueles reunidos a confiar em Deus e rezar à Santíssima Virgem Maria. Quando os soldados finalmente arrombaram a porta da igreja e começaram a disparar aleatoriamente, Mary Zhu-Wu levantou-se com incrível coragem: Ela se posicionou com os braços estendidos na frente do Padre Mangin para protegê-lo com seu corpo. Logo, ela foi atingida por uma bala e caiu no altar. Os Boxers então cercaram a igreja e a incendiaram para matar os sobreviventes, com os padres Mangin e Denn queimando até a morte quando o telhado da igreja desabou. Até seu último suspiro, Mary Zhu Wu continuou a fortalecer a fé dos companheiros crentes e reforçou sua coragem. Suas palavras os estimularam a superar o medo e abraçar o martírio. Por causa de sua poderosa liderança, apenas dois dos cristãos de Zhujiahe apostataram. Em 1955, o Papa Pio XII a declarou Beata, juntamente com os dois jesuítas e vários outros mártires; todos foram canonizados pelo Papa João Paulo II em 2000.
Por: Shalom Tidings
MaisOs anjos são reais? Conheça a verdade aqui ... Freqüentemente encontramos anjos como mensageiros de Deus nas Escrituras. A Igreja Católica reconhece os nomes de apenas três anjos, todos pertencentes ao Coro dos Arcanjos. Cada ano a Igreja celebra a festa destes Arcanjos: Miguel, Gabriel e Rafael no dia 29 de setembro. São Miguel Arcanjo significa, “Quem é como Deus”. Ele é o patrono de soldados, policiais e bombeiros. Tradicionalmente, Miguel é referido como o Anjo da Guarda do povo de Israel e agora é reverenciado como o Anjo da Guarda da Igreja. No livro do Apocalipse, Miguel é o anjo que liderou as forças do Céu para derrotar Lúcifer / Satanás quando ele se rebelou contra Deus. Aprendemos com as Escrituras e a Tradição que São Miguel tem quatro responsabilidades principais: combater Satanás; acompanhar os fiéis ao céu na hora da morte; ser um defensor de todos os cristãos e da Igreja; e chamar homens e mulheres da vida na Terra para seu julgamento celestial. São Gabriel Arcanjo significa, “Deus é Minha Força”. Gabriel é o Santo Mensageiro de Deus. Ele apareceu ao Profeta Daniel para explicar uma visão de Deus. Ele apareceu a Zacarias para anunciar que teria um filho, João Batista, e ele apareceu à Virgem Maria na Anunciação. A tradição católica indica que Gabriel foi o anjo que apareceu a São José em seus sonhos. Deus confiou a Gabriel a entrega da mensagem mais importante da nossa fé católica à Virgem Maria. Ele é o santo padroeiro dos mensageiros, trabalhadores de telecomunicações e dos carteiros. São Rafael Arcanjo, significa “Deus cura”. No livro de Tobit do Velho Testamento, Rafael é creditado por expulsar o espírito maligno de Sara e restaurar a visão de Tobit, o que lhe permitiu ver a luz do Céu e receber todas as coisas boas por meio de Sua intercessão. Rafael é o santo padroeiro dos viajantes, cegos, enfermos do corpo, felizes encontros, enfermeiras, médicos e trabalhadores da saúde. ANJOS AO NOSSO REDOR “Familiarize-se com os anjos e contemple-os frequentemente em espírito; pois sem serem vistos, eles estão presentes com você.” São Francisco de Sales. Você já experimentou anjos protegendo você de perigos aparentes? Às vezes, a pessoa sabe claramente que Alguém veio em seu auxílio. Muitos de nós provavelmente já percebemos que os anjos tem nos protegido e ajudado às vezes. Uma das minhas experiências de anjos me ajudando está gravada para sempre na minha memória. Quando minha mãe estava sendo tratada de câncer, tivemos que fazer uma viagem de 240 milhas até o centro de tratamento de câncer mais próximo. Certo dia, a caminho de casa, enquanto dirigiámos por uma rodovia secundária, meu carro começou a perder potência enquanto o motor começava a bater e fazer todo tipo de ruído indicando que o carro estava prestes a morrer no local. Minha mãe estava exausta e se sentindo mal, então eu sabia que poderia ser desastroso se parássemos à beira da estrada no calor do verão. Comecei a rezar desesperadamente, pedindo aos santos anjos que viessem em nosso auxílio, para manter o motor funcionando até chegarmos em casa. Depois de rodar desarticulado ao longo de cerca de uma ou duas milhas, de repente o motor começou a suavizar, ganhar potência e funcionar sem problemas durante todo o caminho de volta para casa. Agradecemos a Deus por enviar anjos para nos ajudar. No dia seguinte, levei meu carro para a oficina mecânica para fazer uma verificação. Para minha agradável surpresa, o mecânico não encontrou nenhum problema com o motor. Eu me senti grato e surpreso que nosso próprio anjo mecânico havia consertado o carro para que funcionasse ainda melhor do que antes. “O anjo do Senhor acampa em redor dos que o temem e os salva.” Salmo: 35: 7 Desde o momento em que Deus me criou, Ele me designou um anjo da guarda. “Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida.” CCC 336. Nossa vida é cercada pela proteção dos anjos e por sua intercessão. A tarefa de nosso anjo da guarda é nos levar para o céu. Nunca saberemos, deste lado do Céu, quantas vezes fomos protegidos dos perigos por anjos ou quantas vezes eles nos ajudaram a evitar cair em pecados graves. “Os anjos trabalham juntos para o benefício de todos nós.” - Santo Tomás de Aquino. Não é a toa que a Igreja Católica comemora o dia 2 de outubro como um dia de festa para lembrar os Anjos da Guarda. Muitos santos tiveram o privilégio de ver seu anjo. Santa Joana D'Arc (1412-1431) foi uma jovem chamada por São Miguel Arcanjo e outros santos para liderar e inspirar as forças Francesas em numerosas batalhas militares contra os Ingleses durante a Guerra dos Cem Anos. Deus usou essa mulher corajosa para lutar em Seu nome. O Papa Leão XIII que reinou durante a segunda metade do século 19, teve uma visão de Satanás e compôs a seguinte Oração a São Miguel que é recitada após a Missa em muitas Igrejas hoje: “São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate. Seja nosso refúgio contra a maldade e as ciladas do demônio. Que Deus sobre ele impere, e vós, Príncipe das milícias celestes, pelo poder Divino, precipitai no inferno Satanás e todos os espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém." Quando cantamos louvores a Deus, cantamos com os anjos. Em cada missa, somos levados direto para o céu. "A Missa como o céu na terra ... é uma participação misteriosa na liturgia celestial. Nós vamos para o céu quando vamos à missa, e isso é verdade em todas as missas que assistimos." Dr. Scott Hahn. Rei Celestial, Vós nos deu arcanjos para nos ajudar durante nossa peregrinação na terra. São Miguel é nosso protetor; Peço a ele que venha em meu auxílio, luta por todos os meus entes queridos, e nos proteja do perigo. São Gabriel é um mensageiro da Boa Nova; Peço a ele que me ajude a ouvir claramente Vossa voz e para me ensinar a verdade. São Rafael é o anjo da cura; Eu peço a ele para levar minha necessidade de cura e de todos que eu conheço, levante-o ao Seu trono de graça e entregue-nos de volta ao dom da recuperação. Ajude-nos, ó Senhor, a perceber mais plenamente a realidade dos arcanjos e seus desejos de nos servir. Santos anjos, rezem por nós. Amém.
Por: Connie Beckman
MaisEle não tinha muito tempo, mas Pe. John Hilton escolheu prosperar com as promessas, inspirando milhões e mudando vidas. Minha jornada pela vida não tem sido muito tranqüila, mas desde o momento em que decidi seguir a Cristo, minha vida nunca mais foi a mesma. Com a Cruz de Cristo diante de mim e o mundo atrás de mim, posso dizer com firmeza: "Não há como voltar atrás ..." Durante meus dias de escola na Universidade de Bede em Mentone, senti um forte chamado interno. Tive ótimos mentores lá, incluindo o irmão Owen, que inspirou e fomentou meu amor por Jesus. Com a tenra idade de 17 anos, entrei para os Missionários do Sagrado Coração. Após 10 anos de estudo, incluindo um período na Universidade de Canberra e um diploma de Teologia em Melbourne, fui finalmente ordenado. ENCONTRO COM O DESTINO Meu primeiro compromisso foi em Papua Nova Guiné, onde recebi uma base prática para viver entre pessoas simples com um grande sentido de viver no momento presente. Mais tarde, fui enviado a Paris para estudar liturgia. Os estudos de Doutorado em Roma foram interrompidos por dores de cabeça tensionais que me impediram de concluí-los. E logo ficou claro que meu chamado não era ensinar no seminário. No meu retorno à Austrália, envolvi-me no ministério paroquial e experimentei 16 paróquias em vários estados diferentes do país. Fui revitalizado por meu envolvimento com dois movimentos fabulosos que nutrem e revivem o casamento e a vida familiar - Equipes de Nossa Senhora e Encontro de Casal. Eu me senti contente. A vida estava indo muito bem. Mas, de repente, no dia 22 de julho de 2015, tudo mudou. Não veio totalmente do nada. Nos últimos seis meses, eu tinha visto sangue na urina em algumas ocasiões. Mas agora eu não conseguia nem urinar. No meio da noite, fui para o hospital. Após uma série de testes, recebi notícias alarmantes. Eu tinha sido diagnosticado com câncer de rins que já havia atingido o quarto estágio. Eu fiquei em estado de choque. Eu me senti isolado das pessoas normais. O médico havia me informado que mesmo com os medicamentos, eu só poderia esperar viver mais três anos e meio. Não pude deixar de pensar nos filhos pequenos da minha irmã. Eu nunca veria essas crianças charmosas crescerem. Até a crise ocorrer, eu adorava rezar nas meditações matinais, mas a partir de então virou uma luta. Depois de um tempo, descobri uma maneira mais fácil de meditar. Repousando diante da presença do Senhor, repeti um mantra inspirado por Dante, "Sua Vontade é minha paz." Essa forma simples de meditação me permitiu restaurar minha paz e confiança em Deus. Mas, à medida que prosseguia meu dia normal, achei muito mais difícil. Muitas vezes me distraía com pensamentos como ‘não ficaria aqui por muito tempo ...’ O MELHOR CONSELHO Após três meses de tratamento, foram feitos testes para verificar se a medicação estava funcionando bem. Os resultados foram positivos. Houve redução significativa na maioria das áreas, e fui aconselhado a consultar um cirurgião para remover o rim lesado. Senti aliviado porque no fundo da minha mente eu duvidava que a medicação estivesse realmente funcionando. Então, essa foi realmente uma ótima notícia. Após a operação, recuperei-me e voltei a ser pároco. Desta vez, me senti com mais energia para a evangelização. Sem saber por quanto tempo eu conseguiria fazer esse trabalho, coloquei todo meu coração em tudo o que fiz. A cada seis meses, testes eram feitos. Inicialmente, os resultados eram bons, mas depois de um tempo o remédio que estava tomando tornava-se menos eficaz. O câncer começou a crescer em meus pulmões e nas costas, causando ciática e fazendo-me mancar. Tive que fazer quimioterapia e começar um novo tratamento de imunoterapia. Foi decepcionante, mas não foi uma surpresa. Qualquer pessoa que esteja em uma jornada com câncer sabe que tudo pode mudar. Você pode estar bem em um momento e no próximo piorar. Uma boa amiga minha, que é enfermeira no departamento de oncologia há muitos anos, me deu o melhor conselho: Continue vivendo sua vida da melhor maneira possível. Tome café se você gosta de café, ou faça uma refeição com amigos. Continue fazendo as coisas normais. Eu adorava ser padre e ficava entusiasmado com as coisas maravilhosas que aconteciam em nossa paróquia. Mesmo que a jornada não fosse mais tranquila, eu ainda amava o que fazia. Sempre amava celebrar a missa e ministrar os sacramentos. É algo que achava muito precioso e sempre fui grato a Deus por este grande privilégio. ALÉM DOS HORIZONTES Eu tinha uma forte convicção de que realmente precisávamos fazer mais esforços para reverter o número cada vez menor de pessoas que vêm para a Igreja, sendo proativos. Em nossa paróquia, procuramos tornar o domingo mais envolvente. Como sempre amei o lado contemplativo da nossa Igreja, quis criar um oásis de oração e paz, trazendo um pouco do espírito monástico para a nossa paróquia. Portanto, todas as segundas-feiras à noite, tínhamos uma missa contemplativa à luz de velas com música contemplativa relaxante. Em vez de fazer um sermão, lia uma reflexão. Uma das canções que me tocava profundamente era um vencedor do GRAMMY “10.000 razões (Bless the Lord) de Matt Redman. Sempre que cantava a terceira estrofe da música, engasgava. E naquele dia quando minhas forças estão falhando. O fim se aproxima E minha hora chegou Ainda assim minha alma irá louvá-lo interminávelmente Dez mil anos E então para sempre Para sempre Achei isso tão comovente porque o que estamos tentando fazer é louvar a Deus e desenvolver nosso relacionamento com Jesus. Apesar da minha doença, foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida como padre. Isso me lembrou das palavras que Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. João 10:10
Por: O padre John Hilton Rate MSC
MaisEm uma tarde escaldante, ela caminhava na rua. Não tinha nada para as crianças do orfanato comer, então ela foi pedir. Ao chegar a uma loja de chá próxima, ela estendeu a mão implorando ao lojista para dar algo para seus pobres filhos. O homem cuspiu na palma da mão dela. Sem hesitar, ela limpou suavemente a mão com a ponta do sári e estendeu a outra mão. Ela falou em voz mais baixa ainda: “Sou grata a você pelo que me deu. Eu peço que você não cuspa nesta mão, mas dê algo para meus filhos. ” O lojista ficou surpreso com sua humildade. Ele pediu perdão a ela e o incidente marcou uma tremenda mudança nele. A partir de então, ele tornou-se um contribuinte generoso em benefício das crianças do seu orfanato. A mulher vestida com um sari branco com borda azul era Madre Teresa de Calcutá. A humildade, segundo Santa Teresa de Calcutá, é a mãe de todas as virtudes. Ela ensinou que “se você for humilde, nada o atingirá, nem a exaltação, nem a humilhação, porque você sabe quem você é. Se você for culpado, não ficará desencorajado. Se te chamarem de santo, você não se colocará em um pedestal .” Hoje em dia, a humildade é freqüentemente mal compreendida. Alguns consideram isso como autodepreciação. Mas muitos santos entenderam que humildade é a maneira de desenvolver uma boa auto-estima, por depender de Deus e não de si mesmo.Madre Teresa sofria de baixa auto-estima? Claro que não. Do contrário, como ela poderia ter ousado falar contra o aborto no National Prayer Breakfast em 1993, bem na frente do Presidente Bill Clinton, do Vice-Presidente Al Gore e de seus cônjuges? Muitas vezes confiamos em nós mesmos, e isso se torna o maior obstáculo para nos aproximarmos de Deus. Ao revestir-se da virtude da humildade, Madre Teresa aproximou-se cada vez mais de Deus e tornou-se uma personificação viva do pronunciamento de Paulo: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).
Por: Shalom Tidings
MaisRaymund Kolbe nasceu em uma família agrícola polaca pobre em 1894. Quando criança, ele tinha uma natureza tão maliciosa que ninguém teria imaginado que seria chamado de Mártir da Caridade, Santo de Auschwitz, Fundador da Milícia Imaculada, Apóstolo de Maria e Santo Padroeiro do século 20! Um dia, sua mãe ficou tão frustrada com seu comportamento que gritou com ele irritada: "Raymund, o que será de você?!" Isto o sacudiu até o âmago. Cheio de tristeza, ele foi a uma Igreja e suscitou esta pergunta em oração: "O que será de mim?". Então ele teve uma visão da Virgem Maria aparecendo-lhe com duas coroas nas mãos, uma branca e uma vermelha. Ela olhou para ele com amor e perguntou-lhe se ele gostaria de ter uma ou outra. Raymund respondeu: "Sim", ele queria as duas. A coroa branca da Pureza veio primeiro, quando ele tomou o nome de Maximiliano Kolbe e professou votos religiosos, um dos quais foi a Castidade. De volta ao seminário menor, ele dizia frequentemente aos seus colegas de classe que desejava consagrar toda a sua vida a uma grande ideia. Então fundou a "Milícia da Imaculada" em 1917 com o objetivo de levar o mundo inteiro a Deus através de Cristo sob a direção geral de Maria Imaculada. Para cumprir esta missão ele sacrificou tudo, e isso o levou à coroa vermelha do Martírio. Em 1941, Kolbe foi preso pela Gestapo e enviado para o campo de concentração de Auschwitz. Um companheiro de prisão chorou por sua esposa e filhos após ter sido arbitrariamente escolhido para ser trancado no bunker da fome quando um prisioneiro escapou. Ao ouvir isso, o Padre Kolbe se ofereceu para ficar em seu lugar. Durante aqueles dias terríveis no bunker, ele conduziu os homens à oração, e os encorajou. Durante cada inspeção, enquanto os outros estavam deitados no chão, o Padre Maximiliano ajoelhou-se ou ficou no meio, olhando alegremente para os oficiais. Após duas semanas, quase todos os prisioneiros, exceto o Padre Maximiliano, haviam morrido devido à desidratação e fome. Na véspera da festa da Assunção de Maria ao Céu, os nazistas impacientes injetaram ácido carbólico no Padre Kolbe, que levantou o braço esquerdo para tomar calmamente a injeção mortal. Em 1982, o Papa João Paulo II canonizou Maximiliano Kolbe como Mártir da Caridade e "santo padroeiro de nosso difícil século".
Por: Shalom Tidings
MaisKim A-gi Agatha e seu marido não tiveram contato com o Cristianismo ou a Doutrina Católica. Eles praticavam confucionismo. Mas a irmã mais velha de Agatha, uma Católica devota, veio visitá-la. Olhando em volta para as armadilhas da fé do casal, incluindo um grande baú de arroz com tábuas de ancestrais, ela perguntou à sua irmã mais nova: "Por que você se apega a essas coisas? Elas não são nada além de superstição!”. Sua irmã proclamou que o único verdadeiro governante do mundo é Jesus Cristo. "Acordai da vossa escuridão", disse ela à irmã, "e aceitai a luz da verdade." A insistência da sua irmã despertou um grande desejo em Agatha. Sabendo que seria difícil ir contra seu marido e a tradição de sua família, ela decidiu, no entanto, aceitar Cristo e sofrer voluntariamente quaisquer dificuldades que lhe pudessem surgir. Agatha não tinha muitas capacidades intelectuais e por muito que tentasse, ela era incapaz de memorizar as orações da manhã e da noite. Eventualmente, ela ficou conhecida como a mulher que não sabia nada além de "Jesus e Maria". Devido à sua incapacidade de aprender doutrina e orações, Kim A-gi Agatha não foi inicialmente batizada. Em setembro de 1836, Agatha e outras duas mulheres foram presas por causa da sua Fé Católica. Quando interrogada, Agatha permaneceu firme e bravamente ficou diante de seus torturadores dizendo: "Eu não sei nada além de Jesus e Maria. Eu não vou rejeitá-los”. Seu testemunho corajoso a levou a ser a primeira batizada na prisão durante a perseguição. Junto com outros cristãos condenados, Agatha foi amarrada pelos braços e cabelos a uma grande cruz erguida em cima de um carro de bois. No topo de uma colina íngreme, guardas forçaram os bois a correr de cabeça para baixo. A estrada era áspera, com muitas pedras. As carroças batiam nos buracos, causando grande agonia aos corajosos prisioneiros pendurados nas cruzes. Após esta provação, ao pé da colina, os carrascos violentamente decapitaram cada um dos santos mártires. Agatha e outros oito mártires receberam sua coroa de glória na mesma hora em que Jesus - três horas da tarde. Quase cem anos depois, Kim A-gi Agatha foi beatificada junto com os outros mártires em 5 de julho de 1925. Eles foram canonizados em sua Coreia natal em 6 de maio de 1984 pelo Papa João Paulo II.
Por: Shalom Tidings
MaisP – Ainda este ano, meu irmão vai se casar civilmente com outro homem. Sou muito próximo do meu irmão, mas sei que o casamento é entre um homem e uma mulher. Eu teria permissão para comparecer ao casamento dele? R—Esta questão está a tornar-se cada vez mais premente, à medida que muitos dos nossos familiares e amigos vivem estilos de vida que contradizem o plano revelado de Deus para a nossa realização. Tal dilema pode causar grande angústia, pois queremos amar a nossa família e apoiá-la, mesmo que discordemos das suas escolhas. Ao mesmo tempo, não podemos trair o que sabemos ser verdade, pois acreditamos que o plano de Deus conduz à felicidade autêntica. O Catecismo da Igreja Católica (parágrafo 1868) trata disso quando fala sobre maneiras pelas quais podemos cooperar na escolha pecaminosa de outra pessoa. Participamos no pecado de outra pessoa quando ‘louvamos ou aprovamos’ a ação pecaminosa. No caso de alguém fazer uma escolha de estilo de vida que vai contra a nossa fé católica, seria moralmente errado felicitarmos ou celebrarmos de alguma forma esta escolha, o que em última análise prejudica a sua relação com Deus e coloca a sua salvação em perigo. Então, qual seria o melhor curso de ação? Eu recomendaria uma conversa honesta com seu irmão. Compartilhe seu profundo amor por ele e como você deseja que esse relacionamento continue próximo. Ao mesmo tempo, compartilhe com ele como sua fé e sua consciência lhe ensinam que você não pode aprovar coisas que sabe serem erradas. Não vá ao casamento, não envie um presente ou parabenize-o, mas certifique-se de que ele saiba que você ainda está ao seu lado. Enfatize que não é por “ódio” ou “intolerância” que você não pode comparecer ao casamento, mas por uma crença firme e imutável de que Deus criou o casamento como algo sagrado entre um homem e uma mulher. Isso pode ou não causar conflitos e conflitos em sua família. Mas nunca devemos esquecer que Jesus prometeu: “Não trazer a paz, mas a espada”. Ele disse que devemos segui-Lo acima de qualquer outro relacionamento, inclusive o de família e amigos. Este é certamente um dos Seus ensinamentos difíceis, mas lembramos que a verdade e o amor nunca estão em oposição, e para amar verdadeiramente o seu irmão, você deve amá-lo de acordo com a verdade que Cristo revela. Nunca se esqueça também do poder da oração e do jejum. Ore e jejue antes da conversa com seu irmão, para que o coração dele esteja aberto à sua boa vontade, e ore e jejue depois da conversa, para que ele experimente uma conversão profunda a Cristo, o único que preenche o coração humano. Não tenha medo de escolher Cristo em vez da sua família e continue a amar a sua família – em e através de Cristo – independentemente da reação do seu irmão. Não tenha medo, mas continue a amar de verdade.
Por: PADRE JOSEPH GILL
MaisComo repórter de rádio, cobri tudo, desde visitas presidenciais a tumultos nas prisões, tentando encontrar o significado duradouro por trás dos acontecimentos noticiosos do dia. Poderia ser emocionante, mas também doloroso – servir como testemunho da história. Era um trabalho que eu adorava desde o início e achava difícil abandonar meu trabalho todos os dias e voltar à vida doméstica. Parecia que sempre havia histórias implorando para serem cobertas, e eu estava em uma busca contínua para descobrir a história que levaria ao próximo prêmio – um reconhecimento que preencheria o vazio dentro do meu coração – o buraco em forma de Deus que só o Todo-Poderoso poderia fechar e me trazer a verdadeira cura. Uma das últimas histórias que cobri como repórter secular foi um artigo aparentemente simples sobre um projeto de serviço em uma casa de repouso. Nunca seria notícia nacional, mas acabou mudando profundamente minha vida de uma forma que eu não poderia ter previsto. Um grupo de adolescentes foi recrutado para criar uma horta na casa de repouso. Os adolescentes já haviam passado por muitos problemas, e o organizador do projeto achou que o trabalho físico poderia fazer bem às suas almas. O elemento surpreendente desta história foi o entusiasmo destes jovens em criar este jardim. Eles foram muito além dos requisitos da tarefa, criando uma obra-prima floral, completa com uma cachoeira. O jardim provou ser um oásis de serenidade para os idosos da instalação. Uma residente que era pouco comunicativa ficou emocionada com a gentileza desses estranhos, e o seu canto do mundo tornou-se mais bonito. Ocorreu-me que esses adolescentes haviam superado suas lutas pessoais e cumprido a visão que Deus pretendia. A situação me fez pensar se eu estava vivendo a vida que Deus pretendia? No final das contas, deixei para trás o mundo da radiodifusão secular e comecei a trabalhar para uma organização sem fins lucrativos dedicada às necessidades de mulheres grávidas e seus filhos. Ironicamente, através de podcasts, entrevistas de rádio e televisão, ainda uso a minha voz para chamar a atenção para histórias que cantam o poder e a promessa do espírito humano. Falando por experiência própria, posso agora dizer que a vida é, de facto, mais bela quando permito que o Mestre Jardineiro, o Criador de todas as coisas, planeie os meus dias. Eu me rendi a Ele e encontrei uma paz que nunca sonhei ser possível. Convido você a se voltar para Ele e pedir-Lhe que direcione seu caminho. Depois de deixar o Senhor entrar no jardim secreto que está no fundo do seu coração, você ficará surpreso com as rosas que encontrará lá.
Por: Maria V. Gallagher
MaisSair da nossa zona de conforto nunca é uma tarefa fácil, então por que se dar ao trabalho? Em algum momento da vida, Jesus pergunta a todos nós: “Vocês estão prontos para dar um passo para o Meu Reino?” Não há elegibilidade em si; sem descrição de cargo, sem triagem de currículo… É uma simples pergunta de sim ou não. Quando recebi esse chamado, não tinha nada para oferecer a Ele. Entrei no meu ministério sem alavancagem. O tempo provou que um coração disposto e amoroso por Jesus era tudo que eu precisava. Ele cuidou do resto. Depois de dizer sim, você poderá testemunhar a mudança em si mesmo! A vida se torna mais significativa, alegre e aventureira. Isso não quer dizer que o sofrimento nunca estará presente. “Quando se aproximou a hora de Jesus deixar este mundo e retornar para Seu Pai, Ele lavou os pés de Seus discípulos. Ele disse a Pedro: ‘A menos que eu vos lave, não tendes parte comigo.’” Ele continuou: “Portanto, se eu, o vosso Senhor e Instrutor, lavei os vossos pés, vós também deveis lavar os pés uns dos outros.” (João 13:14) De certa forma, Jesus está perguntando: “Você está pronto para se molhar?” Tal como Pedro, naturalmente gostamos de permanecer secos e confortáveis, mas Ele está a chamar-nos para nos molharmos nas águas do Seu amor e graça. Mas a parte mais bonita é que Ele não está nos chamando para nós mesmos… Quando Jesus se abaixou para lavar os pés dos Seus discípulos, não só os Seus discípulos ficaram molhados, mas as Suas mãos também ficaram molhadas e sujas no processo. Ao seguirmos os passos de Cristo, enquanto intercedemos e servimos aos outros em Seu Nome, também receberemos uma parte do fardo e da dor que a outra pessoa está passando. As Escrituras nos instruem: “Levem os fardos uns dos outros e assim cumprirão a lei de Cristo”. (Gálatas 6:2) Após a transfiguração de Jesus, Pedro disse: “Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três moradas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. (Mateus 17:4) Parece que nos parecemos com Pedro em mais de um aspecto. Gostamos de armar barracas e ficar dentro dessa zona de conforto, seja na igreja, em casa ou no local de trabalho. Felizmente para nós, as Escrituras nos oferecem exemplos dignos dos quais podemos aprender. Ser ou não ser Nosso pároco, Reverendo Christopher Smith, certa vez refletiu sobre como João Batista deixou o deserto, sua zona de conforto, e veio à cidade para proclamar a vinda do Messias. Moisés fugiu do Egito e fez uma tenda para si com seu sogro, mas Deus o tirou de lá e lhe deu uma missão. Ele foi trazido de volta ao mesmo Egito do qual havia fugido, e Deus o usou poderosamente para resgatar Seu povo. Elias fugiu de Jezabel e encontrou refúgio debaixo de um arbusto (1 Reis 19:4), mas Deus o trouxe de volta para estabelecer Sua vontade para Seu povo. Abraão teve que deixar seus parentes e viajar para onde Deus o guiou, mas veja o Reino que cresceu a partir de Sua confiança em Deus! Se Moisés tivesse ficado em casa, qual teria sido o destino dos israelitas? E se Elias tivesse recuado com medo e se recusado a voltar? Veja Pedro, que deu aquele salto de fé no barco para colocar os pés sobre as ondas violentas do mar. Ele estava sozinho no meio do nada, o medo de afundar certamente estava em sua mente, mas Jesus não o deixou vacilar. Sua disposição de sair iniciou um milagre inesquecível que nenhum dos outros discípulos cheios de medo dentro do barco, que se recusaram a abandonar suas zonas de conforto, poderia desfrutar. E assim também, em nossas vidas, Deus está esperando que demos o primeiro passo de sair de nossas tendas. Quando o Espírito Santo me inspirou a evangelizar através da escrita, foi muito difícil para mim dizer sim a princípio. Sou tímido e tímido por natureza, e assim como Peter olhava para as ondas, eu olhava apenas para minhas incapacidades. Mas quando me entreguei à Sua vontade e comecei a confiar Nele, Ele começou a me usar para Sua glória. Vamos sair da nossa zona de conforto e nos molhar na unção do Espírito Santo porque foi o fogo poderoso da sarça ardente que ungiu Moisés. Lembra-se de como a sua primeira tentativa de “salvar” os israelitas (matando um egípcio!) foi rejeitada por eles? Espere pacientemente pelo chamado do alto, receba Sua unção e vá ao mundo proclamar Seu Nome!
Por: Lydia Bosco
MaisAprender a dirigir foi um grande obstáculo que se repetiu em minha vida. Este incidente mudou isso para mim! Há dez anos, Deus me conectou com meu futuro marido pela primeira vez. Eu morava no Sri Lanka na época, enquanto ele morava na Austrália. Cheio da nova energia que a paixão traz, inscrevi-me numa autoescola para me preparar para conduzir “na terra lá de baixo” quando me mudasse para lá. Nunca tendo dirigido antes, estava ansioso, mas determinado, e pela graça de Deus, obtive minha carteira de motorista na primeira tentativa. Começando pequeno Logo depois de me mudar para a Austrália, me inscrevi em uma autoescola local e comprei um carro usado para continuar a prática. O primeiro erro que cometi foi deixar meu marido tentar me ensinar. Você pode imaginar como isso aconteceu! Meus próprios medos continuavam me puxando para trás, não importa o quanto eu aprendesse. Eu ficaria bem até que um carro passasse atrás de mim e isso me deixasse nervoso, como se eu estivesse sob escrutínio e no caminho dele – um medo muito ilógico para alguém com quase trinta anos. Ter aulas com um instrutor de direção também não ajudou. Fiquei hesitante em praticar e meu carro lentamente juntou poeira enquanto tentava me convencer de que dirigir não era para mim. Para ir e voltar do trabalho, peguei dois ônibus e um trem para cada lado, mas não tive coragem de dirigir. Vendi meu carro. Relutante em desistir Esse modo de vida claramente não estava funcionando para nós, então decidi tentar mais uma vez. Agora era 2017 e me inscrevi com um novo instrutor. Parecia haver alguma melhora. No entanto, durante meu primeiro teste de direção, foi tudo frio na barriga mais uma vez. Minha instrutora ficou bastante irritada e, enquanto a examinadora saiu para avaliar minha pontuação, ela disse que eu certamente seria reprovado. Decepcionado e com o coração pesado, entrei no centro de direção para receber o veredicto. O examinador disse que eu tinha passado! Chocado e incrédulo, agradeci a Deus de todo o coração. Meu marido também ficou muito feliz e, com base em minha nova confiança, compramos novamente um carro usado, com muita esperança de que desta vez funcionaria. Tudo começou bem e então, lenta mas seguramente, tudo começou a voltar - o nervosismo, o medo, a hesitação. Pouco mais de seis meses e perdi toda a confiança novamente. Vendi meu carro. Meu marido paciente acreditava que eu não estava fazendo justiça às minhas habilidades, então ele não apenas orou por mim, mas também continuou acreditando em mim mesmo quando eu não conseguia encontrar coragem para fazê-lo. Toc Toc Os anos se passaram… Em 2020, estávamos participando de um serviço online de cura interior. O serviço de mudança estava chegando ao fim e eu não havia sentido nada específico até então. Devem ter sido as orações do meu marido que moveram o Céu, pois quando o padre estava orando pela cura de feridas internas, eu tinha uma lembrança vívida de brincar de carrinho de bate-bate em um parque temático. Eu devia ter cerca de seis anos e estava muito ansioso para experimentar isso. Escolhendo um carrinho rosa, entrei e estava dirigindo-o alegremente quando, de repente, senti o carro de trás bater no meu repetidamente. Embora isso fizesse parte do jogo, me senti atacado e agora, naquele momento presente, revivendo aquele medo e desconforto que era exatamente como me sentia enquanto dirigia! Lembro-me de estar ansioso para que meu pai me tirasse de lá o mais rápido possível.Esta era uma lembrança que não me ocorreu nem uma vez em todos aqueles anos desde oincidente. Nosso Senhor Jesus Cristo estava me curando da causa raiz do problema. Foi também uma declaração profunda para mim de que Deus, nosso Pai, me criou com a capacidade de dirigir, que é o que eu questionava constantemente. Ansiosa para voltar à estrada, percorri um longo caminho com meu marido e a libertação foi evidente. Eu havia melhorado imensamente e não estava mais incomodado com o carro logo atrás de mim. Alguém poderia pensar que este foi o choque final que eu precisava para mudar nossa vida. Por mais incorrigível que fosse, e como minha prática de direção não era persistente, ainda não estava no meu melhor. Com nosso recém-nascido ocupando grande parte da minha vida, minhas prioridades mudaram. O pequeno apartamento em que morávamos não era adequado para criar nosso filho. Uma vida suburbana estaria mais de acordo com a educação que desejamos proporcionar a ele, e poderíamos tomar essa decisão se eu pudesse dirigir por aí com facilidade. Santo Niño ao Resgate Minha sogra estava nos visitando naquela época. Devota ardente do Menino Jesus de Praga, ela me deu uma Novena ao Menino Jesus, e eu fazia a oração diariamente, implorando por um milagre. Numa primeira sexta-feira, logo após o término da Novena, procurávamos uma igreja para celebrar a Santa Missa em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus. Todas as igrejas que visitamos estavam fechadas até que finalmente chegamos a uma que não só estava aberta, mas celebrava a festa do Santo Niño* (Santo Menino). A Santa Missa especial e as celebrações foram repletas de reverência e amor pelo menino Jesus. O final da celebração foi marcado pelo coral tocando uma batida poderosa e retumbante que encheu o ambiente. Cada batida daquele tambor perfurava minha alma e eu sentia todos aqueles medos fugirem. Uma nova coragem e esperança tomaram seu lugar. Minha confiança não está mais em minhas próprias habilidades, mas no que Jesus poderia fazer dentro de mim. O amor inabalável de Deus estava correndo atrás de mim, apesar das minhas deficiências, e já era hora de eu entregar tudo a Ele. Concluindo um novo conjunto de aulas com um instrutor de direção, fizemos as malas e nos mudamos para os subúrbios. Meu pai e meu sogro me ajudaram a resolver os últimos problemas na minha direção e minha mãe orou por mim. Avanço rápido de sete anos desde a obtenção de uma licença; Agora estou dirigindo diariamente com facilidade. Percorrer um trecho de cinco pistas da rodovia a 100 quilômetros por hora é um lembrete constante para mim do poder e da misericórdia insondáveis de nosso Deus. Toda glória, honra e louvor sejam dados a Jesus por assumir o volante e mudar a vida da minha família. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” - Filipenses 4:13 * O Santo Niño de Cebú é uma imagem milagrosa do Menino Jesus venerada pela comunidade católica filipina
Por: Michelle Harold
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